Exportação brasileira de café soma 2,7 milhões de sacas em abril de 2023
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O programa de conversão de pastagens de baixa produtividade, o novo Plano Safra e o projeto GEF Brasil: Vertentes foram alguns dos principais temas apresentados pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) ao Banco Mundial em reunião realizada na noite de quarta-feira (10/05), em Brasília. “Estamos aqui para aprender como o Banco Mundial pode ajudar o Mapa no desenvolvimento sustentável da agropecuária com a possibilidade de apoiar inovações agrícolas”, declarou o diretor do Banco Mundial para o Brasil, Johannes Zutt.
Com o objetivo de converter até 2 milhões de hectares de pastagem de baixa produtividade por ano, o assessor especial do Mapa, Carlos Ernesto Augustin, apresentou a iniciativa do Ministério que pode até dobrar a área de plantio no Brasil sem desmatamento, integrando lavoura e pasto, com aplicação de orgânicos no solo e sequestro de carbono.
A proposta é que o Banco Mundial possa oferecer linhas de financiamento especiais para os produtores rurais que quiserem investir na iniciativa. Augustin também mostrou à instituição os pilares do novo Plano Safra, que será lançado no próximo mês, baseado em oferecer taxas de juros e/ou limite de crédito melhores conforme o comprometimento com direitos trabalhistas e sociais dos trabalhadores rurais, capacitação, ampliação do uso de defensivos biológicos ao invés de químicos por hectare de plantio e sequestro de carbono.
“O efeito dessas propostas é diminuir a pressão sobre o desmatamento, aumentar a produtividade e reduzir a emissão de carbono. É o manejo para mostrar ao mundo as boas práticas da agropecuária brasileira”, ressaltou o assessor especial.
Diante dos projetos apresentados, o Banco Mundial propôs a realização de uma nova rodada de reunião junto a outras instituições financeiras para debater as possibilidade de viabilização de crédito para o agro.
Por meio da parceria com o Banco Mundial, já está em fase de finalização, o projeto GEF Brasil: Vertentes, consórcios de paisagem de uso múltiplo sustentável nos sistemas alimentares, uso do solo e restauração, desenvolvido em parceria entre Mapa, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), com financiamento do Banco Mundial.
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