Lavouras de café iniciam a floração

Na cultura de café, muitas lavouras começam a florescer, em especial cafezais novos (com idade abaixo dos 3 anos) e em cafezais mais velhos, sendo bem provável de que ocorra floradas no terço superior da planta

13.08.2018 | 20:59 (UTC -3)
Climatempo

A presença de uma massa de ar polar sobre todo o centro-sul do país impede que nuvens carregadas se formem e com isso, a semana se inicia com tempo aberto e sem previsão de chuva no Sul, Sudeste e em boa parte da Região Centro-Oeste. Por conta dessa massa de ar polar, as temperaturas também permanecem baixas, mas já em gradativa elevação no decorrer da semana. Não há mais riscos de ocorrências de geadas.

Por conta do tempo aberto e sem chuva, os trabalhos de colheita e preparo do solo continuam beneficiados. Na cultura de café, já chama atenção o fato de que as chuvas ocorridas nos primeiros dez dias de agosto já superam a média do mês e com isso, muitas lavouras começam a florescer, em especial cafezais novos (com idade abaixo dos 3 anos) e em cafezais mais velhos, sendo bem provável de que ocorra floradas no terço superior da planta. Ou seja, a florada não deverá ser a principal, a não ser em cafezais novos.

Como não há previsão de chuva generalizada para as próximas semanas a tendência é de que muitos dos botões florais vem a abortar. Mas nada que possa trazer fortes impactos a produção cafeeira de 2019. O mesmo irá ocorrer nos pomares de laranja. No caso da cana-de-açúcar, a chuva irá beneficiar o desenvolvimento das lavouras que estão sendo colhidas ainda no segundo semestre de 2018, mas principalmente àquelas que irão ser colhidas ao longo de 2019.

Chuva nas áreas produtoras        

Outro fato que chama atenção, é a chuva prevista para o início da semana sobre a faixa norte do Brasil. Há previsão de que ocorra pancadas de chuva irregular sobre áreas produtoras de algodão da faixa oeste e norte do Mato Grosso e até mesmo sobre o oeste da Bahia. Fato que preocupa muito, já que pode trazer fortes prejuízos à qualidade das fibras. Os volumes não devem ser altos, mas qualquer chuva agora será suficiente para prejudicar a qualidade.

Nas demais regiões produtoras do norte de Goiás, Tocantins, Maranhão, Pará e Rondônia, pancadas de chuva podem atrapalhar o pleno andamento da colheita do milho e beneficiar os trabalhos de dessecação de ervas daninhas. Além disso, como a atmosfera nessas localidades se encontra extremamente seca e quente, há riscos para que ocorra fortes rajadas de vento, assim como possíveis quedas de granizo.              

No sul do Brasil, a chuva só deve retornar entre o próximo final de semana e começo da semana que vem. Segundo os mapas de previsão a tendência é que toda a segunda quinzena de agosto seja com chuvas muito regulares sobre toda a Região Sul, inclusive sobre as áreas produtoras do sul do Mato Grosso do Sul.  

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