Programa IAC-Quepia recebe especialistas em segurança e meio ambiente da BASF

Executivos com atuação global, na América Latina e no Brasil visitaram instalações e o laboratório avançado localizados em Jundiaí (SP)

04.05.2022 | 13:57 (UTC -3)
Fernanda Campos
Da esquerda para direita, César Macedo e Marcelo Macedo, Thavy Chumni Um Staal, Hamilton Ramos e Marcelo Vasconcelos. - Foto: Divulgação
Da esquerda para direita, César Macedo e Marcelo Macedo, Thavy Chumni Um Staal, Hamilton Ramos e Marcelo Vasconcelos. - Foto: Divulgação

Três especialistas na área de segurança de produtos e meio ambiente da companhia de defensivos agrícolas BASF visitaram as instalações e o laboratório avançado do programa IAC-Quepia, na cidade de Jundiaí (SP). Os executivos Thavy Chumni Um Staal, gerente sênior global, Marcelo Vasconcelos, gerente para a América Latina e Maurício Fernandes, gerente no Brasil, foram recebidos pelo coordenador do “Quepia”, pesquisador Hamilton Ramos. A equipe também foi acompanhada pelos sócios diretores da AZR EPI, César Macedo e Marcelo Macedo. A empresa é membro do Quepia e parceira da BASF no “Programa EPI”.

O ‘Quepia’ - Programa IAC de Qualidade de Vestimentas Protetivas Agrícolas -, coordenado por Ramos, atua com objetivo de estabelecer padrões de segurança e aplicar normas de qualidade a equipamentos de proteção individual (EPI), produtos utilizados pelo trabalhador rural nas aplicações de defensivos agrícolas ou agroquímicos.

Uma iniciativa de caráter público-privado, o programa, financiado com recursos de empresas parceiras, incluindo a BASF, está instalado há quase 16 anos em Jundiaí, nas dependências do Centro de Engenharia e Automação (CEA), do Instituto Agronômico, órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

“Fizemos um balanço do IAC-Quepia no Brasil nos últimos anos, e também das contribuições que o programa tem transferido a órgãos internacionais ligados à proteção do trabalho rural, como o Consórcio Internacional de Equipamentos de Proteção Individual na Agricultura”, resume Hamilton Ramos. Expusemos ainda resultados do trabalho de alto nível, empreendido pelos pesquisadores do programa, viabilizado em parte por parcerias com a BASF no Brasil e na Alemanha.”

Conforme Ramos, o laboratório do programa, por exemplo, está próximo de obter a certificação ISO 17025 (sistema de gestão). “Com isso, passaremos a integrar um seleto grupo de polos tecnológicos aptos a realizar mais de 25 testes de certificação baseados em normas da ISO Internacional.”

De acordo com Ramos, o IAC-Quepia também contribui fortemente para aumentar a segurança do trabalho rural ao gerenciar a concessão do selo de qualidade do programa a fabricantes de EPI, desde que tais produtos sejam aprovados nos testes do laboratório avançado. “Trata-se de um aval de qualidade altamente reconhecido no mercado”, reforça o pesquisador.

Ramos afirma ainda que o IAC-Quepia atuou decisivamente para reduzir reprovações de qualidade de vestimentas agrícolas protetivas brasileiras em testes de padrão internacional, que eram da ordem de 80%, no ano de 2010, para menos de 20% nos dias de hoje.

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