Valley planeja fechar 2017 com crescimento de 20% no faturamento no Brasil

Com um salto de 26 para 60 pontos de vendas no Brasil nos últimos quatro anos, a Valley caminha na contramão do cenário econômico nacional. A maior unidade da empresa na América Latina deve fechar 2017 com um crescimento de 20% no faturamento. "Fizemos algumas ações internas, como a redistribuição e abertura de novas revendas em pontos estratégicos, o que deve garantir um resultado melhor neste ano", afirma Renato Silva, diretor-presidente da Valmont no Brasil.

Nos últimos seis meses, a empresa inaugurou novas lojas em importantes e estratégicas regiões como: Luís Eduardo Magalhães, o pólo produtivo da Bahia, e Paragominas, a cidade verde do Pará. "Nosso grande desafio é fazer com que a tecnologia do Pivô Central chegue a todo produtor brasileiro. Para isso, precisamos estar presentes nas regiões em que há maior demanda e também onde os agricultores e pecuaristas desconhecem o sistema, aumentando assim nossos potenciais consumidores", destaca Renato Silva.

Atualmente, o Brasil irriga cerca de 5 milhões de hectares. Os pivôs centrais são responsáveis pela irrigação de 30% desse total (1,6 milhão de hectares). No entanto, segundo estimativas da Agência Nacional de Águas, a área irrigada pode atingir 66 milhões de hectares. Por isso, além do salto de crescimento em 2017, a Valley também espera um aumento de 5% a 10% nas operações em 2018.

Para atender a demanda, a Valmont está investindo R$ 4 milhões na modernização da unidade brasileira. A equipe diretiva da empresa está estudando um plano de eficiência energética para a fábrica, que deverá receber painéis de energia fotovoltaica. A fábrica está localizada em Uberaba (MG). Atualmente, a planta produz 40% da sua capacidade, e tem condições de mais do que dobrar a fabricação de pivôs centrais.

Presente em 23 países, a Valley fatura US$ 3 bilhões globalmente por ano. Além disso, a empresa detém 60% do Market share do segmento de pivôs no Brasil.