Os 40 anos da Microbiologia na ESALQ

Programa de Pós-graduação homenageou professores que contribuíram com o desenvolvimento da área

09.05.2016 | 20:59 (UTC -3)
Ana Carolina Brunelli

Em 2016, o Programa de Pós-graduação em Microbiologia Agrícola da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (USP/ESALQ) comemora 40 anos de existência, ensino, pesquisa e muita dedicação. Para celebrar a data, Fernando Dini Andreote, hoje coordenador do programa preparou, junto aos estudantes, uma homenagem aos responsáveis pela estruturação e desenvolvimento do programa de pós-graduação. “Reconhecer mérito não é simplesmente reconhecer o sucesso, mas sim admirar a força que a pessoa tem na sobreposição de dificuldades que certamente surgiram em seu caminho”, ressaltou Andreote.

A homenagem ocorreu dia 5 de maio, durante o 2º Simpósio de Microbiologia Agrícola e foi dedicada às pessoas que contribuíram com o progresso da microbiologia e com o curso de pós-graduação da ESALQ. Entre os homenageados estava à professora Elke Jurandy Bran Nogueira Cardoso, o professor João Lucio Azevedo e o coordenador Fernando Dini Andreote.

Elke se dedicou ao programa desde o início e, hoje, mesmo aposentada, continua ligada à instituição e ao universo microbiano, lecionando e orientando alunos de mestrado e doutorado. “Quando o programa foi criado, precisava de uma pessoa para ser responsável pelo desenvolvimento e organização das disciplinas, da aérea administrativa, das bolsas de estudos e dos alunos, pois cada um possui uma necessidade diferente. Me tornei então responsável por essas funções que foram fundamentais para a estruturação e crescimento do curso”, contou.

João Lucio Azevedo, hoje também aposentando, contribuiu e continua contribuindo com o programa de pós-graduação. “Foi um curso que nasceu da junção de três áreas: fitopatologia, tecnologia de alimentos e genética. Consegui contribuir com o desenvolvimento e evolução da microbiologia lecionando sempre disciplinas voltadas à área da genética”, disse.

Andreote ainda ressaltou que, na microbiologia vivemos uma era de ouro. “Estamos no centro das atenções e a melhor estratégia está na confiança no jovem, no novo, na capacidade de fazer diferente e melhor”.

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