Abamectin Nortox 400 WG
Nortox S.A. - Arapongas
Acaricida/Inseticida/Nematicida
Abamectina (avermectina) (400 g/kg)
Informações
Número de Registro
06020
Marca Comercial
Abamectin Nortox 400 WG
Formulação
WG - Grânulos Dispersíveis em Água
Ingrediente Ativo
Abamectina (avermectina) (400 g/kg)
Titular de Registro
Nortox S.A. - Arapongas
Classe
Acaricida/Inseticida/Nematicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 2 Produto Altamente Tóxico
Classe Ambiental
Produto Muito Perigoso ao Meio Ambiente
Registrado para
Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Algodão
Meloidogyne incognita
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Algodão
Meloidogyne javanica
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Algodão
Pratylenchus brachyurus
Nematóide-das-lesões
Batata
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Café
Leucoptera coffeella
Bicho-mineiro-do-café; Larva-minadora
Café
Oligonychus ilicis
Aranha-vermelha-do-cafeeiro; Ácaro-vermelho
Cana-de-açúcar
Helicotylenchus dihystera
Nematóide; Nematóide-espiralado
Cana-de-açúcar
Meloidogyne javanica
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Cana-de-açúcar
Pratylenchus zeae
Nematóide
Citros
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-da-leprose; Ácaro-plano
Citros
Panonychus citri
Ácaro-purpúreo
Citros
Phyllocnistis citrella
Larva-minadora-das-folhas; Minadora-das-folhas
Feijão
Lyriomyza huidobrensis
Larva-minadora; Mosca-minadora
Feijão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Mamão
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Mamão
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Milho
Helicotylenchus dihystera
Nematóide; Nematóide-espiralado
Soja
Meloidogyne incognita
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Soja
Meloidogyne javanica
Meloidoginose; Nematóide-das-galhas
Soja
Mononychellus planki
Ácaro-verde; Ácaro-verde-do-feijoeiro
Soja
Pratylenchus brachyurus
Nematóide-das-lesões
Soja
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Tomate
Liriomyza trifolii
Larva-minadora; Mosca-minadora
Tomate
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Tomate
Tuta absoluta
Traça-do-tomateiro
Uva
Polyphagotarsonemus latus
Ácaro-branco; Ácaro-tropical
Uva
Tetranychus urticae
Ácaro-rajado
Conteúdo da Bula
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax. [43] 3274 8500
86700-970 Arapongas, PR - Brasil
ABAMECTIN NORTOX 400 WG
Registrado no Ministério da Agricultura e Pecuária - MAPA sob no 06020
COMPOSIÇÃO:
(10E,14E,16E,22Z)-(1R,4S,5’S,6S,6’R,8R,12S,13S,20R,21R,24S)-6'-[(S)-sec-butyl]-21,24-
dihydroxy-5',11,13,22-tetra methyl-2-oxo-(3,7,19-trioxatetracyclo[15.6.1.14,8.020,24]pentacosa-
10,14,16,22-tetrae ne-6-spiro-2'-(5',6'-dihydro-2'H-py ran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6-dideoxy-3-O-
methyl-α-L-arabino-he xopyranosyl)-3-O- methyl-α-L-arabino-hexopyrano side (i)mixture with
(10E,14E,16E,22Z)-(1R,4S,5’S 6S,6’R,8R,12S,13S, 20R, 21R,24S)-21,24- dihydroxy-6’-isopropyl-
5',11,13,22-tetramethyl-2-oxo-3,7, 19-trioxatetracyclo [15.6.1.14,8. 020,24] pentacosa-10,14,16,22-
tetraene-6-spiro-2'-(5',6'-di hydro-2'H-py ran)-12-yl 2,6-dideoxy-4-O-(2,6-dideoxy -3-O-methyl-α-L-
arabino-hexopyranosyl)-3-O-methyl-a-L-ara bino -hexopyranoside (ii) (4:1)-
(ABAMECTINA)........................................................................................ 400,00 g/Kg (40,0% m/m)
Outros Ingredientes...................................................................................600,00 g/Kg (60,0% m/m)
GRUPO 6 INSETICIDA
CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Acaricida, inseticida e nematicida de ação de contato e de ingestão do Grupo Químico
Avermectinas
TIPO DE FORMULAÇÃO: Grânulos Dispersíveis em água - WG
TITULAR DO REGISTRO
NORTOX SA
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99 Fone:
(43)3274-8585 - Fax: (43) 3274.8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná –
ADAPAR/PR Nº 466.
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO
FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
ABAMECTIN TÉCNICO NORTOX BR
Registro MAPA Nº 10514
INNER MONGOLIA NEW VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD.
Wangaizhao Town Dalate Region Inner - Mongolia - China
FORMULADOR
NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197 - CEP: 86700-970 - ARAPONGAS – PR; CNPJ: 75.263.400/0001-99 Fone:
(43)3274-8585 - Fax: (43) 3274.8500. Registro Agência de Defesa Agropecuária do Paraná –
ADAPAR/PR Nº 466.
INNER MONGOLIA NEW VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD.
Wangaizhao Town Dalate Region Inner Mongolia - China
HEBEI YETIAN AGROCHEMICALS CO., LTD.
Industrial Zone, South of Yuanshi County, Shijiazhuang – Hebei – China.
HEBEI VEYONG BIO-CHEMICAL CO., LTD.
Nº 06, Middle Huagong Road, Circulation Chemical Industry Park, Shijiazhuang, Hebei – China.
VER 03 – 10.01.2025
No do lote ou da partida:
Data de fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de vencimento:
ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA AGRONÔMICA E
CONSERVE-OS EM SEU PODER.
É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
1
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PROTEJA-SE.
É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA CATEGORIA 2: PRODUTO ALTAMENTE TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL II – PRODUTO MUITO
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
1. INSTRUÇÕES DE USO DO PRODUTO:
ABAMECTIN NORTOX 400 WG é um acaricida, inseticida e nematicida que age por ação de
contato e ingestão em aplicação foliar nas culturas de batata, café, citros, feijão, mamão, tomate
e uva. Em aplicação no sulco de plantio sobre as sementes de algodão, milho e soja e ainda no
sulco de plantio em aplicação sobre os toletes de cana-de-açúcar visando o controle de nematóide
nestas culturas.
1.1 CULTURAS, ALVO BIOLÓGICO, DOSE, NÚMERO, ÉPOCA E INTERVALO DE APLICAÇÃO:
Aplicação Foliar:
ALVO BIOLÓGICO ABAMECTIN NORTOX 400 WG
CULTURA Nome comum/
DOSE de p.c
Nome científico
Mosca-minadora
BATATA 45,0-54,0 g/ha (*)
Liriomyza huidobrensis
ÉPOCA: Iniciar o tratamento logo após o início da presença de adultos, puncturas ou picadas e
de minas.
Nº máximo de aplicações: 3
Intervalo entre aplicações: 10 dias
Volume de calda: 800 L/ha
Ácaro-vermelho
Oligonychus ilicis
CAFÉ 27,0 - 36,0 g/ha (*)
Bicho-mineiro-do-café
Leucoptera coffeella
ÉPOCA:
Ácaro-vermelho: Aplicar quando se verificar os primeiros sinais do aparecimento da praga.
Bicho-mineiro: Iniciar a pulverização quando a intensidade de ataque for de 20% de folhas
minadas, nas regiões chuvosas a ocorrência é no período de dezembro a fevereiro.
Nº máximo de aplicações: 2
Intervalo entre aplicações: 10 dias
Volume de calda: 200 a 500 L/ha
VER 03 – 10.01.2025
Ácaro-da-leprose
1,35 g/100L de água (**)
Brevipalpus phoenicis
Ácaro-purpúreo
CITROS Panonychus citri 1,35 -1,70 g/100L de água (**)
Minadora-das-folhas
Phyllocnistis citrella
2
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ALVO BIOLÓGICO ABAMECTIN NORTOX 400 WG
CULTURA Nome comum/
DOSE de p.c
Nome científico
ÉPOCA:
Ácaro-da-Leprose: Iniciar a pulverização de controle quando for constado 5% dos frutos
examinados e quando for encontrada a presença de pelo menos um indivíduo.
Ácaro-purpúreo: Iniciar a pulverização quando em 20% das folhas examinadas for encontrado
pelo menos um ácaro.
Larva-minadora: Iniciar a aplicação em pomares novos quando o talhão apresentar 10% de ramos
com larvas vivas no primeiro e segundo estágio e no caso de pomares adultos quando 30% de
ramos apresentarem larvas no primeiro e segundo estágio.
Nº máximo de aplicações: 3
Intervalo entre aplicações: 15 dias
Volume de calda: 759 a 2.000 L/ha (1,33 a 4,80 L por planta de acordo com a idade)
Mosca-minadora
Liriomyza huidobrensis
20,0 – 27,0 g/ha (*)
FEIJÃO
Ácaro-branco
Polyphagotarsonemus latus
ÉPOCA:
Mosca-minadora: Iniciar o tratamento logo após o início da presença de adultos, puncturas ou
picadas e de minas. Reaplicar após 10 dias.
Ácaro-branco: Iniciar o tratamento logo após a emergência da cultura, quando forem observados
25% das plantas com sintomas ou com presença de 20 ácaros por folha que equivale a
aproximadamente 2 ácaros/cm2 e reaplicar após 10 dias.
Nº máximo de aplicações: 2
Intervalo entre aplicações: 10 dias
Volume de calda: 300 L/ha
Ácaro-rajado
Tetranychus urticae
MAMÃO 27,0 g/ha (**)
Ácaro-branco
Polyphagotarsonemus latus
ÉPOCA:
Ácaro-rajado: Aplicar o produto quando 15% das plantas apresentarem de 6 (seis) a 10 (dez)
ácaros e reaplicar após 10 dias.
Ácaro-branco: Aplicar o produto quando se verificar o início da infestação, pois normalmente
quando os sintomas se tornarem evidentes, os ácaros já não se encontram no local.
Nº máximo de aplicações: 2
Intervalo entre aplicações: 10 dias
Volume de calda: 300 L/ha
Ácaro-verde
VER 03 – 10.01.2025
40,0 g/ha (*)
Mononychellus planki
SOJA
Ácaro-rajado 36,0 – 40,0 g/ha (*)
Tetranychus urticae
3
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ALVO BIOLÓGICO ABAMECTIN NORTOX 400 WG
CULTURA Nome comum/
DOSE de p.c
Nome científico
ÉPOCA:
Ácaro-verde: Iniciar o tratamento logo após a emergência da cultura, quando forem observados
25% das plantas com sintomas ou com presença de 20 ácaros por folíolo que equivale a
aproximadamente 2 ácaros/cm2.
Ácaro-rajado: Aplicar o produto quando forem encontrados os primeiros sinais de ataque da praga.
Nº máximo de aplicações: 2
Intervalo entre aplicações: 10 dias
Volume de calda: 200 L/ha
Mosca-minadora
Liriomyza trifolii
Ácaro-rajado
TOMATE Tetranychus urticae 4,50 g/100 L de agua (*)
Traça-do-tomateiro
Tuta absoluta
ÉPOCA:
Mosca-minadora: Iniciar o tratamento logo após o início da presença de adultos, puncturas ou
picadas e de minas.
Ácaro-rajado: Aplicar o produto quando forem encontrados mais de 2 ácaros vivos/cm2 em 10
folhas avaliadas.
Traça: proceder a amostragem em 20 pontos do talhão, sendo cinco plantas por ponto de
amostragem. Deve-se avaliar a presença de minas na terceira folha a partir do ápice ou galerias
nos frutos das primeiras pencas. Iniciar a aplicação quando constatar 20 % de folhas minadas ou
1% dos frutos com furos.
Nº máximo de aplicações: 3
Intervalo entre aplicações: 10 dias
Volume de calda: 1000 L/ha
Ácaro-rajado
Tetranychus urticae
UVA 4,50 g/100 L de água (*)
Ácaro-branco
Polyphagotarsonemus latus
ÉPOCA:
Ácaro-rajado: Aplicar o produto quando for encontrado mais de 10% das folhas infestadas até a
metade do ciclo da cultura, que equivale a 2 ácaros vivos/cm2 em 10 folhas avaliadas.
Ácaro-branco: Iniciar a aplicação quando for encontrado mais de 10% das folhas infestadas até
a metade do ciclo da cultura e 20% após este período.
Nº máximo de aplicações: 3
Intervalo entre aplicações: 10 dias
Volume de calda: 500 a 1000 L/ha
Um kg do produto comercial (p.c) ABAMECTIN NORTOX 400 WG contém 400 g do ingrediente ativo (a.i) abamectina.
(*) Utilizar Óleo Vegetal na dose de 0,25% v/v (250 mL/100 litros de água)
VER 03 – 10.01.2025
(**) Utilizar Óleo Mineral na dose de 0,25% v/v (250 mL/100 litros de água)
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Aplicação sobre as sementes no sulco do plantio
ABAMECTIN NORTOX
ALVO BIOLÓGICO
400 WG
CULTURA
Nome comum/
DOSE de p.c
Nome científico
Nematóide-das-galhas
1500 g/ha (*)
Meloidogynes incognita
ALGODÃO Nematóide-das-galhas
Meloidogyne javanica 1250 – 1500 g/ha (*)
Nematóide-das-lesões
Pratylenchus brachyurus
Nematóide - espiralado
MILHO 1000 – 1250 g/ha (*)
Helicotylenchus dihystera
Nematóide-das-lesões-radiculares
Pratylenchus brachyurus
Nemmatoide-das-galhas 1500 g/ha (*)
SOJA
Meloidogyne incognita
Nematóide-das-galhas
Meloidogyne javanica
ÉPOCA: Aplicar o produto diretamente no sulco de plantio, distribuir sobre as sementes e cobrir
imediatamente com uma camada de terra.
Nº máximo de aplicações: 1
Volume de calda: 300 L/ha
Usar a maior dose quando houver maior intensidade de ataque.
Um kg do produto comercial (p.c) ABAMECTIN NORTOX 400 WG contém 400 g do ingrediente ativo (a.i) abamectina.
(*) Utilizar Óleo Vegetal na dose de 0,25% v/v (250 mL/100 litros de água)
Aplicação sobre os toletes no sulco do plantio
ABAMECTIN NORTOX 400
ALVO BIOLÓGICO
WG
CULTURA
Nome comum/
DOSE de p.c
Nome científico
Nematóide-das-galhas
1250 g/ha (*)
Meloidogyne javanica
CANA DE AÇÚCAR Nematóide - espiralado
1000 g/ha (*)
Helicotylenchus dihystera
Nematóide-das-lesões
500 g/ha
Pratylenchus zeae
Para Meloidogyne javanica e Helicotylenchus dihystera:
ÉPOCA: Aplicar o produto diretamente no sulco de plantio, distribuir sobre os toletes de cana-de-açúcar e
cobrir imediatamente com uma camada de terra.
Nº máximo de aplicações: 1
Volume de calda: 300 L/ha
Para Pratylenchus zeae:
VER 03 – 10.01.2025
ÉPOCA: Aplicar o produto diretamente no sulco de plantio, sobre os toletes de cana-de-açúcar e reaplicar 30
dias após na linha de brotação.
Nº máximo de aplicações: 2
Intervalo entre aplicações: 30 dias
Volume de calda: 300 L/ha
Um kg do produto comercial (p.c) ABAMECTIN NORTOX 400 WG contém 400 g do ingrediente ativo (a.i) abamectina.
(*) Utilizar Óleo Vegetal na dose de 0,25% v/v (250 mL/100 litros de água)
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1.2 MODO DE APLICAÇÃO:
ABAMECTIN NORTOX 400 WG pode ser aplicado via terrestre por tratores de barra, autopropelido
e turboatomizador ou ainda via aplicação aérea.
PERIGO: FATAL SE INALADO.
UTILIZAR MÁSCARA COM FILTRO COMBINADO NA MANIPULAÇÃO DO PRODUTO.
APLICAÇÃO TERRESTRE:
ABAMECTIN NORTOX 400 WG deve ser aplicado somente através de tratores de barra,
autopropelido e turboatomizador. É indispensável o uso de tecnologia que proporcione pelo menos
50% de redução de deriva, visando a produção de gotas grossas a extremamente grossas (acima
de 350 micra de diâmetro médio volumétrico – DMV).
Deve-se realizar inspeções nos equipamentos de aplicação para calibrar e manter (bicos, barra,
medidores de pressão) em perfeito estado visando uma aplicação correta e segura para total
eficiência do produto sobre o alvo.
As maiores doses devem ser utilizadas em altas pressões da praga e/ou em estádios vegetativos
avançados da cultura, bem como os volumes de calda recomendados.
O equipamento de aplicação deverá apresentar uma cobertura uniforme na parte tratada. Consulte
sempre um Engenheiro Agrônomo para flexibilizar caso necessário a aplicação mediante uso de
tecnologia adequada.
Informações sobre o uso de adjuvante:
Indicado o uso de adjuvante a base de Óleo Vegetal e Mineral.
Recomendado para as culturas de acordo com o quadro de instruções de uso do produto.
Função: proporciona uma melhor e mais adequada distribuição das formulações sobre as
superfícies foliares, aumenta a absorção e translocação dos compostos aplicados; aumenta a
penetração dos compostos através da cutícula foliar, devido à destruição das camadas de cera
presentes nas folhas.
Concentração do adjuvante na calda: 0,25% v/v ou seja 0,25 L de adjuvante para cada 100 L de
calda.
APLICAÇÃO AÉREA:
A recomendação aérea é destinada para as aplicações foliares nas culturas de batata, café, citros,
feijão, mamão, soja, tomate e uva.
Utilizar aeronave agrícola registrada pelo MAPA e homologada para operações aero agrícolas pela
ANAC. A altura de voo não deve ultrapassar 4,0 m, para evitar problemas com deriva, a altura ideal
é de 2 a 3 m acima do alvo, desde que garanta a segurança do voo.
O volume de calda recomendado é de 20 a 40 L/ha.
CONDIÇÕES CLIMÁTICAS PARA APLICAÇÃO TERRESTRE E AÉREA:
- Umidade relativa do ar: mínimo 60%; máximo 95%.
- Velocidade do vento: mínimo de 2 km/hora e máximo de 10 km/hora.
- Temperatura: entre 20 a 27ºC ideal.
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS DE APLICAÇÃO:
Evitar as condições de inversão térmica.
Deve-se evitar aplicação com excesso de velocidade, excesso de pressão, excesso de altura das
barras ou aeronave.
VER 03 – 10.01.2025
Ajustar o tamanho de gotas às condições ambientais, alterando o ângulo relativo dos bicos
hidráulicos ou o ângulo das pás do “micronair”.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos ao equipamento de
pulverização (independente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos fatores mais
importantes para evitar a deriva) e ao clima (velocidade do vento, umidade e temperatura), para
tanto o tamanho de gotas a ser utilizado deve ser o maior possível, sem prejudicar a boa cobertura
da cultura e eficiência.
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1.3 INTERVALO DE SEGURANÇA:
CULTURAS DIAS
Batata, Café Feijão, Mamão e Soja (Foliar) 14
Citros (Foliar) 7
Tomate (Foliar) 3
Uva (Foliar) 28
Algodão, Cana-de-açúcar, Milho e Soja. (1)
(1) Intervalo de segurança não determinado devido à modalidade de emprego.
1.4 INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:
Aplicação foliar: Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da
calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes desse período, utilize
os equipamentos de proteção individual (EPIs) recomendados para o uso durante a aplicação.
Aplicação no sulco do plantio: Não há necessidade de observância de intervalo de reentrada, desde
que as pessoas estejam calçadas ao entrarem na área tratada.
1.5. LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Abamectin Nortox 400 WG não é fitotóxico para as culturas quando utilizado nas doses
recomendadas.
- ATENÇÃO: durante 10 dias antes e 10 dias após a aplicação de Abamectin Nortox 400 WG, não
devem ser usados produtos que contenham Captan, Folpet ou Enxofre.
- PERIGO: FATAL SE INALADO. UTILIZAR MÁSCARA COM FILTRO COMBINADO NA
MANIPULAÇÃO DO PRODUTO.
1.6. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM
UTILIZADOS:
Vide itens Precauções Gerais, Precauções durante o Manuseio ou na Preparação da Calda,
Precauções Durante a Aplicação e Precauções Após a Aplicação.
1.7. INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.
1.8. DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU
TECNOLOGIA EQUIVALENTE:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.
1.9. INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS
VAZIAS:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
IBAMA/MMA.
1.10. Informações sobre os Procedimentos para a Devolução e Destinação de Produtos
Impróprios ou em Desuso:
De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente –
VER 03 – 10.01.2025
IBAMA/MMA.
1.11. INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA À INSETICIDAS:
A resistência de pragas a agrotóxicos ou qualquer outro agente de controle pode tornar-se um
problema econômico, ou seja, fracassos no controle da praga podem ser observados devido à
resistência.
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O inseticida ABAMECTIN NORTOX 400 WG pertence ao grupo 6 (moduladores alostéricos de
canais de cloro mediados pelo glutamato) e o uso repetido deste inseticida ou de outro produto do
mesmo grupo pode aumentar o risco de desenvolvimento de populações resistentes em algumas
culturas.
Para manter a eficácia e longevidade do ABAMECTIN NORTOX 400 WG como uma ferramenta útil
de manejo de pragas agrícolas, é necessário seguir as estratégias de MIP que podem prevenir,
retardar ou reverter a evolução da resistência.
- Rotacionar as aplicações com produtos efetivos para a praga alvo com mecanismos de ação
distintos do Grupo 6.
- Aplicações sucessivas de ABAMECTIN NORTOX 400 WG podem ser feitas desde que o período
residual total do “intervalo de aplicações” não exceda o período de uma geração da praga-alvo.
- Respeitar o intervalo de aplicação para a reutilização do ABAMECTIN NORTOX 400 WG ou outros
produtos do Grupo 6 quando for necessário;
- Sempre que possível, realizar as aplicações direcionadas às fases mais suscetíveis das pragas a
serem controladas;
- Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação
de culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e
apropriado;
- Utilizar as recomendações e modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
- Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
regionais para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados
para o IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária
(www.agricultura.gov.br).
11.12 INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS:
Recomenda-se, de maneira geral o Manejo Integrado de Pragas (MIP), envolvendo todos os
princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle como:
- Utilizar sementes sadias;
- Utilizar de variedade e/ou cultivares resistência;
- Realizar rotação de culturas;
- Realizar manejo adequado de adubação e irrigação de modo que visem o melhor equilíbrio do
sistema;
- Semeadura/transplante em época adequada para a cada região.
2. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
“ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA”
PRODUTO PERIGOSO
USE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL COMO INDICADO
2.1 PRECAUÇÕES GERAIS
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI)
VER 03 – 10.01.2025
recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas
com a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida
útil fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
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- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas
e de áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional
habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
primeiros socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado,
longe do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem: macacão com tratamento hidrorrepelente, botas de borracha, avental, máscara, óculos,
touca árabe e luvas de nitrila.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação
à forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
2.2 PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO OU PREPARAÇÃO DA CALDA
- Utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro químico contra
vapores orgânicos e filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral;
touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar a dispersão de poeira.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
2.3 PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que
estiver sendo aplicado do produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia, respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto.
- Utilize equipamento de proteção individual (EPI): macacão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro químico contra vapores orgânicos e
filtro mecânico classe P2 ou P3); óculos de segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas de
nitrila.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
2.4 PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA. ÁREA TRATADA” e manter os
avisos até o final do período de reentrada.
- Evite o máximo possível o contato com a área tratada. Caso necessite entrar na área tratada com
VER 03 – 10.01.2025
o produto antes do término do intervalo de reentrada, utilize os Equipamentos de Proteção
Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas
logo após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança
(intervalo de tempo entre a última aplicação e a colheita).
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- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda
vestidas para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas
da família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Para ambientes onde haja relação de trabalho, é vedado aos trabalhadores levarem EPI para
casa.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão com
tratamento hidrorepelente com mangas compridas, luvas de nitrila, botas de borracha e avental.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, avental, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente
protegida.
- Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pelo
manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da adoção de medidas
coletivas de segurança.
FATAL SE INALADO
TÓXICO SE INGERIDO
PODE SER NOCIVO EM CONTATO COM A PELE
PODE PROVOCAR DANOS AO SISTEMA NERVOSO
PERIGO
CENTRAL POR EXPOSIÇÃO REPETIDA OU
PROLONGADA
PODE SER NOCIVO AS CRIANÇAS ALIMENTADAS COM
LEITE MATERNO
SUSPEITA-SE QUE PREJUDIQUE O FETO
(MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS)
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.
Inalação: Se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.
Ingestão: Se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica.
Caso o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.
Pele: Em caso de contato, tire toda roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis, etc.)
contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15 minutos.
Olhos: Em caso de contato, lave com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite
que a água de lavagem entre no outro olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.
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A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação usando luvas e avental
impermeáveis, por exemplo.
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2.5 INTOXICAÇÕES POR ABAMECTIN NORTOX 400 WG
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Grupo químico Abamectina: Avermectina
Classe
Categoria 2: Produto Altamente Tóxico
toxicológica
Vias de exposição Inalatória, Oral, Dérmica e Ocular.
Abamectina: é uma mistura das avermectinas B1a (≥ 80%) e B1b (≤
20%). Quando doses únicas de avermectina B1a a 0,5 mg/kg p.c. e 5
mg/kg p.c. foram administradas a ratos por via oral, sua absorção foi
rápida e quase completa pelo trato gastrointestinal (86%). A distribuição
ocorreu nos principais tecidos e órgãos, sendo as maiores
concentrações de resíduos localizadas na gordura. As principais reações
envolvidas na biotransformação da avermectina B1a são desmetilação,
Toxicocinética
hidroxilação, clivagem do anel oleandrosil e reações de oxidação. A
substância é rapidamente eliminada, quase que exclusivamente pelas
fezes por excreção não biliar, ou seja, a recirculação enterohepática não
desempenha papel importante no processo de excreção. O perfil
toxicológico da avermectina B1b foi investigado em estudo comparativo
de distribuição e mostrou-se essencialmente o mesmo que o da
avermectina B1a.
Abamectina: atua como agonista do ácido gama-aminobutírico (GABA)
e glutamato. Ela mimetiza a ação do GABA, competindo pelos mesmos
receptores no neurônio pós-sináptico das células musculares e nervosas
de invertebrados. A ligação ao receptor resulta em aumento da
permeabilidade da célula aos íons cloreto, o que essencialmente
bloqueia a passagem dos impulsos nervosos, levando à paralisia e
Toxicodinâmica
morte. Em mamíferos, esse modo de ação é pouco relevante, uma vez
que os canais iônicos mediados por GABA são presentes apenas no
cérebro e, devido ao alto peso molecular da abamectina, esta dificilmente
atravessa a barreira hematoencefálica. Adicionalmente, os canais de
cloreto controlados por glutamato não estão presentes nos nervos e nas
células musculares dos mamíferos.
Abamectina: as exposições inalatória e dérmica são consideradas as
mais relevantes. Nas intoxicações leves a moderadas podem ocorrer
náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, tontura, sonolência, leve
taquicardia e prurido, rash cutâneo e urticária. Em casos graves os
efeitos sistêmicos incluem acidose metabólica, hipotensão, pneumonia
aspirativa, insuficiência respiratória, convulsões e coma.
As informações detalhadas abaixo foram obtidas de estudos agudos com
animais de experimentação tratados com a formulação à base de
abamectina.
Sintomas e sinais Exposição oral: em animais tratados com dose de 300 mg/kg pc, foram
clínicos observados prostração leve a severa, tremores leves a severos e
dispneia severa, devido a gravidade dos sinais clínicos observados, os 3
animais tratados morreram. Na dose de 50 mg/kg pc, foram observados
VER 03 – 10.01.2025
tremores leves a severos, prostração leve a severa e ataxia moderada.
Ao final do teste, todos os animais sobreviventes apresentaram ganho
de peso corpóreo. Ao final do período de teste, os animais sobreviventes
foram eutanasiados com dióxido de carbono e submetidos a necropsia.
Na dose de 50 mg/kg pc, foi observada congestão no fígado e palidez no
baço de um animal. Não foram observadas alterações macroscópicas
nos outros animais.
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Exposição dérmica: em animais tratados com dose de 2000 mg/Kg p.c.
não foram observados sinais clínicos de toxicidade nas primeiras 24
horas de teste. No dia 2, um animal foi encontrado morto. Foi observado
ausência de grooming e alteração comportamental (instinto de morder
aumentado) nas fêmeas entre os dias 2 e 4 do período de observação.
Ao final do teste, todos os animais sobreviventes apresentaram ganho
de peso corpóreo dentro da variabilidade fisiológica. Ao final do período
de teste (14 dias), todos os animais sobreviventes foram eutanasiados
com dióxido de carbono e submetidos à necropsia onde foram
observados focos e pontos hemorrágicos nos pulmões de dois animais.
Exposição inalatória: Os animais expostos ao produto via câmara
“nose only” na concentração média de aerossol de 0,676 mg/L, foram
observados tremores leves em 2 animais no período de 240 minutos.
Durante as quatro primeiras horas de observação após a exposição, os
animais apresentaram sintomas como prostração, tremores, espasmos
e dispneia, devido a severidade dos sinais clínicos, os animais morreram
durante as três primeiras horas de observação após a exposição.
Durante a exposição da concentração média de aerossol de 0,607 mg/L,
nas quatro primeiras horas de observação os animais apresentaram
sintomas como prostração, tremores e dispneia, devido a severidade dos
sinais clínicos, os animais morreram durante as três primeiras horas de
observação após a exposição. Os animais expostos à concentração
média de aerossol de 0,265 mg/L não apresentaram nenhuma alteração
durante a exposição. Após a exposição, durante as quatro primeiras
horas de observação os animais apresentaram sintomas como
prostração, tremores e dispneia. Durante os 14 dias subsequentes de
observação, um animal apresentou prostração moderada e quatro
animais foram encontrados mortos no 10º dia de observação. Ao final do
teste, cinco dos seis animais sobreviventes apresentaram ganho de peso
corpóreo. Todos os animais foram eutanasiados com dióxido de carbono
e submetidos à necropsia imediatamente após a morte ou eutanásia,
onde foram observadas alterações macroscópicas (congestão) no fígado
dos animais expostos às três concentrações e nos pulmões (focos
hemorrágicos) na concentração de 0,265 mg/L.
Exposição ocular: três animais foram expostos a substância teste,
sendo que o animal 1 apresentou hiperemia grau 1 nas avaliações de 1
h, 72 horas e 7 dias e grau 2 nas avaliações de 24h e 48 horas, com
reversão em 14 dias; quemose grau 2 na avaliação de 1 hora e grau 1
nas avaliações de 24h, 48h e 72 horas, com reversão em 7 dias. O
animal 2 apresentou hiperemia e quemose grau 1 na avaliação de 1 hora,
com reversão em 24 horas. O animal 3 apresentou hiperemia grau 1 nas
avaliações de 1 h, 24h e 48 horas, com reversão em 72 horas; quemose
grau 1 na avaliação de 1 hora, com reversão 24 horas. Não houve
opacidade de córnea e todos os sinais de irritação reverteram em 14
dias. Ao término do teste, todos os animais apresentaram ganho de peso
corpóreo dentro da variabilidade fisiológica.
Efeitos crônicos: Não é carcinogênico para humanos. Estudos de
mutações genéticas e cromossômicas não demonstraram efeito
genotóxico relacionado ao produto.
VER 03 – 10.01.2025
O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e de quadro
clínico compatível. Em se apresentando sinais e sintomas indicativos de
Diagnóstico
intoxicação, trate o paciente imediatamente, não condicionando o início
do tratamento à confirmação laboratorial.
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ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de
suporte de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções
vitais.
Estabilização do paciente: monitore sinais vitais (pressão sanguínea,
frequência cardíaca, frequência respiratória e temperatura corporal).
Estabeleça via endovenosa. Atenção especial para parada
cardiorrespiratória repentina, convulsões, hipotensão e arritmias
cardíacas. Usar vasopressores na hipotensão severa (evitar adrenalina
pelo risco de fibrilação). Avalie o estado de consciência do paciente.
Proteção das vias aéreas: garanta uma via aérea patente. Sucção de
secreções orais pode ser necessário. Intubação e ventilação podem ser
necessárias, especialmente se o paciente tiver depressão respiratória ou
comprometimento neurológico. Administre oxigênio conforme necessário
para manter adequada perfusão tecidual. Se a intoxicação for severa,
pode ser necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação: visa limitar a absorção e os efeitos
locais.
Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação cuidadosa
da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos, com água
abundante e sabão.
Exposição oral:
- O tratamento é sintomático e de suporte. Não há antídoto específico.
- Em caso de ingestão do produto, a indução do vômito não é
recomendada.
- Lavagem gástrica: na maioria dos casos não é necessária. Somente
considerar a lavagem gástrica após ingestão da substância em uma
quantidade potencialmente perigosa à vida, se puder ser realizada logo
após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora). Atentar para o nível de
Tratamento
consciência e proteger vias aéreas do risco de aspiração com a
disposição correta do tubo orogástrico (paciente em decúbito lateral
esquerdo) ou por intubação endotraqueal em cuff.
- Carvão ativado: Liga-se a maioria dos agentes tóxicos e pode diminuir
a absorção sistêmica, se administrado após a ingestão (1h). Avaliar a
necessidade de administração de carvão ativado. Se necessário,
administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g;
crianças 25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Contraindicação: a indução do vômito é contraindicada em razão do
risco de aspiração e de pneumonite química. Não realizar lavagem
gástrica em caso de perda dos reflexos protetores das vias respiratórias,
nível diminuído de consciência; pacientes com risco de hemorragia ou
perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidades pouco tóxicas.
Exposição ocular: lave os olhos expostos abundantemente com água
ou solução salina a 0,9% à temperatura ambiente por cerca de 20 a 30
minutos. Assegure que não fiquem partículas na conjuntiva. Evitar que a
água da lavagem contamine o outro olho. Pode-se utilizar colírio
anestésico no início da descontaminação ocular. Realizar avaliação
oftalmológica de urgência. Se irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou
fotofobia persistirem, o paciente deve ser encaminhado para tratamento
VER 03 – 10.01.2025
específico.
Exposição Dérmica: remova as roupas contaminadas e lave a área
exposta, não negligenciando unhas e dobras cutâneas, com água
abundante e sabão por cerca de 20 a 30 minutos para remover resíduos
de agrotóxicos na pele e cabelo. Podem ocorrer queimaduras químicas
com a exposição ao sol. Tratamento dos sintomas deve ser de acordo
com as manifestações clínicas.
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Exposição Inalatória: remova o paciente para um local arejado e
forneça adequadas ventilação e oxigenação. Muitos agrotóxicos
possuem solventes derivados de petróleo, e outras substancias como
surfactantes, agravando a irritação de mucosas e os efeitos da
intoxicação, podendo causar pneumonite, pneumonia química, edema
pulmonar, bronquite, alergias, asma ou dificuldades respiratórias.
Administre oxigênio, corticoides, broncodiladores, antagonistas H1 (anti-
histamínicos), antibioticoterapia, e auxilie na ventilação, conforme
necessário.
Medidas sintomáticas e de manutenção: realizar exames físico
completo e neurológico. Monitorar oxigenação (oximetria ou gasometria),
gases arteriais, eletrólitos, mioglobinúria, função renal e hepática.
Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos e acidose. Realizar exames de
imagine, ECG, endoscopias conforme necessidade. Manter internação
por no mínimo 24 horas após o desaparecimento dos sintomas.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa
que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção
das medidas de descontaminação, deverá estar protegida por
equipamento de segurança, de forma a não se contaminar com o agente
tóxico. Remover roupas e acessórios e proceder descontaminação
cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e orifícios) e cabelos,
com água abundante e sabão.
O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
avental impermeáveis.
EVITAR aplicar respiração boca a boca caso o paciente tenha ingerido o
produto e utilizar um equipamento intermediário de reanimação manual
(Ambu) para realizar o procedimento.
A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
de pneumonite química.
A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos
protetores das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em
pacientes não intubados; e em casos de pacientes com risco de
Contraindicações hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão de quantidade não
significativa.
Como a Abamectina estimula a atividade do GABA em mamíferos, é
recomendado evitar drogas que estimulem o efeito do GABA
(barbitúricos, benzodiazepínas, ácido valpróico, etc), em pacientes com
risco de estar intoxicados pelo produto.
Efeitos das
interações Não são conhecidos.
químicas
Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre
diagnóstico e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-
6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
ATENÇÃO (SINAN/MS).
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Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária (Notivisa).
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças
e Agravos de Notificação Compulsória.
Telefone de Emergência da empresa: (43) 3374-8585
Centro de Controle de Intoxicação de Londrina-PR: (43) 3371-2244
Endereço Eletrônico da Empresa: www.nortox.com.br
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Mecanismo de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide item “Toxicocinética” e “Toxicodinâmica” no quadro acima.
Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de Laboratório:
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 50 – 300 mg/kg peso corpóreo.
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/kg peso corpóreo.
CL50 inalatória em ratos: 0,281 mg/L peso corpóreo. O intervalo mínimo foi de 0,281 mg/L e o
intervalo máximo de 0,282 mg/L peso corpóreo.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Levemente irritante. Nas condições do teste os animais
apresentaram eritema leve com reversão total em 48 horas.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Nas condições do teste os animais apresentaram hiperemia
e quemose com reversão total em 14 dias. Não houve opacidade de córnea.
Sensibilização cutânea em cobaias: o produto não é sensibilizante.
Sensibilização respiratória: não disponível.
Mutagenicidade: O produto não é mutagênico.
Efeitos crônicos:
Após administração de abamectina em ratos e cães foi observado midríase, perda de peso, letargia,
tremores, postura em decúbito e morte. Quando camundongos foram alimentados com Abamectina
por 94 semanas, estes apresentaram dermatite e alteração na formação de sangue no baço
(macho), tremores e perda de peso (fêmeas). Estudos em roedores, revelaram que os
camundongos fêmeas prenhas são mais sensíveis aos efeitos sobre o SNC (tremores a doses tão
baixas como 0,16 mg/kg/dia) que as ratas prenhas (>0,4 a 1 mg/kg/dia). Os estudos sobre o
desenvolvimento realizado em ratos mostraram que o NOAEL e o LOAEL foram menores para
embrio/fetotoxicidade (incremento na mortalidade, redução no ganho de peso e movimentos
espásticos) que para a toxicidade materna, indicando que o embrião/feto é particularmente sensível.
A altas doses (0,4 a 0,8 mg/kg/dia), quando toxicidade materna ocorre, foi observado incremento
na incidência da fenda palatina (não dose-independente), incremento no número de natimortos e
diminuição da viabilidade do peso dos filhotes e da lactação (ratos, camundongos). Nestes casos
indicando que os efeitos não foram produzidos diretamente pela Abamectina, mas secundários à
toxicidade materna. Similarmente má formações esqueléticas foram observadas a doses tóxicas
maternas em coelhos. Ainda em ratos, demonstrou-se que os níveis de P-gP são mais baixos no
cérebro e no jejuno na fase inicial pós-natal o que permitiria a maior penetração da Abamectina no
cérebro. Essa sensibilidade dos filhotes também pode estar associada a retardo no
desenvolvimento da barreira hematoencefálica. Estudos em animais não mostraram efeitos
mutagênicos nem carcinogênicos da Abamectina.
3. DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
3.1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO À PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE
- Este produto é:
- Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I).
X - MUITO PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE II).
- Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III).
- Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV).
VER 03 – 10.01.2025
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para organismos aquáticos (peixes);
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas, podendo atingir outros insetos benéficos.
Não aplique o produto no período de maior visitação das abelhas.
- Não execute aplicação aérea de agrotóxicos em áreas situadas a uma distância inferior a 500
(quinhentos) metros de povoação e de mananciais de captação de água para abastecimento público
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e de 250 (duzentos e cinquenta) metros de mananciais de água, moradias isoladas, agrupamentos
de animais e vegetação suscetível a danos.
• Observe as disposições constantes na legislação estadual e municipal, concernentes às atividades
aeroagrícolas.
- Evite a contaminação ambiental - Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d’água.
Evite a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo,
da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
3.2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas,
rações ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou
para o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, devem ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
3.3. INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a empresa NORTOX S/A, pelo telefone de
emergência: (43) 3274-8585.
- Utilize equipamento de proteção individual - EPI (macacão impermeável, luvas e botas de
borracha, óculos protetor e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: recolha o material com auxílio de uma pá e coloque em recipiente lacrado e
identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser utilizado. Neste caso,
consulte o registrante através do telefone indicado no rótulo para a sua devolução e destinação
final.
Solo: Retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse
material e coloque em recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa
registrante conforme indicado.
Corpos d’água: Interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, e
contate o órgão ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as
medidas a serem adotadas dependem das proporções do acidente, das características do corpo
hídrico em questão e da quantidade do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de ÁGUA EM FORMA DE NEBLINA, CO2 ou PÓ
QUÍMICO, ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
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3.4. PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL
- LAVAGEM DA EMBALAGEM
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NORTOX S/A
Rodovia BR 369, km 197
Tel. [43] 3274 8585
Fax. [43] 3274 8500
86700-970 Arapongas, PR - Brasil
Durante o procedimento de lavagem o operador deve estar utilizando os mesmos EPI´s –
Equipamentos de Proteção Individual – recomendados para o preparo da calda do produto.
Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deve ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após
o seu esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até ¼ do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes
procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre
a boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Mantenha a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob
pressão, direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30
segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser
armazenada com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens
não lavadas.
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
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mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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EMBALAGEM RÍGIDA NÃO LAVÁVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem deve ser armazenada com sua tampa, em caixa coletiva, quando existente,
separadamente das embalagens lavadas.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com
tampa, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota
fiscal, emitida no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu
prazo de validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do
prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
EMBALAGEM FLEXÍVEL
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são
guardadas as embalagens cheias.
- Use luvas no manuseio dessa embalagem.
- Essa embalagem vazia deve ser armazenada separadamente das lavadas, em saco plástico
transparente (Embalagens Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o
qual deverá ser adquirido nos Canais de Distribuição.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo
usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
- Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, a devolução deverá ocorrer até
o fim do seu prazo de validade.
- O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo
mínimo de um ano após a devolução da embalagem vazia.
- TRANSPORTE
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o fundo.
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- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens
Padronizadas - modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido
nos Canais de Distribuição.
EMBALAGEM SECUNDÁRIA (NÃO CONTAMINADA)
ESTA EMBALAGEM NÃO PODE SER LAVADA
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Fax. [43] 3274 8500
86700-970 Arapongas, PR - Brasil
- ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
- O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em
local coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde
guardadas as embalagens cheias.
- DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
- É obrigatória a devolução da embalagem vazia, pelo usuário, ao estabelecimento onde foi
adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida pelo estabelecimento comercial.
- TRANSPORTE
- As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas,
medicamentos, rações, animais e pessoas.
- DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
- A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser
realizada pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos
competentes.
- É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA
OU O FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.
- EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
- A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
- PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO
- Caso este produto venha a se tornar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante
através do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
- A desativação do produto é feita pela incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental
competente.
- TRANSPORTE DE AGROTÓXICO, COMPONENTES E AFINS:
- O transporte de agrotóxicos está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na
legislação específica, bem como determina que os agrotóxicos não podem ser transportados junto
de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.
4 - RESTRICÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE DO ESTADO, DISTRITO
FEDERAL OU MUNICIPAL.
Observe as restrições e/ou disposições constantes na legislação estadual e/ou municipal
concernentes às atividades agrícolas.
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