HORSCH lança pulverizador na Tecnoshow Comigo 2022
Em 'modo transporte', máquina agrícola fica com cerca de três metros de largura, sem nenhum ajuste mecânico, permitindo o deslocamento em rodovias sem a necessidade de batedores
Uma comitiva com 28 produtores de erva-mate e representantes do setor participaram de um tour técnico por São Paulo e Minas Gerais com o objetivo de conhecer e compartilhar informações com cadeias produtivas de café, chás e da própria cultura. Em uma das visitas, puderam conhecer de perto em uma propriedade em Louveira/SP, a capina elétrica com a linha Raiden, uma tecnologia brasileira desenvolvida pela multinacional Zasso.
A ferramenta, dotada de alta tecnologia, utiliza descargas elétricas para eliminar ervas daninhas das plantações. As visitas, foram organizadas pela Associações dos polos regionais produtores de Erva-mate do Estado do Rio Grande do Sul (AA Erva-Mate), e foram acompanhadas pelo Prefeito de Ilópolis/RS, Edmar Rovadoschi e pelo presidente do Ibramate (Instituto Brasileiro da Erva-Mate), Alberto Tomelero.
Assim como em outras culturas, a erva-mate também sofre com a mato-competição, que faz com que os pés tenham que disputar água e nutrientes, prejudicando a produção. Segundo Clóvis Roberto Roman, presidente da associação e também agricultor, uma área sem invasoras facilita muito os tratos culturais e a colheita. “As plantas daninhas que mais causam preocupação para nós são: Guanxuma, Corda de Viola, Picão, Buva e o Cipó de Água”, explica.
A solução patenteada de controle elétrico de ervas daninhas da Zasso é uma alternativa não química aos herbicidas e ainda uma ferramenta zero emissão de carbono. Era exatamente o que buscava o grupo de produtores. “Procurávamos alternativas sustentáveis para a erva-mate, e foi quando encontrei o material da empresa na internet e aí passamos a alinhar essa demonstração”, relata.
Segundo o presidente da associação, os produtores ficaram empolgados com a grande possibilidade de aplicação da capina elétrica em suas fazendas. “Tivemos a possibilidade de ver que a solução é perfeitamente adaptável a geografia de nossa região. Com alguns ajustes técnicos podemos sim adotar a tecnologia na cultura”, finaliza.
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