A nuvem de gafanhotos registrada nos últimos dias nas proximidades da fronteira com o Rio Grande do Sul ainda permanece em território Argentino. As baixas temperaturas observadas nos últimos dias, apesar do pouco volume de chuvas na região, contribuíram para conter o deslocamento do inseto em grandes distâncias. Na Província de Corrientes (AR), última localização conhecida da praga, os termômetros marcavam temperatura próxima dos 6ºC no começo da manhã desta sexta-feira (26/06).
O último comunicado oficial emitido na noite de quinta-feira (25/06) pelo Serviço Nacional de Saúde e Qualidade Agroalimentar (Senasa) da Argentina, dava conta que a localização exata da nuvem de insetos era desconhecida. "Devido às baixas temperaturas, estimamos que ela não tenha se movido, pelo menos para longas distâncias", diz o informe.
Tão logo seja localizada, as autoridades argentinas planejam realizar ações de controle. "A província tem um avião disponível para realizar o tratamento. A área em que trabalhamos é de difícil acesso, com poucas estradas. Nesse sentido, pedimos aos produtores da área que entrem em contato com a Senasa se eles tiverem informações sobre a praga. Se somos mais comunicados, estamos melhor preparados", apela o comunicado.
As autoridades brasileiras permanecem atentas, com monitoramento do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e de secretarias estaduais do Sul do País. "O trabalho do Mapa segue em ritmo de alerta em conjunto com as equipes técnicas das Superintendências Federais de Agricultura e dos órgãos estaduais de Defesa Agropecuária nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, além de unidades federais de vigilância agropecuária localizadas na fronteira com o Rio Grande do Sul", informa o órgão de agricultura no Brasil.
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