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O frio intenso do inverno no Rio Grande do Sul tem reflexos no campo e nas plantações. Nos dias que os termômetros chegam perto de zero grau e ocorre a formação de geada, os efeitos podem ser devastadores. É quando ocorre o chamado estresse oxidativo nas plantas, que diminui a fotossíntese, a produção natural de hormônios e a capacidade de produzir antioxidantes, entre outros. Um dos setores que mais sente os efeitos das baixas temperaturas é o de hortifrutigranjeiros, principalmente em produtos como verduras e legumes. “Entre os efeitos visíveis estão a desfolha de parte da planta, o abortamento de frutos/flores e menor desenvolvimento vegetativo. Mas fisiologicamente, um dos efeitos que a geada provoca é o desbalanço de espécies reativas de oxigênio, que são tóxicas para a planta quando acumuladas em excesso na célula. Esses radicais tóxicos degradam a membrana celular, em outras palavras, a água e solutos presentes na célula literalmente saem para o ambiente”, explica o especialista Leonardo Duprat. “Se, por um lado, as intempéries não podem ser evitadas, por outro as plantas podem estar prevenidas, para evitar estragos e prejuízos”, completa.
Para atender a essa necessidade, a indústria vem desenvolvendo tecnologia limpa para reduzir o impacto da geada nas culturas, com os chamados fortalecedores de plantas. Um desses bioativos naturais, o Super Fifty, aumenta a tolerância ao estresse, atuando na produção de antioxidantes, ativando a fotossíntese e balanceando fito-hormônios na planta. “Com essas três ações conseguimos minimizar de grande forma os efeitos da geada na planta, esse conjunto de fatores induz a planta a manter sua capacidade produtiva. E a ação ocorre naturalmente, visto que o produto não possui nada de hormônio sintético”, afirma Duprat, que também é gerente técnico da BioAtlantis no Brasil, empresa irlandesa que atua no mercado de bioestimulantes desde 2004.
Formulado a partir de extratos de algas marinhas totalmente naturais, na Irlanda, o Super Fifty é um produto único do gênero, com reconhecimento científico internacional. Um artigo técnico sobre o desenvolvimento do produto, realizado pelo projeto CropStrenghten (Universidade de Potsdam, Alemanha), foi apresentado no Congresso Mundial de Bioestimulantes, em Barcelona (2019), onde recebeu a validação após comprovada eficácia.
É na produtividade que o produtor rural vai perceber os resultados da atuação do fortalecedor, que atua na neutralização dos processos oxidativos da planta. “Aplicar o produto uns três dias antes é interessante, porque dá tempo de a planta entender, se mobilizar e preparar as ferramentas dela mesma para enfrentar esse estresse. E se desenvolver, como se estivesse em condições normais. Isso vai dar o retorno financeiro esperado para o produtor”, explica Duprat. “É como o café que a gente toma cedo, pra ficar alerta e enfrentar um dia pesado de trabalho que está por vir”, conclui.
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