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Em constante expansão, a Koppert Biological Systems, líder no Brasil e no mundo em controle biológico, amplia sua atuação no país anunciando investimentos de R$ 700 milhões para os próximos três anos. O montante está sendo utilizado para aumentar a capacidade produtiva da Koppert Brasil, o que teve início com a inauguração da fábrica de formulações de microbiológicos nesta quarta-feira, 28, em Charqueada (SP).
Segundo o diretor industrial da Koppert Brasil, Danilo Pedrazzoli, a empresa projeta um investimento fabril em três novas unidades produtivas no Brasil, garantindo a vanguarda no mercado brasileiro e mundial em insumos biológicos para a agricultura. “A nova unidade de formulação está localizada em uma área de mais de 8.000 m² e vai produzir toda a linha de microbiológicos que conta com produtos à base de vírus, fungos e bactérias em formulações líquidas ou sólidas”, explica.
Somente para essa unidade o investimento neste último ano foi de R$ 70 milhões, com geração de 70 empregos diretos em 2022.
“A unidade de formulações tem capacidade para produzir 15 vezes mais, podendo operar em três turnos. Conta com alto índice de automatização e robotização dos processos, garantindo mais segurança e consequente aumento da qualidade aos produtos”, diz Pedrazzoli.
As ampliações são consequência do crescimento da Koppert no Brasil e Cone Sul (Argentina, Paraguai e Uruguai) e da ampliação do mercado de biológicos nessas regiões. Em 2022, a expectativa da companhia é alcançar a marca de R$ 800 milhões em faturamento, o que representa um crescimento de pouco mais de 100% sobre o ano passado.
“Acreditamos que com as ampliações elevaremos nossa participação de mercado para a casa dos 25%, considerando o potencial total industrial mais o potencial total on farm, ou de 33%, considerando somente o industrial”, esclarece o diretor comercial da Koppert Brasil, Gustavo Herrmann.
A adoção dos biodefensivos pelos produtores vem crescendo, avançando em uma parcela cada vez maior do mercado de químicos.
“Produtores de alta tecnologia, na busca de maiores produtividade, enxergaram nas soluções biológicas a sustentabilidade econômica e financeira para levá-los a um outro patamar. O que antes se restringia somente a culturas de nicho como o HFs (hortaliças e frutas) e de larga escala (batata, tomate, cebola, cenoura, pimentão e alho), evoluiu para as grandes culturas como soja e milho. Além disso, no combate a algumas pragas e doenças, o biológico vem sendo reconhecido pelo próprio produtor rural como superior ao concorrente químico”, orienta Herrmann.
De acordo com dados da CropLife Brasil o mercado brasileiro de defensivos agrícolas biológicos cresce na casa dos 30% ano e em 2021 registrou vendas de R$ 1,79 bilhão. Em uma expectativa de longo prazo, a entidade indica que o mercado de biológicos pode crescer mais 107% até 2030, para R$ 3,69 bilhões.
Já o Cone Sul, ainda é um mercado com crescimento mais tímido que o do Brasil, mas que deve alcançar, já neste ano, um potencial de aproximadamente R$ 500 milhões de reais, segundo Herrmann.
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