Plantas daninhas e o desafio da produtividade na cana-de-açúcar

Com uma boa perspectiva econômica para os próximos anos, o produtor de cana-de-açúcar depende de um bom manejo de plantas daninhas para que, assim, a lavoura alcance todo seu potencial produtivo

21.10.2016 | 21:59 (UTC -3)
Ana Luiza Honma

Com uma área plantada de quase nove milhões de hectares em 2015, segundo dados da Conab, a cana-de-açúcar é uma das principais culturas da economia brasileira. Graças ao aumento da produtividade nos canaviais do estado de São Paulo, que concentra a maior parte do cultivo, o Brasil deve produzir 658 milhões de toneladas de cana na safra 15/16, cerca de 3,8% a mais que o ano anterior (isso sem a expansão de áreas).

Com uma boa perspectiva econômica para os próximos anos, o produtor de cana-de-açúcar depende de um bom manejo de plantas daninhas para que, assim, a lavoura alcance todo seu potencial produtivo. De acordo com a Embrapa, as plantas daninhas podem reduzir em até 85% o peso dos colmos das plantas, principalmente em fase de germinação de cana-planta ou cana soca.

Como a planta daninha interfere no desenvolvimento da cultura:

  • compete com a cana-de-açúcar por água, luz, oxigênio, gás carbônico e nutrientes existentes no solo;
  • libera substâncias alelopáticas, que agem bioquimicamente na cultura da cana-de-açúcar e comprometem o seu desenvolvimento;
  • podem atuar como hospedeiros de doenças e pragas que prejudicam o desenvolvimento dos canaviais.

(Fonte: Embrapa)

  • compete com a cana-de-açúcar por água, luz, oxigênio, gás carbônico e nutrientes existentes no solo;
  • libera substâncias alelopáticas, que agem bioquimicamente na cultura da cana-de-açúcar e comprometem o seu desenvolvimento;
  • podem atuar como hospedeiros de doenças e pragas que prejudicam o desenvolvimento dos canaviais.

(Fonte: Embrapa)

Para abordar o manejo integrado de plantas daninhas em cana, a Adama, empresa de agroquímicos com sede em Londrina (PR), realizou um ciclo de doze workshops nas principais regiões produtoras do Brasil. Os eventos reuniram cerca de 260 participantes entre técnicos e vendedores de usinas, consultores, produtores e fornecedores, atingindo uma área de aproximadamente dois milhões de hectares de cana-de-açúcar.

“A preocupação com as plantas daninhas na cana é constante, pois, sem o controle adequado, elas podem elevar em até 30% o custo de produção da cultura. Com os workshops conseguimos apresentar soluções como o Premerlin 600EC, um herbicida de alta performance que pode ser utilizado em diversas fases do plantio, simplificando o dia a dia do produtor para que ele obtenha mais produtividade e rentabilidade”, explica o gerente de Desenvolvimento de Mercado da Adama, Marcio Lemos.

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