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As expectativas de agosto do Valor Bruto da Produção (VBP) para as 20 principais lavouras brasileiras indicam ligeira tendência de alta em 2010, em relação ao ano passado. O valor estimado é de R$ 163,8 bilhões, 0,18% a mais do que 2009, cujo resultado foi de R$ 163,5 bilhões. A análise é da Assessoria de Gestão Estratégica do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e foi atualizada com base nos levantamentos de safra da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e do IBGE.
Entre os 20 produtos estudados, oito apresentam valores de produção maiores do que no ano passado: banana (6,12%), batata inglesa (24,75%), cacau (2,66%), café (22,73%), cana-de-açúcar (10,76%), cebola (124,22%), mamona (6,99%) e trigo (8,84%). “O aumento de preços observado nesses produtos, em especial para a cana e o café, aliados ao aumento considerável de produção, estão sendo decisivos para garantir a renda da agricultura em 2010”, destaca José Garcia Gasques, coordenador de Planejamento Estratégico do Ministério da Agricultura.
No conjunto de lavouras que vêm apresentando redução do valor da produção estão arroz, feijão, laranja, soja, milho e uva. Como esses produtos, especialmente os quatro primeiros, têm grande importância na formação do valor da produção e da renda da agricultura brasileira, os resultados têm grande impacto nos ganhos do setor.
A soma das quedas registradas pelo arroz, feijão, laranja e soja resultou na perda de R$ 6 bilhões, tendo 2009 como base comparativa. Gasques observa, porém, que a recente tendência de recuperação de preços de alguns produtos, como milho, soja e trigo, vai aumentar o valor em 2010. “Os preços para o cálculo neste mês, com exceção do café, são de maio. É possível que o resultado final seja ainda maior”, informa.
As estimativas para o valor da produção regional mostram valores menores do que em 2009 nas regiões Nordeste (-3,2%), afetada pelos resultados de Ceará e Bahia, e Centro-Oeste (-16,2%), influenciada pelas quedas em Mato Grosso (-18,5%) e Goiás (-16%). Os baixos preços do arroz, milho e soja predominaram no resultado de Mato Grosso e o decréscimo de Goiás foi marcado pelos preços reduzidos do milho, soja e tomate.
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