Com o intuito de combater os fungos na cultura do milho, cientistas do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária da Argentina (INTA), começaram a testar o desenvolvimento de estratégias de gestão baseada no uso do biocontrole. Isso ajudaria a diminuir o uso de defensivos químicos nas lavouras.
O trabalho levanta duas alternativas para o controle de fungos causadores da contaminação por micotoxinas, que consistiu na utilização de cepas atoxigénicas antes da colheita para diminuir a infecção de toxigênico e, caso o milho já esteja infectado, essa infecção não se aprofundar.
De acordo com pesquisares do instituto, nos laboratórios a aplicação já mostrou resultados, provando que a ideia pode ter futuro. Com os testes, ele conseguiram reduzir mais de 70% do teor de microtoxinas em grãos e classificados como agentes de controle biológico em potencial.
Também foram realizadas experiências com milho plantado na região centro-norte da Argentina, principalmente no norte de Córdoba, Tucumán e Santiago del Estero. Os cientistas chegaram à conclusão de que as plantas testadas foram capazes de reduzir a síntese da micotoxina produzida por estirpes toxigênicas do mesmo fungo.
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