Linha de sementes de alface é desenvolvida para atender os diversos climas brasileiros

Pesquisa e desenvolvimento garantem qualidade, produtividade e pacote de resistências

19.11.2018 | 21:59 (UTC -3)
Mariele Previdi

Em razão de sua extensão, o Brasil apresenta uma ampla variação climática ao longo de seu território. Essa oscilação é responsável pela dificuldade de produção de hortaliças de uma mesma variedade em todo o país, principalmente a alface, que exige cuidados específicos para seu cultivo.

Por esta razão a Topseed Premium, linha de sementes profissionais de alta tecnologia da Agristar do Brasil, possui um portfólio de materiais híbridos com capacidade de adaptação em todas as regiões brasileiras. Segundo o especialista em Brássicas e Folhosas, Silvio Nakagawa, essa amplitude só é possível porque a empresa está continuamente focada em pesquisa e desenvolvimento de novas cultivares.

“Para isso, temos como apoio as estações experimentais localizadas nos principais polos produtores do país, em São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Rio Grande do Norte e Santa Catarina, que tornam possível oferecer ao mercado, durante todo o ano variedades que correspondem às necessidades dos agricultores de materiais com alta produtividade, qualidade e resistência às principais doenças da cultura”. 

Como fruto desse trabalho, a linha oferece hoje as alfaces americanas Laurel, Astra e a recém-lançada Diva, as crespas Camila e Roxa Red Star, a lisa Regina 500 e as mimosas Imperial Roxa e Imperial.

Como exemplo da busca constante por variedades adaptadas às condições de plantio, as mimosas Imperial, Imperial Roxa e Roxa Red Star são resistentes ao vírus do mosaico e ao míldio. “Essa doença [míldio] causada pelo fungo Bremia lactucae provoca muitos prejuízos aos produtores de alface, principalmente em regiões mais frias, como Sul e Sudeste, entre os meses de abril e setembro. Os prejuízos começam na fase das mudas, onde as plantas são mais suscetíveis ao ataque e as condições são mais favoráveis para o desenvolvimento da doença. Como as mudas possuem uma área foliar pequena, o dano pode ser o atraso no desenvolvimento da cultura. Por isso o uso de cultivares resistentes evita prejuízos ao agricultor devido a queda de qualidade e produtividade”, explica Nakagawa.

“Há testes sendo finalizados para lançarmos no mercado novas sementes para alfaces crespas, lisas e americanas, que trarão ainda mais qualidade, produtividade e um maior pacote de resistências. Temos que tornar o trabalho do produtor um pouco mais fácil, uma vez que novas exigências fitossanitárias vêm restringindo o uso de muitos defensivos agrícolas. Sendo assim, estamos sempre em busca de cultivares mais modernas para facilitar o dia a dia do produtor”, finaliza Nakagawa.

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