24-D DMA 806 SL CAC
CAC Quimica do Brasil Ltda
Herbicida
24-D (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)

Informações

Número de Registro
23824
Marca Comercial
24-D DMA 806 SL CAC
Formulação
SL - Concentrado Solúvel
Ingrediente Ativo
24-D (ácido ariloxialcanóico) (806 g/L)
Titular de Registro
CAC Quimica do Brasil Ltda
Classe
Herbicida
Modo de Ação
Classe Toxicológica
Categoria 4 – Produto Pouco Tóxico
Classe Ambiental
Produto Perigoso ao Meio Ambiente

Registrado para

Cultura
Nome Científico
Nome Comum
Cana-de-açúcar
Amaranthus viridis
bredo (1); caruru (2); caruru-de-mancha
Cana-de-açúcar
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Cana-de-açúcar
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Cana-de-açúcar
Cyperus rotundus
alho; capim-dandá; junça-aromática
Cana-de-açúcar
Emilia sonchifolia
bela-emilia; falsa-serralha; pincel
Cana-de-açúcar
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Cana-de-açúcar
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Cana-de-açúcar
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Cana-de-açúcar
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Cana-de-açúcar
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Cana-de-açúcar
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Milho
Alternanthera tenella
apaga-fogo (2); corrente; periquito (2)
Milho
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Milho
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Milho
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Milho
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Milho
Conyza sumatrensis
Milho
Euphorbia heterophylla
Leiteiro
Milho
Glycine max
soja
Milho
Gossypium hirsutum
algodão
Milho
Ipomoea grandifolia
campainha (5); corda-de-viola (5); corriola (4)
Milho
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Pastagens
Amaranthus deflexus
bredo (2); bredo-rasteiro; caruru (1)
Pastagens
Portulaca oleracea
beldroega; bredo-de-porco; ora-pro-nobis
Pastagens
Sida cordifolia
guanxuma (2); malva (1); malva-branca (1)
Pastagens
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Soja
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Soja
Commelina benghalensis
marianinha (1); mata-brasil (1); trapoeraba (1)
Soja
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Soja
Conyza sumatrensis
Soja
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Soja
Glycine max
soja
Soja
Gossypium hirsutum
algodão
Soja
Ipomoea purpurea
campainha (9); corda-de-viola (10); corriola (8)
Soja
Richardia brasiliensis
poaia; poaia-branca; poaia-do-campo (2)
Soja
Sida rhombifolia
guanxuma (3); mata-pasto (4); relógio (1)
Trigo
Bidens pilosa
fura-capa; pico-pico; picão (1)
Trigo
Conyza bonariensis
arranha-gato (1); buva; rabo-de-foguete (1)
Trigo
Conyza sumatrensis
Trigo
Euphorbia heterophylla
amendoim-bravo; café-do-diabo; flor-de-poetas
Trigo
Galinsoga parviflora
botão-de-ouro (3); fazendeiro (2); picão-branco (1)
Trigo
Glycine max
soja
Trigo
Gossypium hirsutum
algodão
Trigo
Raphanus raphanistrum
nabiça (1); nabo (1); nabo-bravo

Conteúdo da Bula

                                    2,4-D DMA 806 SL CAC
      Registrado no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA sob nº 23824

COMPOSIÇÃO:
Dimethylammonium(2,4-dichlorophenoxy)acetate
(2,4-D Sal de dimetilamina) .................................................................................... 806,00g/L (80,60% m/v)
Equivalente ácido do 2,4-D ................................................................................... 670,00g/L (67,00% m/v)
Dimetilamina ........................................................................................................... 227,74g/L (22,77% m/v)
Outros Ingredientes ................................................................................................ 335,26g/L (33,52% m/v)
             GRUPO                                                         O                                               HERBICIDA

CONTEÚDO: VIDE RÓTULO
CLASSE: Herbicida seletivo sistêmico
GRUPO QUÍMICO: Ácido Ariloxialcanóico (2,4-D) e Amina secundária (Dimetilamina)
TIPO DE FORMULAÇÃO: Concentrado Solúvel (SL)

TITULAR DO REGISTRO(*):
CAC QUÍMICA DO BRASIL LTDA.
Rua Trajano Pereira Guimarães, 314, Jardim Londres
Campinas/SP, CEP 13060-236
CNPJ: 30.068.724/0001-38
Número de registro do estabelecimento/Estado: 1312 CDA/SP
(*) IMPORTADOR DO PRODUTO FORMULADO

FABRICANTE DO PRODUTO TÉCNICO:
2,4-D TÉCNICO AGRISOR - Registro MAPA n° 20418
CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, 226407, Nantong, Jiangsu,
China

JIANGXI TIANYU CHEMICAL CO. LTD.
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, Xingan County, Jiangxi, 331300 - China

2,4-D TÉCNICO OF - Registro MAPA n° 00114
SHANDONG WEIFANG RAINBOW CHEMICAL CO., LTD.
Binhai Economic Development Area, 262737, Weifang Shandong, China

JIANGSU LIONCHEM CO., LTD.
Nº 16, Second Haibin Road, Chemical Industrial Park, Yangkou Coastal Economic Development Zone,
Rudong County, Nantong, Jiangsu, China

FORMULADOR / MANIPULADOR:
OURO FINO QUÍMICA S.A.
Av. Filomena Cartafina, 22335 - Quadra 14 - Lote 5 – Distrito Industrial III
CEP: 38044-750 - Uberaba/MG - CNPJ: 09.100.671/0001-07
Tel.: (16) 3518-2000 - Fax: (16) 3518 2251 - SAC: 0800 941 5508
Número de registro do estabelecimento/Estado: 8.764 IMA/MG

CAC NANTONG CHEMICAL CO., LTD.
(Fourth Huanghai Road) Yangkou Chemical Industrial Park, Rudong County, 226407, Nantong, Jiangsu,
China

JIANGXI TIANYU CHEMICAL CO., LTD.
Yanhua Road, Xingan Salt Chemical Industrial Park, Xingan County, Jiangxi Province, China
                             No do lote ou da partida:
                                 Data de fabricação:          VIDE EMBALAGEM
                                Data de vencimento:

      ANTES DE USAR O PRODUTO LEIA O RÓTULO, A BULA E A RECEITA E CONSERVE-OS EM SEU
                                         PODER.
         É OBRIGATÓRIO O USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL. PROTEJA-SE.
                     É OBRIGATÓRIA A DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA.

                                                Agite antes de usar.

                                               Indústria Brasileira
      (Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4° do Decreto
                                       n° 7.212, de 15 de junho de 2010)


               CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO

                    CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL:

                              CLASSE III – Produto PERIGOSO ao Meio Ambiente



Cor da faixa: Azul intenso
              MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO - MAPA

 INSTRUÇÕES DE USO:
 2,4-D DMA 806 SL CAC é um herbicida seletivo de ação sistêmica, do grupo químico ácido ariloxialcanóico
 (mimetizadores de auxinas), usado em pré e pós-emergência para controle de plantas infestantes nas
 culturas de cana-de-açúcar, milho, pastagem, soja e trigo. A absorção do produto ocorre via foliar e
 radicular, absorvido pelas folhas as moléculas difundem-se na cutícula, movimentando-se pelos espaços
 intercelulares e penetram no floema, seguindo o curso dos nutrientes para as regiões meristemáticas
 apicais e das raízes; absorvido pelas raízes segue o curso da transpiração, pelo xilema para a parte aérea
 das plantas. O produto age em locais de ligação das auxinas com proteínas nas membranas celulares
 provocando um desbalanço hormonal e afetando a síntese de proteínas. O metabolismo de ácidos
 nucléicos e os aspectos metabólicos da plasticidade da parede celular são seriamente afetados. Após
 aplicações do herbicida, em plantas sensíveis, verifica-se rapidamente aumento significativo da enzima
 celulase, especialmente da carboximetilcelulase (CMC), notadamente nas raízes. Devido aesses efeitos
 ocorre epinastia das folhas, retorcimento do caule, engrossamento das gemas terminais, destruição do
 sistema radicular e morte da planta, em poucos dias ou semanas.

 CULTURAS, PLANTAS INFESTANTES, DOSE, VOLUME DE CALDA, NÚMERO, ÉPOCA E
 INTERVALO DE APLICAÇÃO:

                 Nome comum
                                               Dose                                                 Volume
Culturas                                                            Modo, Época e Nº de
                Nome Cientifico               p.c.Un/ha                                            de calda
                                                                       aplicações
                                              (g i.a/ha)*                                           (L/ha)
           Caruru-de-mancha
           Amaranthus viridis
           Picão-preto                                         Pré-emergência: a aplicação
           Bidens pilosa                                       deve ser feita antes da
                                                               germinação        das   plantas
           Falsa-serralha                    3,5 L/ha          infestantes.                        150 - 300
           Emilia sonchifolia             (2345 g i.a/há)
                                                               Aplicar quando o solo estiver
           Picão-branco, Fazendeiro                            úmido.
           Galinsoga parviflora                                Realizar apenas 1 aplicação por
           Beldroega, Bredo-de-                                ciclo da cultura.
           porco
           Portulaca oleracea
           Caruru-de-mancha,
           Amaranthus viridis
           Picão-preto
           Bidens pilosa
Cana-
           Trapoeraba, Capoeraba                               Pós-emergência: A aplicação
  de-
           Commelina benghalensis                              deve ser feita quando a cultura
açúcar
                                           1,0 – 1,5 L/ha      estiver         em         pleno
           Amendoim-bravo,
                                            (670-1005 g        desenvolvimento       vegetativo,
           Leiteira Euphorbia
                                               i.a/ha)         com no máximo 30cm de altura,
           heterophylla
                                                               antes da formação dos colmos,
           Corda-de-viola,                                     estando às plantas infestantes
           Campainha                                                                               150 - 300
                                                               com desenvolvimento entre 3 a
           Ipomoea grandifolia                                 5 folhas.
           Beldroega, Bredo-de-                                Evitar aplicar em períodos de
           porco                                               estresse hídrico.
           Portulaca oleracea                                  Utilizar a maior dose quando as
           Guanxuma, mata-pasto                                plantas infestantes estiverem
           Sida rhombifolia                                    mais desenvolvidas.
           Falsa-seralha                                       Realizar apenas 1 aplicação por
           Emilia sonchifolia                                  ciclo da cultura
                                              1,5 L/ha
           Picão-branco, Fazendeiro
                                           (1005 g i.a/ha
           Galinsoga parviflora
           Poaia-branca, Poaia
           Richardia brasilienses
                                                              Pós-emergência       em      jato
                                                              dirigido: aplicar o produto,
                                                              diluído a 1% v/v, em pós-
                                                              emergência dirigida sobre as
                                                              plantas infestantes, quando as
                                                              mesmas estiverem no estágio
            Tiririca                           1% v/v         de pré- florescimento.                150-300
            Cyperus rotundus                                  Utilizar espalhante adesivo a
                                                              0,3% v/v a um volume mínimo
                                                              de 150L/ha.
                                                              Se houver rebrote, realizar nova
                                                              aplicação,      seguindo
                                                                              as
                                                              recomendações mencionadas
                                                              anteriormente.
 *p.c = produto comercial i.a= ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D.


                 Nome comum                                                                         Volume
                                          Dose
Culturas                                                        Modo, Época e Nº de                de calda
                Nome Cientifico              p.c.Un/ha
                                                                aplicações                         (L/ha)
                                             (g i.a/ha)*
           Soja voluntária                 1,0 – 1,5 L/ha
           Glycine max                  (670-1005 g i.a/ha)
           Algodão voluntário             1,25 – 1,5 L/ha
           Gossypium hirsutum             (837,5-1005 g
                                               i.a/ha)
            Apaga-fogo, Periquito
            Alternanthera tenella                             Pós-emergência: aplicar em
            Caruru-rasteiro, Caruru                           área total, até o milho atingir no
            Amaranthus deflexus                               máximo
            Picão-preto, Picão                                4 folhas e as plantas infestantes
            Bidens pilosa                                     entre 3 a 5 folhas. Se a cultura
 Milho      Trapoeraba, Capoeraba                             estiver com mais de 4 folhas, a       150-300
            Commelina benghalensis                            aplicação deve ser feita em jato
            Buva, Voadeira                     1,5 L/ha       dirigido, sobre as plantas
            Conyza bonariensis             (1005 g i.a/ha)    infestantes, evitando atingir a
            Buva, Voadeira                                    cultura.
            Conyza sumatrensis                                Realizar apenas 1 aplicação
            Amendoim-bravo, Leiteira                          por safra da cultura.
            Euphorbia heterophylla
            Corda-de-viola,
            Campainha
            Ipomoea grandifolia
            Guanxuma, Mata-pasto
            Sida rhombifolia
 *p.c = produto comercial i.a= ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D.

                 Nome comum                                                                         Volume
                                           Dose
Culturas                                                        Modo, Época e Nº de                de calda
                Nome Cientifico              p.c.Un/ha
                                                                aplicações                         (L/ha)
                                             (g i.a/ha)*
           Caruru-rasteiro, Caruru                             Pós-emergência: aplicar em
           Amaranthus deflexus                                 área total, quando as plantas
           Beldroega, Bredo-de-                                infestantes estiverem    em
           porco                                                                 pleno
                                           1,0 – 2,0 L/ha
           Portulaca oleracea                                  desenvolvimento vegetativo e
                                           (670 -1340 g       antes do florescimento.
Pastagem Guanxuma, Mata-pasto                 i.a/ha)                                             150-300
         Sida rhombifolia                                     Utilizar a maior dose quando as
                                                              plantas infestantes estiverem
            Malva-branca, Guanxuma                            mais desenvolvidas.
            Sida cordifolia                                    Realizar apenas 1 aplicação
                                                              por ciclo da cultura.
 *p.c = produto comercial i.a= ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D.

                 Nome comum                                                                       Volume
                                          Dose
Culturas                                                      Modo, Época e Nº de                de calda
                Nome Cientifico             p.c.Un/ha
                                                              aplicações                         (L/ha)
                                            (g i.a/ha)*
           Picão-preto, Picão
           Bidens pilosa
           Trapoeraba, Capoeraba
           Commelina benghalensis
                                                              Plantio Direto: A aplicação
           Amendoim-bravo, Leiteira
           Euphorbia heterophylla                             deve ser feita em pós-
           Soja voluntária                   1,0 – 1,5        emergência        das    plantas
           Glycine max                     (670-1005 g        infestantes e em pré- plantio da
           Corda-de-viola,                    i.a/ha)         cultura, entre 7 a 15 dias antes
           Campainha                                          da semeadura. As plantas
 Soja      Ipomoea purpurea                                   infestantes devem estar com         150-300
           Poaia-branca, Poaia                                desenvolvimento máximo de
           Richardia brasilienses                             folhas.
           Guanxuma, Mata-pasto                               Utilizar a maior dose quando as
           Sida rhombifolia
                                                              plantas infestantes estiverem
                                          1,25-1,5 L/ha
           Algodão voluntário                                 mais desenvolvidas.
                                          (837,5-1005 g
           Gossypium hirsutum
                                             i.a/ha)
                                                              Realizar apenas 1 aplicação por
            Buva, Voadeira
            Conyza bonariensis                                ciclo da cultura.
                                               1,5 L/ha
            Buva, Voadeira                 (1005 g i.a/ha)
            Conyza sumatrensis
 *p.c = produto comercial i.a= ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D.

                 Nome comum                                                                       Volume
                                          Dose
Culturas                                                      Modo, Época e Nº de                de calda
                Nome Cientifico             p.c.Un/ha
                                                              aplicações                         (L/ha)
                                            (g i.a/ha)*
           Amendoim-bravo, Leiteira
           Euphorbia heterophylla
           Picão-preto, Picão
           Bidens pilosa
           Picão-branco, Fazendeiro          1,0 – 1,5
           Galinsoga parviflora            (670-1005 g        Pós-emergência: aplicar em
           Soja voluntária                    i.a/ha)         pós- emergência das plantas
           Glycine max                                        infestantes quando a cultura
 Trigo     Nabo-bravo, nabiça                                                                     150-300
                                                              estiver      no    inicio    do
           Raphanus raphanistrum
                                                              perfilhamento e antes do
                                          1,25-1,5 L/ha
           Algodão voluntário                                 emborrachamento.
                                          (837,5-1005 g
           Gossypium hirsutum                                 Realizar apenas 1 aplicação por
                                             i.a/ha)
            Buva, Voadeira                                    ciclo da cultura.
            Conyza bonariensis                 1,5 L/ha
            Buva, Voadeira                 (1005 g i.a/ha)
            Conyza sumatrensis
 *p.c = produto comercial i.a= ingrediente ativo expresso em equivalente ácido de 2,4-D.

 MODO DE APLICAÇÃO:
 Preparo da calda:
 Abasteça o reservatório do pulverizador até ¾ de sua capacidade com água, mantendo o agitador ou
 retorno em funcionamento. Adicionar a quantidade correta de produto, previamente medido em recipiente
 graduado no reservatório do pulverizador, e então, completar o volume com água. A agitação deverá ser
constante durante todo o processo de preparo e pulverização da calda. Prepare apenas a quantidade de
calda necessária para completar o tanque de aplicação, pulverizando logo em seguida. Caso aconteça
algum imprevisto que interrompa a agitação da calda, agitá-la vigorosamente antes de reiniciar a aplicação.
Realizar o processo de tríplice lavagem da embalagem durante o preparo da calda.

As atividades de mistura, abastecimento e aplicação tratorizada não podem ser realizadas
cumulativamente pelo mesmo indivíduo.

2,4-D DMA 806 SL CAC pode ser aplicado com pulverizadores: costal manual e tratorizados.

Tomar o máximo de cuidado nessas aplicações com culturas sensíveis nas proximidades
(algodão, hortaliças, uva, etc.), evitando-se qualquer tipo de deriva

Uso de adjuvantes: Não adicione adjuvantes à calda de pulverização quando for aplicar sobre as culturas.
A adição de adjuvantes tais como espalhantes-adesivos, agentes molhantes ou óleos emulsionáveis
diminuem a seletividade do produto nas culturas, embora melhorem a atividade sobre as plantas
infestantes. Para aplicação em operação de manejo em plantio-direto, antes do plantio da soja, poderá ser
adicionado um espalhante adesivo não-iônico ou óleo emulsionável, nas doses registradas.

Aplicação terrestre:
Utilizar equipamento pulverizador costal (manual ou motorizado) ou tratorizado terrestre com pontas de
pulverização em jato plano capaz de gerar gotas médias e grossas entre (218 e 418 micra de diâmetro
volumétrico), calibrado para volume de calda de 150 a 300 L/ha capaz de propiciar uma boa cobertura
foliar de plantas infestantes alvo com densidade adequada de gotas.
Em hipótese alguma é recomendada aplicação do herbicida 2,4-D DMA 806 SL CAC com volume de calda
inferior a 80L.ha-1. De modo geral, a recomendação de tecnologia de aplicação do herbicida 2,4-D
DMA 806 SL CAC através de pulverizador tratorizado, equipado com pontas de gota plana com indução
dear, tal como AIXR 110.05, espaçadas de 50 cm angulados a 90° com relação ao solo, a 0,5 metros
acima do alvo, com taxa de 150 a 300 litros de calda de pulverização terrestre. A pressão de trabalho e
velocidade do pulverizador deverão ser selecionados em função do volume de calda e classe de gotas. Na
pulverização com o herbicida 2,4-D DMA 806 SL CAC utilizar técnicas que proporcionam maiorcobertura
do alvo.
Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo e o catálogo do fabricante de pontas de pulverização.

   Em caso de uso de outros equipamentos, providenciar uma boa cobertura de pulverização das
    plantas infestantes.

Recomendação para evitar a deriva: Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas
vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação
ambiental. Siga as restrições existentes na legislação pertinente.
O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos fatores relativos a equipamento de
pulverização e ao clima. O aplicador deve considerar todos estes fatores quando da decisão de aplicar.

Importância do diâmetro da gota: A melhor estratégia de gerenciamento de deriva é aplicar o maior
diâmetro de gotas possível para dar uma boa cobertura e controle (0,15 a 0,20 mm). A presença nas
proximidades de culturas para as quais o produto não esteja registrado, condições climáticas, estádio de
desenvolvimento da cultura, etc devem ser considerados como fatores que podem afetar o gerenciamento
da deriva e cobertura da planta. Aplicando gotas de diâmetro maior, reduz-se o potencial de deriva, mas
não a previne se as aplicações forem feitas de maneira imprópria ou sob condições desfavoráveis. Leia
as instruções sobre condições de vento, temperatura, e inversão térmica.

Controlando o diâmetro de gotas-Técnicas gerais:
Volume: Use bicos de maior vazão para aplicar o maior volume de calda possível, considerando
necessidades práticas. Bicos com vazão maior produzem gotas maiores.
Pressão: Use a menor pressão indicada para o bico. Pressões maiores reduzem o diâmetro de gotas e
não melhoram a penetração através das folhas da cultura. Quando maiores volumes forem necessários,
use bicos de vazão maior ao invés de aumentar a pressão.
Tipo de bico: Use o modelo de bico apropriado para o tipo de aplicação desejada. Para a maioria dos
bicos, ângulos de aplicação maiores produzem gotas maiores. Considere o uso de bicos de baixa deriva.
Altura da barra: Para equipamento de solo, regule a altura da barra para a menor possível, de forma a
obter uma cobertura uniforme reduzindo a exposição das gotas à evaporação e aos ventos. A barra deve
permanecer nivelada com cultura, observando-se também a adequada sobreposição dos jatos.
Ventos: O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento, inferior a 3 km/h (devido ao potencial
de inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e o tipo de
equipamento, determinam, o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
vento forte, acima de 10 km/h, ou em condições de vento inferiores a 5 km/h.
Temperatura e umidade: Em condições de clima quente e seco, regule o equipamento de aplicação para
produzir gotas maiores a fim de reduzir o efeito da evaporação. Visando este objetivo, recomenda- se
pulverização sob temperatura inferior a 30°C, umidade relativa do ar acima de 50%.
Inversão térmica: O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica. Inversões térmicasdiminuem
o movimento vertical do ar, formando uma nuvem de pequenas gotas suspensas que permanece perto do
solo e com movimento lateral. Inversões térmicas são caracterizadas pela elevação da temperatura com
relação à altitude e são comuns em noites com poucas nuvens e pouco ou nenhum vento. Elas começam
a ser formadas no pôr-do-sol e frequentemente continuam até a manhã seguinte. Sua presença pode ser
indicada pela neblina no nível do solo. No entanto, se não houver neblina as inversões térmicas podem
ser identificadas pelo movimento de fumaça originária de uma fonte no solo. Aformação de uma nuvem de
fumaça em camadas e com movimento lateral indica a presença de uma inversão térmica; enquanto que,
se a fumaça for rapidamente dispersada e com movimento ascendente, há indicação de um bom
movimento vertical do ar.
Condições climáticas: No momento da aplicação deverão ser adequadas para permitir a melhor
interceptação das gotas de pulverização pelas folhas das plantas infestantes alvo com menor evaporação
possível das gotas no trajeto entre o orifício da ponta de pulverização e o alvo biológico,com maior
deslocamento horizontal possível (deriva) e evitando condições de inversão térmica (deslocamento
vertical).
Visando este objetivo, recomenda-se pulverização sob a temperatura inferior a 28°C, umidade relativa do
ar acima de 70% e velocidade do vento entre 5 e 10 km/h na ausência de orvalho com presença de luz
solar, evitando período de chuva de até 6 horas após a aplicação.
A definição dos equipamentos de pulverização terrestre e dos parâmetros mais adequados a tecnologia
de aplicação deverá ser feita com base nas condições específicas locais sob a orientação do engenheiro
agrônomo.
Para cultura de cana-de-açúcar, utilizar de tecnologia de redução de deriva pelo menos 55% para
aplicação costal e pelo menos 50% para aplicação tratorizada, sendo necessário consultar um engenheiro
agrônomo e o catálogo do fabricante de pontas de pulverização.
Para as aplicações do herbicida 2,4-D DMA 806 SL CAC manter a bordadura de, no mínimo, 10 metros
livres de aplicação costal e tratorizada. A bordadura deve ter início no limite externo da plantação em
direção ao seu interior sendo obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros bem
como moradias ou escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
Observações: Condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva.

Limpeza do equipamento de aplicação: Inicie a aplicação somente com o equipamento limpo e bem
conservado. Imediatamente após a aplicação, proceda a uma completa limpeza de todo o equipamento.
1. Proceda à lavagem com solução a 3% de amoníaco ou soda caustica, deixando-a no tanque por 24
horas. Substituir depois, por solução de carvão ativado a 3g/L de água e deixar em repouso por 1 a 2 dias,
lavando em seguida com água e detergente. Enxágue completamente o pulverizador e faça circularágua
limpa pelas mangueiras, barras, bicos e difusores.
2. Descartar a água remanescente da lavagem por pulverização nas bordaduras da lavoura, em local onde
não atinja culturas sensíveis ao 2,4-D. Recomenda-se fazer um teste de fitotoxicidade em culturas
sensíveis ao 2,4-D, tais como: cucurbitáceas, tomate ou algodão antes de usar o equipamento para
pulverização de outros produtos. Preferencialmente utilizar exclusivamente para aplicações de 2,4-D ou
formulações que o contenham.

CONDIÇÕES CLIMÁTICAS:
Temperatura: Máxima de 28ºC.
Umidade relativa do ar: Mínima de 70%.
Velocidade do vento: Superior a 5 e inferior a 10 km/h

Observações locais deverão ser feitas visando reduzir as perdas por derivas ou volatilização. Em
aplicações com qualquer tipo de equipamento, observar as condições climáticas recomendadas,
considerando que a umidade relativa do ar é o fator mais importante, já que determina uma maior ou menor
evaporação.

INTERVALO DE SEGURANÇA:

                          Intervalo de segurança não determinado por ser de uso em pré e pós-
   Cana-de-açúcar         emergência até 3 (três) meses após o plantio e corte.
                          Intervalo de segurança não determinado por ser de uso desde a fase pré-
   Milho
                          emergência até a cultura atingir a altura de 25cm.
   Pastagens              Intervalo de segurança não determinado.
   Soja                   Uso permitido somente em pré-plantio.
                          Intervalo de segurança não determinado por ser de uso até a fase de
   Trigo
                          emborrachamento.

  INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS:

                                     Aplicação costal ou tratorizada

               Culturas
                                      Tempo de                                         Intervalo de
        Modalidade de emprego                         Medidas necessárias(1)
              (aplicação)             atividade                                         reentrada
            Cana-de-açúcar                2h         Vestimenta simples e luvas           13 dias
          Pré/Pós-emergencia              8h         Vestimenta simples e luvas             31
                                                                                          dias(2)
                Milho
           Pós-emergência                 8h             Vestimenta simples               18 dias
                Soja
                                          8h             Vestimenta simples                 18 dias
            Plantio Direto
             Pastagem                      2h              Vestimenta simples              5 dias(3)
           Pós-emergencia                  8h              Vestimenta simples                  23
                                                                                            dias(3)
                  Trigo                    8h              Vestimenta simples                2 dias
           Pós-emergencia                  2h              Vestimenta simples               20 dias
  (1)    A entrada na cultura no período anterior ao intervalo de reentrada somente deve ser realizada com
         a utilização pelos trabalhadores de vestimenta simples de trabalho (calça e blusa de manga longa)
         e os equipamentos de proteção individual (EPI) vestimenta hidrorrepelente e luvas.
  (2)    Necessária a utilização pelos trabalhadores, após o intervalo de reentrada, de vestimenta simples
         de trabalho (calça e blusa de manga longa) e luvas como equipamento de proteção individual (EPI)
         para se realizar qualquer trabalho nas culturas de cana-de-açúcar após a aplicação de produtos
         contendo 2,4-D.
  (3)    Mantido em 24 horas para as situações de aplicações individuais nas plantas que se quer eliminar.

  MEDIDAS DE MITIGAÇÃO DE RISCO PARA OS RESIDENTES E TRANSEUNTES DE ÁREAS
      PRÓXIMAS DAS CULTURAS COM APLICAÇÃO DO AGROTÓXICO 2,4-D:
     É exigida a manutenção de bordadura de, no mínimo, 10 metros livres de aplicação tratorizada
      de produtos formulados contendo 2,4-D, conforme resultados da avaliação de risco da exposição
      de residentes. A bordadura terá início no limite externo da plantação em direção ao seu interior e
      será obrigatória sempre que houver povoações, cidades, vilas, bairros, bem como moradias ou
      escolas isoladas, a menos de 500 metros do limite externo da plantação.
     Obrigatória utilização de tecnologia de aplicação de redução de deriva para a cultura da cana- de-
      açúcar de pelo menos 55% para aplicação costal.
     Obrigatória utilização de tecnologia de aplicação de redução de deriva para a cultura da cana- de-
      açúcar de pelo menos 50% para aplicação tratorizada.

 LIMITAÇÕES DE USO:
 Uso exclusivamente agrícola.
 É PROIBIDA A APLICAÇÃO TRATORIZADA COM TURBINA DE FLUXO DE AR;
 Os usos do produto estão restritos aos indicados no rótulo e bula.
 Quando este produto for utilizado nas doses e usos recomendados, não causará danos às culturas
    indicadas.
   Não aplicar o produto quando houver possibilidade de atingir diretamente, ou por deriva, espécies de
    plantas úteis suscetíveis, tais como: culturas dicotiledôneas, hortaliças, ornamentais, bananeiras.
   Pequenas quantidades ou mesmo a névoa da pulverização do produto podem causar sérios danos em
    espécies susceptíveis.
   Todo equipamento usado para aplicar o produto deve ser descontaminado antes de outro uso.
    Recomenda-se, se possível, utilizar exclusivamente para aplicações com formulações que contenham
    2,4-D. Recomenda-se não usá-lo na pulverização de outros produtos em plantas susceptíveis.
   O produto pode apresentar fitotoxicidade para cereais, quando a aplicação é feita antes do
    perfilhamento ou após emborrachamento e para milho plantado em solo arenoso ou quando a aplicação
    é feita fora do período recomendado.
   O produto em contato com sementes pode inibir a sua germinação.
   O produto não deve ser misturado com óleos, espalhantes adesivos e outros adjuvantes, pois isso
    diminui a seletividade do produto.
   Aplicar apenas sobre plantas infestantes em crescimento vegetativo pleno, não submetidas a
    qualquer estresse como frio excessivo, seca ou injúrias mecânicas.
   Para uso na cultura do milho, verificar junto às empresas produtoras de sementes a existência de
    cultivares sensíveis ao 2,4-D.
   Para a cultura de soja, seu uso é permitido somente em pré-plantio.
   Não aplicar em plantas infestantes com altura superior a 10 cm e número de folhas maiores que 10.
   Não utilizar plantas tratadas para alimentar animais até 7 dias após aplicação.
   Este produto não deve ser armazenado próximo de rações, fertilizantes, sementes, inseticidas,
    fungicidas e outros defensivos que possam ser usados em plantas susceptíveis ao 2,4-D.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL A SEREM UTILIZADOS:
Os EPIs visam proteger a saúde dos trabalhadores e reduzir o risco de intoxicação decorrente de
exposição de agrotóxicos. Para cada atividade envolvendo o uso de agrotóxicos é recomendado o uso
de EPI´s específicos descritos nas observações para preparação de calda durante a aplicação, após a
aplicação, no descarte de embalagens e no atendimento dos primeiros socorros.
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA.

INFORMAÇÕES SOBRE OS EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO A SEREM USADOS:
Vide MODO DE APLICAÇÃO.

DESCRIÇÃO DOS PROCESSOS DE TRÍPLICE LAVAGEM DA EMBALAGEM OU TECNOLOGIA
EQUIVALENTE:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO, DESTINAÇÃO,
TRANSPORTE, RECICLAGEM, REUTILIZAÇÃO E INUTILIZAÇÃO DAS EMBALAGENS VAZIAS:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE OS PROCEDIMENTOS PARA A DEVOLUÇÃO E DESTINAÇÃO DE
PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
VIDE DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE.

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO DE RESISTÊNCIA:
O uso sucessivo de herbicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode
contribuir para o aumento da população da planta infestante alvo resistente a esse mecanismo de ação,
levando a perda de eficiência do produto e um consequente prejuízo.

Como prática de manejo de resistência de plantas infestantes e para evitar os problemas com a
resistência, seguem algumas recomendações:
 Rotação de herbicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo O para o controle do mesmo
   alvo, quando apropriado.
 Adotar outras práticas de controle de plantas infestantes seguindo as boas práticas agrícolas.
 Utilizar as recomendações de dose e modo de aplicação de acordo com a bula do produto.
 Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias
   regionais para o manejo de resistência e a orientação técnica da aplicação de herbicidas.
 Informações sobre possíveis casos de resistência em plantas infestantes devem ser consultados e,
  ou, informados à: Sociedade Brasileira da Ciência das Plantas Infestantes (SBCPD: www.sbcpd.org),
  Associação Brasileira de Ação à Resistência de Plantas Infestantes aos Herbicidas (HRAC-BR:
  www.hrac-br.org),    Ministério   da     Agricultura,   Pecuária     e    Abastecimento  (MAPA:
  www.agricultura.gov.br).

            GRUPO                                 O                            HERBICIDA

O produto herbicida 2,4-D DMA 806 SL CAC é composto por 2,4D, que apresenta mecanismo de ação
dos mimetizadores de auxina, pertencente ao Grupo O segundo classificação internacional do HRAC
(Comitê de Ação à Resistência de Herbicidas).

INFORMAÇÕES SOBRE MANEJO INTEGRADO:
Incluir outros métodos de controle de plantas infestantes (ex. controle manual, como roçadas, capinas,
etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Plantas Infestantes, quando disponível.
             MINISTÉRIO DA SAÚDE – AGÊNCIA NACIONA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA:
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.

PRECAUÇÕES GERAIS:
- Produto para uso exclusivamente agrícola.
- É proibida a aplicação tratorizada com turbina de fluxo de ar;
- O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
- Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e a aplicação do produto.
- As atividades de mistura, abastecimento e aplicação tratorizada de 2,4-D não podem ser
realizadas cumulativamente pelo mesmo indivíduo.
- Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas
- Não manuseie ou aplique o produto sem os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados.
- Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
- Não utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
- Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
- Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em
PRIMEIROS SOCORROS e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
- Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e de animais.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte
ordem:macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
- Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação à
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.

PRECAUÇÕES DURANTE O MANUSEIO ou PRECAUÇÕES DURANTE A PREPARAÇÃO DA CALDA:
- Produto extremamente irritante para os olhos.
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente com
mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das botas;
botas de borracha; avental impermeável; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2);
óculos de segurança com proteção lateral, touca árabe e luvas de nitrila.
- Manuseie o produto em local aberto e ventilado, utilizando os Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) recomendados.
- Ao abrir a embalagem, faça-o de modo a evitar respingos.

Além disso, recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico
responsável pelo manuseio ou preparação da calda, em função do método utilizado ou da
adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES DURANTE A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Evite o máximo possível, o contato com a área tratada.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem na área em que estiver
sendo aplicado o produto.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes e nas horas mais quentes do dia respeitando
as melhores condições climáticas para cada região.
- Verifique a direção do vento e aplique de modo a não entrar em contato, ou permitir que outras
pessoas também entrem em contato com a névoa do produto; e
- Equipamentos de Proteção Individual (EPI): macacão de algodão com tratamento hidrorrepelente
com mangas compridas passando por cima do punho das luvas e as pernas das calças por cima das
botas; botas de borracha; máscara com filtro combinado (filtro mecânico classe P2); óculos de
segurança com proteção lateral; touca árabe e luvas nitrila.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.

PRECAUÇÕES APÓS A APLICAÇÃO DO PRODUTO:
- Sinalizar a área tratada com os dizeres: “PROIBIDA A ENTRADA, ÁREA TRATADA” e manter os avisos
até o final do período de reentrada.
- Evite ao máximo possível o contato com a área tratada. Para as culturas de arroz, milho, pastagem, soja
e trigo, caso necessite entrar na área tratada com o produto antes do término do intervalo de reentrada,
utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação. Para
a cultura de cana-de-açúcar, utilizar a qualquer momento que entrar na lavoura os Equipamentos de
Proteção Individual (EPI) recomendados para o uso durante a aplicação.
- Não permita que animais, crianças ou qualquer pessoa não autorizada entrem em áreas tratadas logo
após a aplicação.
- Aplique o produto somente nas doses recomendadas e observe o intervalo de segurança (intervalo
de tempo entre a última aplicação e a colheita).
- Antes de retirar os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), sempre lave as luvas ainda vestidas
para evitar contaminação.
- Mantenha o restante do produto adequadamente fechado em sua embalagem original, em local
trancado, longe do alcance de crianças e animais.
- Tome banho imediatamente após a aplicação do produto e troque as roupas.
- Lave as roupas e os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) separados das demais roupas da
família. Ao lavar as roupas, utilizar luvas e avental impermeáveis.
- Após cada aplicação do produto faça a manutenção e a lavagem dos equipamentos de aplicação.
- Não reutilizar a embalagem vazia.
- No descarte de embalagens, utilize Equipamento de Proteção Individual (EPI): macacão de
algodão hidrorrepelente com mangas compridas, luvas de nitrila e botas de borracha.
- Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) recomendados devem ser retirados na seguinte
ordem: touca árabe, óculos, botas, macacão, luvas e máscara.
- A manutenção e a limpeza do EPI devem ser realizadas por pessoa treinada e devidamente protegida.

Recomendações adicionais de segurança podem ser adotadas pelo técnico responsável pela
aplicação em função do método utilizado ou da adoção de medidas coletivas de segurança.


                                                                       Nocivo se ingerido
                                                                       Pode ser nocivo em contato com
                                                                       a pele
                                       PERIGOSO
                                                                       Provoca lesões oculares graves
                                                                       Pode provocar irritação das vias
                                                                       respiratórias
PRIMEIROS SOCORROS: procure imediatamente um serviço médico de emergência levando a
embalagem, rótulo, bula, folheto informativo e/ou receituário agronômico do produto.

Olhos: ATENÇÃO: O PRODUTO PROVOCA LESÕES OCULARES GRAVES. Em caso de contato, lave
com muita água corrente durante pelo menos 15 minutos. Evite que a água de lavagem entre no outro
olho. Caso utilize lente de contato, deve-se retirá-la.

Pele: Em caso de contato, tire toda a roupa e acessórios (cinto, pulseira, óculos, relógio, anéis,
etc.) contaminados e lave a pele com muita água corrente e sabão neutro, por pelo menos 15
minutos.

Ingestão: se engolir o produto, não provoque vômito, exceto quando houver indicação médica. Caso
o vômito ocorra naturalmente, deite a pessoa de lado. Não dê nada para beber ou comer.

Inalação: se o produto for inalado (“respirado”), leve a pessoa para um local aberto e ventilado.

A pessoa que ajudar deve se proteger da contaminação, usando luvas e aventais impermeáveis, por
exemplo.


           INTOXICAÇÕES POR 2,4-D
               DMA 806 SL CAC
           INFORMAÇÕES MÉDICAS

Grupo químico       2,4-D: ácido ariloxialcanoico; DIMETILAMINA: amina secundária.
Classe toxicológica CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TOXICO
Vias de exposição   Dérmica e inalatória.
                    Outras vias potenciais de exposição, como oral e ocular, não são
                    relevantes considerando a indicação de uso do produto e dos EPIs
                    apropriados.
Toxicocinética      2,4-D: esta substância é rapidamente absorvida pelo trato gastrointestinal após
                    administração oral, com nível plasmático atingindo seu pico entre 10 minutos a 24
                    horas, dependendo da dose e da forma química. A taxa de absorção é
                    dependente da dose e é inversamente proporcional a esta, com absorção mais
                    rápida em doses menores.
                    O contato dérmico é a maior via de exposição. A absorção cutânea ocorre
                    rapidamente e em menor proporção (menos que 6%) e o ativo pode ser detectado
                    na urina em até 4 horas em humanos. Estudos epidemiológicos em trabalhadores
                    expostos demonstram que é rapidamente absorvido pelas vias inalatória e
                    dérmica. O ativo é amplamente distribuído no organismo e não atravessa
                    prontamente as membranas lipídicas por apresentar solubilidade em água e
                    permanecer predominantemente na forma iônica. No pH fisiológico, o 2,4-D usa
                    do transporte ativo para atravessar tecidos e a barreira hematoencefálica. A sua
                    ampla distribuição também se deve à ligação com proteínas séricas.
                    Em diversas espécies, foi detectado no fígado, rins e pulmões. Em condições de
                    intoxicação em ratos, o ativo foi detectado no cérebro e líquido cérebro-espinhal
                    na mesma proporção que nível no plasmático.
                    O 2,4-D também pode atravessar a barreira placentária em camundongos,
                    ratos e porcos e ser detectado no útero, placenta, feto e líquido intrauterino dos
                    animais expostos, mas é rapidamente eliminado.
                    A depuração do 2,4-D é dependente da dose administrada e, em humanos,
                    ocorre de 10,2 a 28,4 horas após exposição oral com excreção renal. O ativo não
                    é biotransformado, e é eliminado na forma inalterada predominantemente na
                    urina a uma taxa inversamente proporcional à dose administrada. Com base em
                    estudos epidemiológicos, outra forma de excreção significativa é a transpiração.
                    Com base em estudos em ratos, pode ser eliminado no leite materno. Não se
                    acumula no organismo.
Dimetilamina: a dimetilamina (DMA) é rápida e extensivamente absorvida pelo
trato gastrointestinal e no trato respiratório. Na forma líquida, é rapidamente
absorvida pela pele. Dados em humanos indicam que 87% da DMA ingerida foi
excretada pela urina durante as primeiras 24 horas, e 94% em até 72 horas,
sendo a maior parte
(95%) na forma inalterada e uma fração (5%) na forma demetilada. Nas fezes
e ar expirado, a DMA foi recuperada de 1-3%.
Toxicodinâmica    2,4-D: os mecanismos de toxicidade do ativo em humanos não são conhecidos.
                  Em animais de experimentação, a toxicidade renal é um efeito característico e
                  pode ocorrer por peroxidação lipídica e estresse oxidativo.

                  Dimetilamina: o mecanismo de toxicidade da DMA não foi definido, embora sua
                  característica irritante e corrosiva a tecidos seja associada à alta alcalinidade que
                  apresenta. Dessa forma, a DMA pode causar irritação ocular e respiratória tanto
                  em
                  humanos como em animais e, em concentrações altas, pode causar
                  lesões importantes nos olhos e pulmões.
Sintomas e        2,4-D: a substância pode causar efeitos irritantes na pele, olhos e membranas
sinais clínicos   mucosas do trato respiratório e sensibilização dérmica em indivíduos
                  susceptíveis. A exposição ao 2,4-D pode causar efeitos no sistema nervoso
                  central, acidose metabólica e falência renal.
                  Exposição cutânea: em contato com a pele, pode provocar irritação com
                  vermelhidão e dor. O contato com a substância pode causar reações alérgicas
                  em indivíduos susceptíveis manifestadas por vermelhidão, eczema e prurido.
                  Exposição respiratória: se inalado, pode causar irritação das vias respiratórias,
                  com tosse, ardência do nariz e garganta e efeitos como náusea, dor de cabeça e
                  fraqueza.
                  Exposição ocular: em contato com os olhos, pode provocar lesões oculares
                  graves nos olhos com dor, vermelhidão, visão turva, ulceração e necrose.
                  Exposição oral: a ingestão da substância pode ocasionar irritação do trato
                  gastrointestinal manifestada por desconforto epigástrico, dor abdominal,
                  náusea, vômito e diarreia. A ingestão de grandes quantidades pode causar
                  efeitos no sistema nervoso manifestados por dor de cabeça, fraqueza muscular,
                  ataxia, hipertonia, alucinações e, em casos graves, pode ocorrer convulsões e
                  coma.
                  Outros sintomas em casos de intoxicações graves incluem rabdomiólise
                  maciça, acidose metabólica, hipotensão grave e falência renal.
                  Exposição crônica: não são conhecidos efeitos de toxicidade após
                  exposição crônica em humanos.
                  Dimetilamina: o contato com a substância pura pode causar irritação grave ou
                  queimaduras. A inalação de vapores da substância pode provocar irritação das
                  vias respiratórias.
                  Exposição cutânea: em contato com a pele, pode causar irritação grave
                  com ardência e vermelhidão.
                  Exposição respiratória: a inalação do produto pode causar irritação no trato
                  respiratório com queimação no nariz e na garganta, tosse, dor de cabeça,
                  dificuldade respiratória e falta de ar.
                  Exposição ocular: o contato do produto com os olhos pode provocar queimaduras,
                  vermelhidão, dor e visão turva.
                  Exposição oral: a ingestão pode provocar irritação grave no trato gastrointestinal
                  manifestada por desconforto epigástrico, sensação de queimação, náusea, vômito
                  e diarreia e, em casos graves, pode causar choque e colapso.
                  Efeitos crônicos: não são conhecidos efeitos de toxicidade após exposição crônica
                  em humanos.

Diagnóstico       O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
                  de quadro clínico compatível.
                  A detecção do 2,4-D na urina ou no plasma também pode servir como indicativo
                  de exposição.
Tratamento   CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: a pessoa que presta
             atendimento ao intoxicado, especialmente durante a adoção das medidas de
             descontaminação, deverá estar protegida por equipamento de segurança, de
             forma a não se contaminar com o agente tóxico. Remover roupas e acessórios e
             proceder descontaminação cuidadosa da pele (incluindo pregas, cavidades e
             orifícios) e cabelos, com água abundante e sabão.
             O profissional de saúde deve estar protegido, utilizando luvas, botas e
             avental impermeáveis.

             Tratamento geral e estabilização do paciente: As medidas gerais devem estar
             orientadas à estabilização do paciente com avaliação de sinais vitais e
             medidas sintomáticas e de manutenção das funções vitais (frequência
             cardíaca e respiratória, além de pressão arterial e temperatura corporal).
             Estabelecer via endovenosa. Avaliar estado de consciência.

             Proteção das vias aéreas: Garantir uma via aérea patente. Sucção de
             secreções orais se necessário. Administrar oxigênio conforme necessário para
             manter adequada perfusão tecidual. Em caso de intoxicação grave, pode ser
             necessária ventilação pulmonar assistida.
Medidas de descontaminação e tratamento:
Exposição Oral:
- Lave a boca com água em abundância. Em caso de vômito espontâneo,
mantenha a cabeça abaixo do nível dos quadris ou em posição lateral, se o
indivíduo estiver deitado, para evitar aspiração do conteúdo gástrico.
- Carvão ativado: avaliar a necessidade de administração de carvão ativado. Se
necessário, administrar uma suspensão de carvão ativado em água (240 mL de
água/30 g de carvão). Dose usual - adultos/adolescentes: 25 a 100 g; crianças
25 a 50 g (1 a 12 anos) e 1 g/kg (menos de 1 ano de idade).
- Lavagem gástrica: considerar a lavagem gástrica somente após ingestão
da substância em uma quantidade potencialmente perigosa à vida e se
puder ser realizada logo após a ingestão (geralmente dentro de 1 hora).
- Avaliar a necessidade de administração de benzodiazepínicos para o controle
de convulsões.

Exposição Inalatória:
Remover o paciente para um local arejado. Monitorar quanto a alterações
respiratórias e perda de consciência. Se ocorrer tosse ou dificuldade
respiratória, avaliar quanto à irritação do trato respiratório, edema pulmonar,
bronquite ou pneumonia. Administrar oxigênio e auxiliar na ventilação, conforme
necessário.
- Avaliar a necessidade de administração de benzodiazepínicos para o controle
de convulsões.

Exposição Dérmica:
Descontaminação: remover as roupas contaminadas e lave a área exposta com
água e sabão. Se a irritação ou dor persistir, o paciente deve ser encaminhado
para tratamento específico.
- Avaliar o uso de adrenalina, anti-histamínicos e corticoides em casos de
reações de hipersensibilidade, de acordo com a intensidade dos sintomas.

Exposição ocular:
Lavar os olhos expostos com grande quantidade de água ou solução salina 0,9%
(soro fisiológico) à temperatura ambiente por, pelo menos, 15 minutos. Se
irritação, dor, inchaço, lacrimejamento ou fotofobia persistirem, o paciente deve
ser encaminhado para tratamento específico.

ANTÍDOTO: não existe antídoto específico. Tratamento sintomático e de suporte
de acordo com o quadro clínico para manutenção das funções vitais.

Medidas para aumentar a eliminação do agente tóxico organismo:
Fluídos intravenosos: administrar fluídos intravenosos como salina e/ou
dextrose para acelerar a excreção de 2,4-D e limitar a sua concentração no rim. O
fluxo urinário de 4-6 mL/minuto é desejável.
Diurese: avaliar a necessidade de alcalinização da urina possa promover a
excreção de 2,4-D.
Hemodiálise: avaliar a necessidade de hemodiálise se houver insuficiência renal
ou quadros graves (acidemia, coma, evolução desfavorável)

Medidas sintomáticas e de manutenção:
- Em pessoas expostas a grandes quantidades do produto, monitorar as
funções renais, funções hepáticas e ECG.
- Em casos de intoxicação grave, em pacientes sintomáticos, monitorar o nível
de consciência e realizar exames neurológicos.
- Fluidos intravenosos podem ser úteis no restabelecimento do volume de
fluido extracelular após vômito severo e diarreia.
- Monitorar possível acidose metabólica causada pela ingestão de
grandes quantidades de 2,4-D.
Contraindicações       A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e
                       pneumonite química.
                       A lavagem gástrica é contraindicada em casos de perda de reflexos protetores
                       das vias respiratórias ou nível diminuído de consciência em pacientes não
                       intubados;
                       pacientes com risco de hemorragia ou perfuração gastrintestinal e ingestão
                       de quantidade não significativa.
Efeitos das
interações químicas Não são conhecidos.
                    Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre o diagnóstico
                    e tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
                       Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica RENACIAT
                       – ANVISA/MS.
                       As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
     ATENÇÃO           Agravos de Notificação Compulsória. Notifique o caso no Sistema de Informação
                       de Agravos de Notificação (SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em
                       Vigilância
                       Sanitária (Notavisa)
                       Telefone de Emergência da empresa: (19) 2517-6041



Mecanismos de Ação, Absorção e Excreção para Animais de Laboratório:
Vide item Toxicocinética e Toxicodinâmica.

Efeitos Agudos e Crônicos para Animais de
Laboratório Efeitos Agudos:
DL50 oral em ratos: 500 mg/kg p.c.
DL50 dérmica em ratos: >2000 mg/kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições do teste.
Corrosão/irritação cutânea em coelhos: não irritante dérmico nas condições do teste. A substância-
teste aplicada na pele dos coelhos produziu eritema em 3/3 dos animais testados. Todos os sinais de
irritação retomaram ao normal na leitura em 24 horas após o tratamento para 3/3 dos animais.
Corrosão/irritação ocular em coelhos: o produto foi corrosivo aos olhos. A substância teste aplicada no
olho do coelho causou opacidade e área de opacidade, irite, hiperemia, quemose e secreção nas
avaliações de 1, 24, 48, 72 horas e 7° dia. O animal apresentou os sinais clínicos de necrose das
membranas conjuntivas e nictante no período avaliado, alopecia periocular e ulceração de córnea nas
avaliações de 48, 72 horas e 7° dia. O animal foi eutanasiado na avaliação de 7° dia devido à presença de
lesões oculares irreversíveis (opacidade grau 4), finalizando o estudo.
Sensibilização     cutânea     em     cobaias:     não
sensibilizante. Sensibilização respiratória: não
sensibilizante.
Mutagenicidade: o produto não demonstrou potencial mutagênico no teste de mutação gênica reversa
(teste de Ames) nem no teste do micronúcleo em medula óssea de camundongos.

Efeitos crônicos:
2,4-D: em estudos de exposição repetida de curta e de longa duração conduzidos em animais de
experimentação, os rins foram identificados como os principais alvos de toxicidade do 2,4-D. Em estudo
de 90 dias em ratos, foi estabelecido o NOAEL de 5 mg/kg p.c./dia com base nas alterações renais
(aumento de peso do órgão e alterações histopatológicas). A substância não apresentou evidências de
potencial cancerígeno em ratos e camundongos. O peso da evidência dos estudos disponíveis in vitro e
in vivo indicam que o 2,4-D não apresenta potencial mutagênico. O 2,4- não é considerado teratogênico.
Efeitos no desenvolvimento embrio-fetal como variação esquelética e diminuição do peso fetal foram
observados em estudos em ratos e coelhos somente em doses que causaram toxicidade materna e/ou
em doses que ultrapassaram a saturação renal. Em estudos de multigeração em ratos, não foram
observados efeitos adversos sobre os parâmetros reprodutivos.
Dimetilamina: a dimetilamina não apresenta potencial carcinogênico, mutagênico, teratogênico ou tóxico
à reprodução.
           INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS
                                     RENOVAVÉIS

DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE:

1. PRECAUÇÕES      DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO
  AMBIENTE:
- Este produto é:
( ) Altamente Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso Ao Meio Ambiente (CLASSE II)
(X) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)

- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamento.
- Não aplique o produto na presença de ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave as embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios e demais corpos d' água. Evite
a contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação do solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, flora e a saúde das pessoas.

2. INSTRUÇÕES DE ARMAZENAMENTO DO PRODUTO, VISANDO SUA CONSERVAÇÃO E
PREVENÇÃO CONTRA ACIDENTES:
- Mantenha o produto em sua embalagem original, sempre fechada.
- O local deve ser exclusivo para produtos tóxicos, devendo ser isolado de alimentos, bebidas, rações
ou outros materiais.
- A construção deve ser de alvenaria ou de material não combustível.
- O local deve ser ventilado, coberto e ter piso impermeável.
- Coloque placa de advertência com os dizeres: CUIDADO VENENO.
- Tranque o local, evitando o acesso de pessoas não autorizadas, principalmente crianças.
- Deve haver sempre embalagens adequadas disponíveis, para envolver embalagens rompidas ou para
o recolhimento de produtos vazados.
- Em caso de armazéns, deverão ser seguidas as instruções constantes da NBR 9843 da Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT.
- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.


3.   INSTRUÇÕES EM CASO DE ACIDENTES:
- Isole e sinalize a área contaminada.
- Contate as autoridades locais competentes e a Empresa CAC QUÍMICA DO BRASIL LTDA. pelo telefone
(19) 2517-6041.
- Utilize equipamento de proteção individual -EPI (macacão impermeável, luvas e botas de borracha,
óculos protetores e máscara com filtros).
- Em caso de derrame, estanque o escoamento, não permitindo que o produto entre em bueiros, drenos
ou corpos d'água. Siga as instruções abaixo:
Piso pavimentado: absorva o produto com serragem ou areia, recolha o material com auxílio de uma pá e
coloque em recipiente lacrado e identificado devidamente. O produto derramado não deverá mais ser
utilizado. Neste caso, consulte a empresa registrante, através do telefone indicado no rótulo para sua
devolução e destinação final. Lave o local com grande quantidade de água.
Solo: retire as camadas de terra contaminada até atingir o solo não contaminado, recolha esse material e
coloque em um recipiente lacrado e devidamente identificado. Contate a empresa registrante conforme
indicado acima.
Corpos d'água: interrompa imediatamente a captação para o consumo humano ou animal, contate o órgão
ambiental mais próximo e o centro de emergência da empresa, visto que as medidas a serem adotadas
dependem das proporções do acidente, das características do corpo hídrico em questão e da quantidade
do produto envolvido.
- Em caso de incêndio, use extintores de pó químico seco (PQS), CO2 ou água em forma de neblina,
ficando a favor do vento para evitar intoxicação.
4.PROCEDIMENTOS DE LAVAGEM, ARMAZENAMENTO, DEVOLUÇÃO, TRANSPORTE E
DESTINAÇÃO DE EMBALAGENS VAZIAS E RESTOS DE PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA
UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:

EMBALAGEM RÍGIDA LAVÁVEL

LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's -Equipamentos de
Proteção Individual -recomendados para o preparo da calda do produto.

Tríplice Lavagem (Lavagem Manual):
Esta embalagem deverá ser submetida ao processo de Tríplice Lavagem, imediatamente após o seu
esvaziamento, adotando-se os seguintes procedimentos:
- Esvazie completamente o conteúdo da embalagem no tanque do pulverizador, mantendo-a na
posição vertical durante 30 segundos;
- Adicione água limpa à embalagem até 1/4 do seu volume;
- Tampe bem a embalagem e agite-a, por 30 segundos;
- Despeje a água de lavagem no tanque pulverizador;
- Faça esta operação três vezes;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica perfurando o
fundo.

Lavagem sob Pressão:
Ao utilizar pulverizadores dotados de equipamentos de lavagem sob pressão seguir os
seguintes procedimentos:
- Encaixe a embalagem vazia no local apropriado do funil instalado no pulverizador;
- Acione o mecanismo para liberar o jato de água;
- Direcione o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- A água de lavagem deve ser transferida para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
- Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem, mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
- Manter a embalagem nessa posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o
fundo. ARMAZENAMENTO DA EMBALAGEM VAZIA
Após a realização da Tríplice Lavagem ou Lavagem Sob Pressão, esta embalagem deve ser armazenada
com a tampa, em caixa coletiva, quando existente, separadamente das embalagens não lavadas.
O armazenamento das embalagens vazias, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, ou no próprio local onde são guardadas
as embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
Caso o produto não tenha sido totalmente utilizado nesse prazo, e ainda esteja dentro de seu prazo de
validade, será facultada a devolução da embalagem em até 6 meses após o término do prazo de validade.
O usuário deve guardar o comprovante de devolução para efeito de fiscalização, pelo prazo mínimo de um
ano após a devolução da embalagem vazia.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas

EMBALAGEM         SECUNDÁRIA         (NÃO
CONTAMINADA) ESTA EMBALAGEM NÃO
PODE SER LAVADA ARMAZENAMENTO DA
EMBALAGEM VAZIA
O armazenamento da embalagem vazia, até sua devolução pelo usuário, deve ser efetuado em local
coberto, ventilado, ao abrigo de chuva e com piso impermeável, no próprio local onde são guardadas as
embalagens cheias.
DEVOLUÇÃO DA EMBALAGEM VAZIA
No prazo de até um ano da data da compra, é obrigatória a devolução da embalagem vazia, com tampa,
pelo usuário, ao estabelecimento onde foi adquirido o produto ou no local indicado na nota fiscal, emitida
no ato da compra.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
DESTINAÇÃO FINAL DAS EMBALAGENS VAZIAS
A destinação final das embalagens vazias, após a devolução pelos usuários, somente poderá ser realizada
pela Empresa Registrante ou por empresas legalmente autorizadas pelos órgãos competentes.

É PROIBIDO AO USUÁRIO A REUTILIZAÇÃO E A RECICLAGEM DESTA EMBALAGEM VAZIA OU O
FRACIONAMENTO E REEMBALAGEM DESTE PRODUTO.

EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA
EMBALAGEM VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS.
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.


PRODUTOS IMPRÓPRIOS PARA UTILIZAÇÃO OU EM DESUSO:
Caso este produto venha a se tomar impróprio para utilização ou em desuso, consulte o registrante através
do telefone indicado no rótulo para sua devolução e destinação final.
A desativação do produto é feita através de incineração em fornos destinados para este tipo de operação,
equipados com câmaras de lavagem de gases efluentes e aprovados por órgão ambiental competente.

5.TRANSPORTE DE AGROTÓXICOS, COMPONENTES E AFINS:
O transporte está sujeito às regras e aos procedimentos estabelecidos na legislação específica, que inclui
o acompanhamento da ficha de emergência do produto, bem como determina que os agrotóxicos não
podem ser transportados junto de pessoas, animais, rações, medicamentos ou outros materiais.

RESTRIÇÕES ESTABELECIDAS POR ÓRGÃO COMPETENTE ESTADUAL, DO DISTRITO FEDERAL
OU MUNICIPAL:
(De acordo com as recomendações aprovadas pelos órgãos responsáveis)
                                

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