Profissionais capacitados devem indicar uso correto de fertilizantes e defensivos agrícolas

Especialista da Yoorin explica diferença entre produtos e fala sobre como utilizá-los com segurança ambiental e econômica

06.02.2018 | 21:59 (UTC -3)
Rodrigo Bifani

Um dos maiores desafios do agricultor é aumentar a produtividade das lavouras com segurança ambiental, econômica e tecnologia. Nesse sentido, fertilizantes e defensivos agrícolas têm funções importantes, mas diferentes, e o uso de ambos deve ter o acompanhamento de profissionais capacitados. Enquanto o fertilizante nutre o solo e repõe as necessidades nutricionais das plantas para melhor desenvolvimento, o defensivo agrícola é responsável por combater pragas e doenças agrícolas. Mas, afinal, algum deles pode trazer consequência para a saúde?

O engenheiro agrônomo Yuji Ieire, gerente agronômico e comercial da Yoorin Fertilizantes, explica que existe um grande mito em torno desses produtos e algumas pessoas, principalmente os consumidores, têm dúvidas se são seguros e recomendados. "Os defensivos agrícolas são divididos em inseticidas, fungicidas, herbicidas e outros grupos menores, como os raticidas, acaricidas e nematicidas, e necessitam de análise e aplicação cautelar, feita por profissionais da área, para que o tempo de carência de cada produto seja respeitado, evitando que o produto final seja impactado, o que poderia gerar risco para o consumo", esclarece. "Quando utilizados com responsabilidade, eles representam um grande avanço às culturas, são eficazes e seguros", pontua.

Já em relação aos fertilizantes, eles são aplicados no solo para promover um ou mais nutrientes essenciais para o desenvolvimento das plantas, e são utilizados com o objetivo de melhorar e garantir a produção. Podem ter composição mineral ou orgânica para aplicação nas culturas convencionais ou orgânicas, de acordo com as necessidades. "Deve haver análise química do solo e foliar das plantas para identificação dos sintomas de deficiência de forma que o melhor fertilizante seja indicado", recomenda Yuji, que também complementa que esses produtos são extremamente seguros e importantes para as culturas. "Os fertilizantes minerais diferenciados com os quais trabalhamos na Yoorin têm alta tecnologia com resultados agronômicos, por exemplo, são o termofosfato Yoorin, silicato de potássio e foliares. Alguns deles, inclusive, têm certificação orgânica do IBD, ou seja, têm aceitação nesse mercado internacional."

Veja a seguir os tipos mais comuns de fertilizantes:

• FERTILIZANTES MINERAIS SIMPLES – Os principais fertilizantes minerais são constituídos por nitrogênio, fósforo e potássio:

Fertilizantes Potássicos: Sulfato de potássio e cloreto de potássio são as principais matérias primas para a produção desses fertilizantes. No caso dos minerais simples, os potássicos são, em geral, muito solúveis em água. "No caso dos minerais diferenciados, que não utilizam processos químicos para sua produção, como o Ekosil, trata-se de um produto alcalino, de baixo índice salino, isento de cloro e é residual para culturas posteriores", pontua Yuji.

Fertilizantes Fosfatados: São constituídos de fósforo e também podem ser divididos em superfosfatos, fosfatos de amônio, e termofosfatos. "Na Yoorin, o fertilizante termofosfato é obtido por processo de fusão. A empresa tem a maior planta de termofosfato do mundo", comenta Yuji.

Fertilizantes Nitrogenados: Os nitrogenados têm como matéria prima a Amônia (NH3), e são compostos essencialmente de nitrogênio.

• FERTILIZANTES COMUNS – Possuem uma ação mais lenta. Fornecem alguns nutrientes para as plantas, mas, na maioria das vezes, não atendem a todas as necessidades do solo.

• FERTILIZANTES COMPOSTOS – combinação de fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos.

• FERTILIZANTES ORGANOMINERAIS – Mistura entre fertilizantes minerais e orgânicos.

• FERTILIZANTES FOLIARES – Geralmente são pulverizados em plantações jovens e adultas para agregar valor ao produto final e complementar os possíveis macro e micronutrientes necessários à planta.

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