New Holland faz apresentação de máquinas em uma das principais regiões produtoras do Brasil
Trator T9 e colheitadeira CR8090, os maiores equipamentos da marca, também estarão presentes na 44ª Exposul
A fruticultura é uma atividade econômica importante e pode contribuir ainda mais com o esforço do governo federal de elevar a participação das exportações do agronegócio brasileiro de 6,9% para 10% do comércio agrícola mundial nos próximos 10 anos. A avaliação foi feita pelo ministro Blairo Maggi (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) após visita de dois dias a áreas de plantio de maçã, esta semana, na Região Sul do país. Na viagem, ele anunciou que o Ministério da Agricultura lançará, em novembro, um plano de manejo para controlar o cancro europeu – doença que está atingindo os pomares de macieiras.
Em encontros com os fruticultores de Vacaria (RS), na terça (9), e São Joaquim (SC), na quarta-feira (10), Blairo disse que o governo federal vai apoiar o setor naquilo que for possível e voltou a descartar a possibilidade de o Brasil importar maçã da China. “Chance zero", destacou, ao tranquilizar os produtores dos dois municípios, os maiores polos de cultivo nacional de maçã. Segundo ele, questões fitossanitárias impedem que o mercado brasileiro compre a fruta chinesa. “Eles têm problemas que não temos aqui."
Blairo reforçou aos produtores que o Plano Agrícola e Pecuária 2016/2017 tem um programa para apoiá-los, o Inovagro, com prazo de 10 anos e juros de 8,5% ao ano. Enfatizou, entretanto, que a atual conjunta econômica brasileira não permite ampliar o prazo de financiamentos agrícolas nem reduzir as taxas de juros. “O que o Ministério da Agricultura está fazendo agora é trabalhar para criar uma escola de móvel de juros para usá-la quando a inflação cair."
Cadeia produtiva estruturada
O ministro elogiou ainda a estrutura da cadeia produtiva de maçã nos dois municípios das serras catarinense e gaúcha. “São centenas de produtores muito bem estruturados em associações e preocupados com as questões sanitárias e com o desenvolvimento de pesquisa. Isso sempre traz bons resultados para a produtividade do setor."
Durante a viagem, Blairo assinou um protocolo de intenções destinado a operacionalizar recursos do setor privado para dar suporte às ações do Centro de Controle Biológico e Manejo Integrado da Mosca das Frutas (Centro Moscasul), cuja sede fica em Vacaria. Também anunciou a liberação de R$ 506,9 mil para conclusão do centro.
A cooperação no Centro Moscasul envolve a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), Associação Gaúcha dos Produtores de Maçã (Agapomi), Sindocopel e Associação dos Produtores de Pêssego da Região de Pelotas.
No roteiro à Região Sul, quando também visitou packing houses, Blairo estava acompanhado dos secretários de Defesa Agropecuária, Luis Rangel, e de Política Agrícola, Neri Geller, e do seu chefe de gabinete, Coaraci Castilho.
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