Isla completa 55 anos projetando o futuro

A Isla Sementes completa 55 anos neste mês de maio. A empresa foi fundada no dia 26 de maio de 1955 por dois jovens empreendedores: Plínio Oscar Werner e sua esposa Dulce Lea Spalding.

Ao longo desses anos, a Isla construiu um lugar de amplo destaque no cenário empresarial do segmento de sementes de hortaliças, flores, temperos e ervas medicinais. A aposta desde o princípio foi na inovação tecnológica e na qualificação permanente de sua equipe de profissionais.

O início - Filho de agricultores de Montenegro, Plínio Oscar Werner mudou-se para Porto Alegre aos 17 anos para trabalhar como funcionário em uma banca do mercado livre, próximo ao atual Mercado Público. Algum tempo depois, ele conseguiu adquirir sua própria banca. Revendia frutas e mudas de árvores frutíferas. Foi durante o trabalho na madrugada, em conversas com os agricultores, que percebeu a existência de um mercado potencial. Havia uma grande demanda dos produtores por sementes de hortaliças. Como não existia produção de sementes de hortaliças no Brasil na época, a solução inicial foi a importação. Surgia assim a Importadora de Sementes para Lavoura Ltda (Isla).

Criatividade e ousadia - Plínio Oscar Werner e Dulce Lea Spalding foram responsáveis por grandes inovações no setor de sementes de hortaliças no Brasil. A primeira delas foi justamente a fundação de uma empresa nacional em um segmento onde só existiam estrangeiras. Nos primeiros anos, a Isla atuava apenas como importadora e revendedora. Mas o projeto de produzir as sementes no Brasil logo foi colocado em prática. No início dos anos 1960, Plínio e Dulce iniciaram o cultivo em duas pequenas áreas em Guaíba e Barra do Ribeiro. Na década de 1970, a empresa expandiu a produção com a aquisição de uma área maior, em Candiota.

Em 1964, a Isla construiu a primeira câmara desumidificada de sementes do país. Sem esse equipamento, as empresas eram obrigadas a comercializar seus produtos no prazo máximo de um ano. Outro passo fundamental foi a primeira máquina de envelopamento. Em 1967, não existiam máquinas destinadas exclusivamente ao envelopamento de sementes de flores e hortaliças. Mais uma vez a criatividade e o pioneirismo do fundador da Isla foram essenciais. Plínio viajou para a Alemanha e comprou uma máquina que se aproximava do que ele queria. Com uma adaptação feita pelo seu mecânico em Porto Alegre, transformou-a numa máquina de embalar sementes de hortaliças. Já em 1969, a Isla foi novamente pioneira. A empresa passou a embalar suas sementes em envelopes herméticos de alumínio, uma proteção contra a umidade do ambiente. Surgia o envelope Isla Pak.

Melhoramento de sementes - A partir de 1981, Luciano Spalding Werner, filho de Dulce e Plínio passa a trabalhar na Isla. Tem início uma trajetória profissional de muito sucesso. Um dos destaques em sua carreira foi na área de melhoramento de sementes. O processo de melhoramento iniciou na década de 1980, com a Cenoura Brasília, quando a Isla selecionava as sementes mais resistentes. Em 1998, a Isla começou o processo de melhoramento genético do interior da raiz e a cada ano ocorre um novo processo de melhoramento na Estação Experimental Isla Itapuã. Outro exemplo do trabalho de melhoramento desenvolvido pela Isla é a Beterraba Itapuã. Até 1985, toda semente de beterraba utilizada no Brasil era importada. A partir de 35 variedades de cultivar fornecidas pelo Centro Nacional de Pesquisa de Hortaliças da Embrapa, a Isla passou a desenvolver uma cultivar própria, reunindo as melhores características de cada uma, surgindo, assim a Beterraba Itapuã.

Novas linhas de produtos - Atenta às exigências do mercado, a Isla introduz inovações permanentemente em seu catálogo de produtos. Em 2001, a Isla iniciou a linha de livros técnicos. Direcionados tanto ao produtor quanto ao comerciante de sementes, os livros são mais uma fonte para aprimorar o conhecimento a respeito das sementes. Em 2002, introduziu a linha de sementes orgânicas, uma opção voltada aos produtores que apostam no crescente mercado de consumidores que exigem produtos mais saudáveis. E neste ano em que completa 55 anos, a Isla inaugurou a linha de nutrição para plantas. O FertiGarden, um alimento completo para plantas, foi o primeiro produto lançado.

Hoje e o futuro - A presidência da Isla é ocupada hoje por Diana Werner, filha de Luciano e neta de Plínio e Dulce. O foco da empresa hoje é atender as necessidades, demandas e preferências dos clientes das diversas regiões do país levando a eles os produtos mais adequados para cada realidade. Este será um ano cheio de novidades, sem deixar de lado questões sempre presentes no dia-a-dia da Isla como o trabalho de melhoramento, a qualidade do atendimento, através do televendas, dos representantes e da equipe técnica.

A Isla também atua no fortalecimento do setor de sementes. A empresa assumiu, através do gerente de Desenvolvimento de Produto, Luis Eduardo Rodrigues, a presidência da Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (Abcsem).

A gestão da Isla sempre foi pautada pela inovação e pela qualidade. Esses princípios valem para todas as áreas da empresa e não se restringe apenas aos constantes avanços tecnológicos implantados na empresa. O principal investimento da Isla é, sem dúvida, nas pessoas que formam a sua equipe de profissionais. "O melhor que podemos fazer para homenagear Plínio e Dulce, os fundadores da Isla, é honrar o trabalho que eles realizaram, fazendo a Isla crescer ainda mais", declara a presidente da empresa, Diana Werner.

E é este o caminho que está sendo trilhado. A Isla cresceu 22% nos últimos meses (números até março de 2010). Estão confirmados R$ 1 milhão de investimentos para 2010 em tecnologia de sementes. Isso inclui aquisição e aprimoramento de maquinário, construção de novas instalações, e o desenvolvimento de produtos. "Continuamos focados em entender e atender as necessidades específicas de cada canto do Brasil. Vamos levar aos nossos clientes a melhor semente para a sua necessidade", conclui Diana.

Fonte: Assesso D Comunicação - 51 3221 2829