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A uisa recebeu mais um reconhecimento das suas práticas sustentáveis. A Fazenda Guanabara, de propriedade da Companhia, localizada no município de Nova Olímpia (MT), é a primeira produtora de cana-de-açúcar do Brasil certificada pelo programa internacional Regenagri na categoria agricultura regenerativa. A certificação, emitida pela Control Union, reconhece as boas práticas agrícolas desenvolvidas pela uisa no plantio de cana-de-açúcar considerando a saúde do solo, a preservação da biodiversidade, uso sustentável da água, sequestro de carbono, entre outras iniciativas.
De acordo com o Gerente de Sustentabilidade da uisa, Caetano Henrique Grossi, a implementação da agricultura regenerativa é uma necessidade diante dos desafios globais e tem apresentado resultados positivos no equilíbrio produtivo e ambiental nas fazendas da biorrefinaria.
“Há 42 anos temos um olhar voltado para a sustentabilidade, com os avanços no manejo agrícola, reduzimos a utilização de insumos químicos, melhoramos a qualidade do solo e dos recursos hídricos, progredimos no sequestro de carbono, entre outras vantagens. Também é visível a riqueza de nossa biodiversidade, já conseguimos catalogar 283 espécies da fauna nativa dos biomas amazônico e cerrado em uma integração lavoura e Áreas de Preservação Ambiental”, destacou o gerente.
A área certificada da fazenda Guanabara possui mais de 50 mil hectares, dos quais cerca de 25 mil são utilizados para o plantio de cana-de-açúcar e rotação de culturas, a exemplo da soja. Na prática, a uisa reduziu o uso de produtos químicos e incorporou os insumos biológicos às rotinas de manejo nos canaviais, como micro e macro inseticidas (fungos, bactérias e vespas parasitóides) que realizam um controle natural de ervas daninhas, pragas e doenças. Investiu no melhoramento genético para tornar a cana-de-açúcar mais produtiva e resistente ao estresse hídrico e as doenças.
Na regeneração do solo são aplicados resíduos do processamento da cana-de-açúcar. A palha da cana, a torta de filtro, a cinza e a vinhaça retornam as lavouras na forma de biofertilizantes, ricos em nutrientes e com alto potencial de conservação e regeneração do solo, mantendo a umidade nas áreas de plantio. A fertilização do solo também recebe a implementação de esterco oriundo da avicultura. O processo de colheita é totalmente mecanizado, com tecnologia que reduz a compactação do solo e exclui a prática de queima da palha. Além do cultivo da cana-de-açúcar, são realizados o consórcio e a rotação de culturas com espécies que aumentam a fixação de nitrogênio no solo de forma biológica, como a soja e crotalária.
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