CNH anuncia nova liderança na área de recursos humanos
Francesco Tutino assumiu o cargo de Chief Human Resources Officer
Estudo revelou que a temperatura é fator determinante para o sucesso do parasitóide Binodoxys communis no controle biológico do pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii).
Pesquisadores avaliaram o impacto de diferentes temperaturas e níveis de umidade sobre a longevidade, taxa de parasitismo e desenvolvimento do parasitóide.
Os resultados indicaram que 25°C é a condição ideal para a eficiência desse agente biológico.
Binodoxys communis é um parasitóide que controla a população de Aphis gossypii ao depositar seus ovos no interior do hospedeiro, levando à morte do pulgão. A pesquisa revelou que temperaturas moderadas, entre 20°C e 25°C, favorecem a longevidade do parasitóide, sua taxa de parasitismo e a sobrevivência da prole.
Em contrapartida, temperaturas elevadas, especialmente acima de 30°C, reduziram significativamente a eficácia do controle biológico, encurtando a vida adulta dos parasitóides e diminuindo sua capacidade de ataque aos pulgões.
A umidade relativa do ar também apresentou influência sobre a sobrevivência dos parasitóides. O estudo apontou que umidade de 60% a 80% é mais favorável do que ambientes mais secos, aumentando a longevidade dos adultos.
No entanto, a umidade isoladamente não afetou significativamente a taxa de parasitismo, reforçando a importância da temperatura como fator crítico.
Os achados do estudo fornecem informações para o aprimoramento das estratégias de liberação de B. communis no controle biológico de A. gossypii.
Produtores que utilizam esse método devem considerar as condições climáticas locais antes de programar a liberação do parasitóide.
Regiões com temperaturas acima de 30°C podem demandar ajustes na estratégia, como a liberação em horários de temperaturas mais amenas ou a adoção de técnicas para moderar a temperatura no ambiente de cultivo.
Mais informações podem ser obtidas em doi.org/10.3390/insects16030264
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