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No Rio Grande do Sul, o mês de outubro é marcado pelo início do plantio de arroz nas lavouras. O estado é responsável por aproximadamente 70% de toda a produção brasileira da cultura, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para a safra 2016/2017, o Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga) prevê semeadura de 1,08 milhão de hectares, um incremento de 0,6% em relação ao projetado na safra passada.
Para que o desenvolvimento da área plantada traga bons resultados, são necessárias diversas práticas de manejo que beneficiem a germinação do cultivo, a nutrição, o crescimento das plantas, impactando no incremento de produtividade e qualidade do arroz. Entre as práticas adotadas no estado, já está o tratamento de sementes por meio de aminoácidos e precursores hormonais. Nos municípios de Charqueadas e Eldorado do Sul, produtores apresentaram acréscimo de 15% em produtividade.
Segundo o engenheiro agrônomo da Alltech Crop Science, Ary Hackmann, o principal resultado do tratamento feito com alternativas biotecnológicas é o aumento no vigor das sementes. “A partir disso, a planta apresenta um desenvolvimento radicular maior e uma série de consequências vantajosas para a cultura: maior abrangência de volume de solo, nutrição, desenvolvimento mais sadio da planta, finalizando com a complementação e incremento em termos de produtividade e qualidade”, explica.
De acordo com o engenheiro agrônomo Cláudio Satte, consultor no Rio Grande do Sul, a solução natural também permite uma velocidade de germinação mais padronizada. “Com isso, é possível chegar ao final da colheita com uniformidade em toda a lavoura germinada em uma época só. Também observamos aumento no rendimento do grão inteiro”. Ainda segundo Satte, a diminuição no número de quebra é um diferencial na hora de negociar o produto.
Os especialistas alertam que é importante que os produtores tenham cuidado com a qualidade da semente adquirida e o tempo do início do plantio após a realização do tratamento. “A nossa recomendação é sempre tratar a semente e passado um dia ou dois, conforme o planejamento do agricultor, já colocar essa semente na terra”, finaliza Hackmann.
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