Ihara promove Caravana da Produtividade
Projeto inédito e itinerante que irá percorrer algumas lojas com o intuito de esclarecer as dúvidas dos agricultores sobre manejo eficiente
Uma das principais preocupações dos sojicultores é presença de lagartas na lavoura. Segundo dados da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), apenas a helicoverpa armígera, pode causar prejuízos de até 40% da produção do cultivo, caso o manejo não seja feito de forma correta. Neste contexto, com o uso de variedades Bt (Bacillus thuringiensis), nos últimos anos, há uma maior proteção da lavoura contra a ação destes insetos, mas, para não colocar em risco os ganhos de produtividade obtidos com a biotecnologia e os benefícios proporcionados por ela, o produtor deve estar atento às práticas de Manejo Integrado de Pragas (MIP) e às ações de Manejo de Resistência de Insetos (MRI), tendo como principal prática para a sustentabilidade, o refúgio.
Nas lavouras de soja, a prática consiste em plantar variedades convencionais ou apenas tolerantes a herbicidas em, no mínimo, 20% da área total de soja plantada, respeitando a distância máxima de 800 metros entre as áreas. "Isso é importante, uma vez que o cruzamento de insetos suscetíveis com os que têm resistência à tecnologia contribui para manter a frequência sempre baixa das pragas resistentes que venham a se desenvolver. Consequentemente, isso ajuda a manter a biotecnologia em pleno funcionamento, no longo prazo", explica o Diretor de Negócios de Soja e Algodão da Bayer, Fernando Prudente.
Além disso, a produtividade da área de refúgio deve ser levada em consideração. "Por meio das iniciativas de MIP, como o monitoramento de pragas e manejo pontual com inseticidas, seguindo as recomendações de bula, aliadas ao trabalho genético desenvolvido para variedades de soja não Bt, é possível obter resultados muito positivos", reforça Prudente.
Nesta safra 2021/2022, os produtores brasileiros poderão optar pelo plantio de soja com a terceira geração da biotecnologia trazida pela Bayer ao mercado, a INTACTA2 XTEND. Além de sementes com a nova biotecnologia, a nova plataforma também conta com variedades exclusivas para o plantio de refúgio.
No ano de lançamento, serão mais de 30 variedades de soja posicionadas para as principais regiões sojicultoras do Brasil, sendo três delas variedades XTEND Refúgio, com alto potencial produtivo e tolerância aos herbicidas dicamba e glifosato, sem tecnologia Bt, para manutenção da longevidade das biotecnologias disponíveis no mercado hoje. "Além disso, os produtores que aderirem ao refúgio também estarão seguindo uma das boas práticas que são premissas para aderir à pré-certificação da soja. Alguns dos principais benefícios desta prática para o sojicultor é não precisar segregar a colheita os grãos de soja, além de agilizar o processo de entrega da produção na moega, já que poderá indicar tudo como tecnologia Intacta", ressalta Fernando.
Ao enviar imagens de satélite, a plataforma Climate FieldView apoia o produtor na tomada de decisão sobre onde implementar a área de refúgio estruturado no talhão. Com a tecnologia, fica mais fácil determinar a porcentagem de sementes utilizadas e a distância entre os talhões Bt e não-Bt que deverão ser plantados.
Por meio dessas imagens, geradas ao longo de toda safra, é possível acompanhar o desenvolvimento da cultura, tanto da soja Bt, quanto da soja da área de refúgio. Esta solução permite monitorar a incidência de pragas, avaliar se a população de plantas está adequada e, ao final do ciclo, calcular a produtividade linha a linha plantada. Assim, o produtor terá condições de entender a performance de cada variedade e de cada talhão da lavoura.
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