Aplicativo Agropressure da Michelin auxilia em ajustes de pressão de pneus
Conforme a empresa, o uso adequado dessa tecnologia pode resultar em uma economia de combustível de 8,39%, além de aumentar a eficiência em 17,5%
A Agroallianz, marca lançada em 2023 pelo Grupo alemão DVA, tem seguido sua estratégia à risca para se consolidar como um dos principais players no setor de agroquímicos no Brasil. Em seu primeiro ano de operação, alcançou resultados expressivos e um modelo de negócio exclusivo de relacionamento e vendas. Mesmo em um período marcado por desafios financeiros, como processos de Recuperação Judicial (RJ) de canais de distribuição e atrasos na entrega de produtos por parte de fornecedores, além das adversidades climáticas, a marca se destacou nas entregas “on time” num custo competitivo, alcançando assim um faturamento superior ao estimado.
A empresa já chegou ao mercado com amplo portfólio, sendo 22 produtos entre fungicidas, inseticidas, herbicidas e soluções especiais para diferentes culturas. “Expandimos esse número ao longo desse primeiro ano com o desenvolvimento de mais seis produtos em colaboração direta com os produtores. Agora são 28. O foco tem sido resolver dores específicas e garantir maior rentabilidade no campo”, relata João Aleixo (na foto), CEO Global da DVA Agro e Presidente do conselho da AgroAllianz.
O resultado será um crescimento acima do esperado, “Estamos num processo de construção sólida, com metas realistas e um foco claro na sustentabilidade do negócio a longo prazo. O sucesso do modelo de operação já é evidente, com um resultado quase três vezes maior do que prevíamos. Além disso, conseguimos gerar novas soluções, entregando valor real”, afirma o executivo.
O principal diferencial estabelecido pela companhia, é o acesso ao mercado, mais próximo do produtor rural. Uma das primeiras novidades foi a joint venture formada com a Coopercitrus. A aliança permite que os mais de 42 mil cooperados sejam além de clientes, façam parte da indústria. Dessa maneira, ao contrário de muitas que dependem exclusivamente da cadeia de distribuição, a AgroAllianz adotou uma abordagem híbrida, permitindo maior agilidade na entrega de seus produtos e um atendimento mais próximo. “Essa estratégia permitiu nos destacarmos mesmo um ano de instabilidade no setor, enquanto outras marcas enfrentam dificuldades para cumprir seus compromissos”, reforçou Aleixo.
Um dos pilares da Agroallianz é a aposta em pesquisa e desenvolvimento (P&D). Desde 2017, uma equipe vem trabalhando em registros e pesquisa de proteção de culturas, o que resultou em um portfólio competitivo. Além das soluções de defensivos agrícolas, a empresa investe em tecnologias de bioestimulantes, adjuvantes e produtos biológicos, com foco na sustentabilidade e na exploração do potencial genético das plantas. “A sustentabilidade está no centro da operação. Não se trata apenas de desenvolver produtos inovadores, mas de criar soluções que sejam economicamente viáveis e ecologicamente responsáveis. O objetivo é ajudar o setor a aumentar a produtividade de forma sustentável”, pontua o CEO.
A expectativa para os próximos anos é continuar com o crescimento sustentável entregando valor para o produtor rural. Falando em portfólio, a companhia prevê chegar a 44 produtos até 2028 e estima um faturamento anual de US$ 100 milhões no Brasil até 2026. Consolidando-se como um dos principais players no mercado de agroquímicos. O grupo também está focado em expandir a atuação em culturas-chave, como soja, milho, cana-de-açúcar e algodão, buscando cobrir a maior parte das necessidades dos produtores nessas áreas.
O executivo reforça os planos para as próximas safras. “O compromisso com a pesquisa e desenvolvimento não é apenas uma promessa de inovação, mas uma estratégia que visa manter a empresa na vanguarda do mercado. Lembrando que o Grupo DVA, é reconhecido internacionalmente com mais de 1200 registros de proteção de culturas globalmente, reinveste cerca de 4% de seu faturamento em P&D”, diz.
Neste primeiro ano de operações no Brasil, a Agroallianz demonstra que seu modelo de negócios é uma resposta eficiente aos desafios do mercado agroquímico nacional. “Estamos apenas começando, mas já mostramos que é possível crescer de maneira sustentável, oferecendo ao produtor rural não apenas soluções de qualidade, mas também confiabilidade e inovação”, conclui Aleixo.
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