Muito sol e pouca chuva garantem nível excelente de doçura das uvas no RS
Videiras irrigadas apresentam bom desempenho; a produtividade deverá se manter próxima de oito toneladas por hectare
Nos primeiros dez meses de 2020, o PIB (Produto Interno Bruto) do agronegócio brasileiro cresceu 16,81% em comparação com igual período do ano anterior, segundo dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Fomentando o financiamento agrícola na pandemia, a agtech Bart Digital movimentou mais R$ 3,2 bilhões em 2020, correspondentes aos ciclos de de soja, milho, algodão e café. A emissão digital de CPRs (Cédulas do Produto Rural) chegou a 13 estados brasileiros.
"Com a pandemia, a necessidade de modernizar processos até então analógicos foi um dos grandes obstáculos do mercado agro. Para contribuir com a continuidade das operações de financiamento ao produtor rural, e garantir que os insumos chegassem ao campo, a agtech Bart Digital antecipou o lançamento da plataforma Ativus, que viabiliza emissão e registros de recebíveis completamente eletrônicos", explica Mariana Bonora, fundadora da agtech Bart Digital.
A agtech já havia identificado a necessidade de informatização dos processos do agronegócio. Inclusive, esse foi um dos pontos debatidos durante a aprovação da MP do Agro. “A pandemia chegou quando as empresas ainda estavam começando a pensar em soluções digitais. Nós optamos por antecipar o lançamento da Ativus porque entendemos que, durante a pandemia, era urgente a adequação do mercado agro ao digital - bem como outros setores”, completa Mariana.
Atualmente, o sistema Ativus possui usuários de perfis diversificados, como indústrias, revendas, cooperativas, instituições financeiras e securitizadoras. Além do atendimento com as bases do setor produtivo, a Bart Digital também realiza o trabalho com cartórios e tem tido excelentes resultados, mesmo com aqueles que nunca haviam registrado títulos eletrônicos.
“Há cartórios pouco familiarizados, mas todos têm se mostrado abertos. Frequentemente temos a oportunidade de trocar experiências e encontrar novas soluções para o campo. Essas entidades também têm total liberdade para nos acionarem, e assim pensarmos em conjunto sobre como otimizar as relações rurais”, detalha a fundadora da agtech.
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