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A reunião de avaliação dos resultados do zoneamento agrícola de riscos climáticos para as culturas de milho, soja e trigo – safra 2016/17 foi realizada na quinta-feira (22), através de videoconferência, no auditório da Superintendência Federal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Mapa/SFA-MG), em Belo Horizonte-MG.
Participaram os representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa), Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG), Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), Serviço Federal de Aprendizagem Rural (Senar), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Banco do Nordeste e Sicoob Crediminas.
O Zoneamento Agrícola de Risco Climático é um instrumento de política agrícola e gestão de risco na agricultura elaborado pela Embrapa e coordenado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O estudo foi realizado em duas etapas: a modelagem e a avaliação/validação dos resultados.
Com a presença do superintendente da SFA-MG Márcio Murta Kangussu, a videoconferência teve a coordenação dos pesquisadores da Embrapa Milho e Sorgo Derli Prudente Santana, Miguel Marques Gontijo, Daniel Pereira Guimarães e Ivênio Rubens de Oliveira. O objetivo foi verificar a aderência entre os resultados obtidos com os modelos e a realidade de campo.
Segundo Fernando Costa, da SFA-MG, foi decidido na reunião a abertura de um canal aos representantes dos diversos segmentos do setor agropecuário. "Foi entregue a cada participante um documento para marcar as sugestões a serem encaminhadas, até o dia 30 de setembro, ao representante da Embrapa. A partir daí, a equipe fará uma análise das sugestões para serem incluídas ainda nesta safra 2016-2017. O que não for possível entrará para a safra seguinte", esclarece.
Fernando avaliou como proveitosa a reunião, com a abertura dessas sugestões para o aperfeiçoamento do zoneamento agrícola relativo às mudanças climáticas. "Este trabalho auxiliará o produtor rural na decisão do momento de iniciar seu processo produtivo, de modo a minimizar a chance de que as adversidades climáticas coincidam com a fase mais sensível das culturas", disse.
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