Citricultura paulista fecha safra 2015/2016 com 300,65 milhões de caixas de laranja
Taxa de queda dos frutos foi de 17,5% e se manteve na média histórica
As fortes chuvas que caíram na região Oeste da Bahia em janeiro, seguida de uma estiagem nos meses de fevereiro e março deste ano causaram um desequilíbrio significativo nas lavouras de soja, milho e algodão na região. O cenário, entretanto, não é uniforme para todos os produtores, já que, além da falta de chuva, as tecnologias utilizadas no campo também são fatores determinantes para a produtividade.
De acordo com o 4º levantamento para a safra 2015-16, realizado pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) – formado por representantes de associações de produtores, sindicatos, multinacionais, instituições financeiras e órgãos governamentais –, a estimativa é que a região colha, em média, 35 sacas de soja por hectare plantado (sc/ha), o que representa uma quebra de safra de 37,5% se comparada à produtividade normal que é de 56 sc/ha, de uma área total de pouco mais de 1,5 milhão de hectares.
Já a cultura do milho, cuja área plantada no Oeste da Bahia é de 135 mil ha, a produtividade médica caiu de 165 sacas para 115 sc/ha, ou seja, uma redução de aproximadamente 30%.
A lavoura de algodão foi a menos afetada pela estiagem. Ainda assim, houve uma queda de 22% na produtividade deste ano, saindo de uma colheita média de 270 arrobas por hectares plantados, para apenas 210 arrobas.
Esses números foram validados pelo Conselho Técnico da Aiba, que baseou-se nos laudos técnicos entregues pelos próprios produtores à Associação. Os dados contidos nos pareceres assinados por engenheiros agrônomos das áreas analisadas serão encaminhados às prefeituras dos municípios onde estas áreas estão inseridas, para embasar as decisões a serem tomadas pelas mesmas.
Visando minimizar os prejuízos dos agricultores e garantir que muitos deles não saiam da atividade, a Aiba já iniciou o diálogo com algumas instituições financeiras, a fim de facilitar a renegociação das dívidas da categoria. Na última quinta-feira (7), por exemplo, os produtores se reuniram, na sede da Aiba, com executivos do Banco do Nordeste para tratar de linhas de crédito rural. Outras reuniões com os demais agentes financeiros já estão agendadas.
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