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Termina no dia 30 de junho o prazo para as pré-inscrições no MBA em Fitossanidade IAC-ANDEF a distância, realizado pelo Instituto Agronômico (IAC), de Campinas, em parceria com a Associação Nacional de Defesa Vegetal (ANDEF). As pré-inscrições podem ser feitas pelo endereço
. Os interessados devem preencher a ficha de pré-inscrição no site e redigir uma carta informando as razões que o levaram a procurar o curso e os objetivos que pretendem atingir com o MBA em Fitossanidade. A seleção inclui avaliação de currículo. O resultado da avaliação será divulgado no dia 8 de julho, no
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As aulas são realizadas a distância, com três semanas de aula presencial e avaliação do conteúdo, em Campinas, na Sede do IAC, instituto da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. Ao término do curso, o aluno deve apresentar uma monografia. O objetivo é reunir conhecimentos sobre fitossanidade, segurança na agricultura, gestão de pessoas e comunicação, com abordagem teórica e prática. O MBA em Fitossanidade é direcionado a engenheiros agrônomos, engenheiros florestais, biólogos e profissionais de nível superior na área de proteção de plantas.
O candidato que possuir vínculo empregatício deve apresentar carta de concordância da empresa para a realização do curso e liberação para as aulas presenciais. No caso de não aceitação da empresa ou instituição, a responsabilidade de cumprimento das exigências do curso será do candidato.
O MBA tem duração de um ano e meio, distribuído em 14 módulos, com carga horária total de 560 horas. O curso é ministrado por profissionais qualificados em suas respectivas disciplinas.
Inédito no Brasil, o MBA em Fitossanidade IAC-ANDEF tem atraído alunos de diversas regiões do Brasil. Em sua primeira turma, o maior número vem do Estado de São Paulo — são 31 paulistas de 20 cidades, incluindo a Capital. Outros oito vêm de Minas Gerais, três do Paraná, dois de Santa Catarina, dois do Mato Grosso, um do Mato Grosso do Sul, um do Ceará, um do Maranhão, um do Pará, um de Tocantins, um da Bahia, um de Goiás e outro de Pernambuco. A maior parte da turma tem formação em engenharia agronômica, mas também há biólogos, veterinário, engenheiro florestal e engenheiro de produção. Na turma, vários já têm curso de especialização, outros têm mestrado concluído ou em andamento e também doutorado em curso ou já finalizado. Há uma parte dos alunos que está em sua primeira pós-graduação.
O IAC e a ANDEF buscam suprir uma demanda do mercado, que procura por profissionais qualificados no campo prático e teórico na área fitossanitária, mas que tenham também conhecimentos de administração.
Desde 1999, o IAC possui curso strictu sensu de Pós-Graduação em Agricultura Tropical e Subtropical credenciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). A ANDEF dispõe de trabalhos voltados para a educação, com foco em planejamento, organização, inovação e desenvolvimento de novas formas de educar, além de levar informações sobre responsabilidade socioambiental e boas práticas agrícolas aos campos brasileiros.
Para o diretor-geral do IAC, Sérgio Augusto Morais Carbonell, o MBA vem ampliar a oportunidade de o Instituto multiplicar o conhecimento agronômico em diversas regiões brasileiras, contribuindo para a formação de recursos humanos e a segurança alimentar. “A melhoria da capacitação de profissionais e o aumento da eficiência na proteção de plantas cultivadas são suportes para o agronegócio nacional”, diz.
O pesquisador do IAC na área de tecnologias de aplicação de agrotóxicos e coordenador do curso, Hamilton Humberto Ramos, vê no MBA uma ferramenta para compartilhar informações que envolvem o universo fitossanitário, desde tecnologias de aplicação à legislação e aspectos ambientais. A coordenadora da Pós-Graduação do IAC, Adriana Parada Dias da Silveira, atribui a procura ao MBA à oportunidade de profissionais ampliarem a formação por meio de conhecimentos em administração, comunicação e marketing, que se somam às práticas fitossanitárias.
De acordo com José Annes Marinho, gerente de educação da ANDEF, o principal objetivo da Associação em relação ao MBA é transferir conhecimento aos profissionais ligados ao agronegócio do País. Pretende-se também criar um senso crítico em relação aos processos ligados à gestão, marketing, comunicação e técnicas agronômicas, buscando melhorar a competitividade nos setores agrícolas.
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