Inmet alerta para grandes volumes de chuva de 24 a 28 de janeiro de 2024
Destaca-se o volume de chuva previsto em pontos do litoral e leste de São Paulo, onde os acumulados de chuva podem passar de 125 milímetros
O Paraná continua em situação de emergência fitossanitária para combater o Greening, principal praga que afeta os citros no mundo. O Decreto 4502 , com esse teor, foi publicado no final de dezembro de 2023 e segue com validade por 180 dias, devendo as ações serem implementadas e executadas neste período. O objetivo é trazer maior agilidade e efetividade para o controle da doença e de seu vetor, o psilídeo Diaphorina citri Kuwayama, possibilitando, inclusive, a adoção de medidas administrativas excepcionais.
“Os agricultores fazem atividade a céu aberto e estão sujeitos a várias interferências naturais, que podem ser climáticas ou doenças e pragas”, disse o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “O decreto de emergência fitossanitária é um instrumento drástico, mas nos dá possibilidade de tomar as medidas necessárias de forma mais efetiva na tentativa de controlar o problema, pois a citricultura é uma atividade muito importante para o Estado”.
A erradicação de plantas doentes, o tratamento do toco para evitar brotações, seguida de plantio de mudas sadias provenientes de viveiros registrados e o controle eficiente do inseto com produtos biológicos e químicos são algumas das boas práticas. Desde a detecção de aumento anormal da doença, o Estado juntou forças para ações de prevenção e controle do greening, também conhecido como HLB (Huanglongbing) ou amarelinho.
Ainda não há cura conhecida para a doença do greening. A erradicação das plantas contaminadas e boas práticas de controle do psilídeo são as medidas mais efetivas de controle da doença. Em vários municípios das regiões afetadas, as prefeituras e o setor produtivo entraram com determinação no processo e organizaram forças-tarefa para erradicar plantas hospedeiras contaminadas em propriedades rurais e urbanas, pois o inseto vetor que se multiplica nesses locais pode voar por vários quilômetros e recontaminar os pomares comerciais. Ao mesmo tempo, esforços de fiscalização são realizados para banir a venda de mudas clandestinas, cuja venda é proibida no Paraná.
A área ocupada pela citricultura no Paraná é de aproximadamente 29.200 hectares, sendo 20.700 ha de laranjas, 7.000 ha de tangerinas e 1.500 ha de lima ácida tahiti. O Valor Bruto da Produção da citricultura, levantado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Seab, somou em 2022 R$ 826,8 milhões com produção de 842,4 mil toneladas de frutos.
Destacam-se os municípios de Paranavaí, Alto Paraná, Guairaçá, Nova Esperança e Cruzeiro do Oeste, com produção de laranjas; Altônia, com produção de limas ácidas, e os municípios de Cerro Azul e Doutor Ulisses, com a produção de tangerina ponkan.
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