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Após diálogo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), as empresas responsáveis pelo seguro agrícola da uva no Rio Grande do Sul se demonstraram abertas a negociar o pagamento das apólices com os produtores locais. A pasta se reuniu com as seguradoras depois que o setor produtivo mostrou preocupação com a capacidade de pagamento dos agricultores.
Os viticultores gaúchos começaram a receber os boletos de cobrança da segunda parcela do seguro agrícola, mas alegam dificuldade de pagamento devido às grandes perdas de safra provocadas por excesso de chuva, geada e granizo na região.
O Mapa recebeu nas últimas semanas representantes de seguradoras e de produtores a fim de abrir um canal de comunicação e procurar uma solução viável. Durante a reunião, as duas empresas que atuam na região demonstraram abertura para negociar com os agricultores o parcelamento ou a prorrogação do pagamento.
No ano passado, o Mapa executou 100% do orçamento previsto para subvenção ao seguro rural da uva, que foi de R$ 20 milhões, atendendo a 5.356 produtores em todo o país. O Rio Grande do Sul recebeu 63% do total, equivalente a R$ 12,6 milhões, com 4.209 agricultores contemplados.
O montante de R$ 20 milhões para a uva foi definido em agosto de 2015 por meio de resolução do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural, publicada no Diário Oficial da União.
Em 6 de novembro de 2015, o Mapa editou um comunicado destinado aos produtores rurais e ao mercado no qual informava que as operações do seguro rural estavam encerradas a partir daquela data. O documento afirma que o Mapa não autorizaria mais qualquer contratação de seguro com subvenção federal.
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