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A exportação brasileira de grãos nos portos da Amazônia alcançou, em 2023, quantidade superior a 51 milhões de toneladas, segundo dados da Associação dos Terminais Portuários e Estações de Transbordo de Cargas da Bacia Amazônica (Amport). Os números representam crescimento de, aproximadamente, 22% em relação às 41,5 milhões de toneladas movimentadas pelo Arco Amazônico em 2022.
Flávio Acatauassú, presidente da Amport, observa que o aumento representa o alcance da meta estimada pela entidade para o período. “Apesar do ano difícil, em que fomos desafiados pela super seca que assolou a região norte do país e outas consequências da crise climática enfrentadas no Brasil, alcançamos, em operações de longo curso, 37% do total de granéis agrícolas exportados pelos portos brasileiros. Isso supera o ano de 2022, quando a região respondeu por 34%”, detalhou.
Ainda segundo o executivo, os avanços observados nos índices evidenciam o alto potencial da região e tornam ainda mais pertinentes os investimentos na atividade portuária amazônica.
“Podemos embarcar mais de 58 milhões de toneladas de graneis vegetais por ano nos portos de Itacoatiara, Santarém, Santana, Barcarena e Tegram e já temos projetos em andamento para expandir mais 42 milhões de toneladas, nos próximos 6 anos, nesses portos. É uma estimativa que vai de encontro com a demanda crescente do mercado e que nos mostra o quanto ainda podemos crescer de forma estratégica e sustentável”, comentou.
Flávio reitera também que o Arco Amazônico, que compreende portos localizados entre os estados do Maranhão e de Rondônia, tem o estado do Pará como destaque no setor portuário e transporte de grãos, devido a infraestrutura portuária desenvolvida localizada em Barcarena, um município situado na Região Metropolitana de Belém (RMB).
“O complexo portuário de Barcarena tem uma localização estratégica e está encarregado das mais importantes áreas destinadas ao fundeadouro de embarcações. Por isso, a pertinência da nossa região e atuação ao setor. Além disso, a região possui as maiores profundidades de saída para o mar que permitem maiores volumes embarcados e viabilizam a logística portuária”, comenta o presidente da Amport.
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