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Buscando gerar valor aos cooperados com apresentação de soluções para a saúde das plantas e colheitas produtivas e rentáveis, a Integrada Cooperativa Agroindustrial estará desenvolvendo uma campanha intensiva de combate ao greening no campo e na cidade. A doença tem sido um grande desafio para os produtores e o objetivo da campanha é divulgar informações para que o cooperado possa conhecer melhor o greening e as formas de combate.
“É possível controlar a doença. É preciso persistir e ter resiliência”, diz a agrônoma Flávia Domingos, da regional Uraí. A campanha “Combate ao Greening: A Hora é Agora”, visa a conscientização dos cooperados e dos moradores na área de atuação da Integrada, com ações junto à comunidade e escolas, manejo externo nas propriedades e palestras informativas.
Serão divulgados materiais impressos e digitais nas redes sociais, no nosso blog, na Integrada em Revista e também nos veículos de comunicação da nossa região “é importante que nossos cooperados saibam das suas responsabilidades no combate ao psilídeo e o impacto que o manejo incorreto poderá causar nas propriedades. Temos feito ações conjuntas com as prefeituras, IDR - Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, Adapar para conter essa doença que aflige citricultores em várias partes do mundo”, declarou Wellington Furlaneti, gerente técnico da Integrada.
As ações serão desenvolvidas nas localidades que produzem citros como Uraí, Assaí, Cornélio Procópio, Mauá da Serra e Londrina, com o apoio de cada agrônomo responsável por sua região.
O greening, chamado de hunglonbing (HBL) é considerada a doença de citros de maior importância no mundo, devido à dificuldade de controle, da rápida disseminação e por ser altamente destrutiva.
Através de uma parceria entre a Integrada e o IDR, os cooperados recebem a tamarixia, que podem ser soltas em pomares caseiros, dentro das cidades e em áreas de matas nativas, próximas ao plantio de laranja “a tamarixia radiata é o inimigo natural do psilídeo. Ela deposita seus ovos embaixo de ninfas de psilideo, eliminando-as reduzindo a presença do vetor da bactéria do HBL nos pomares. A liberação desses insetos é uma estratégia empregada no manejo do greening porque impede que o inseto se torne adulto e prejudique as lavouras”, explica Humberto Godoy Androcioli, pesquisador do IDR.
Todos os produtores de citros, cooperados da Integrada, podem solicitar aos seus agrônomos as tamarixias do laboratório do IDR. Só no mês de setembro, foram distribuídas mais de 50 mil vespinhas entre os associados da cooperativa.
Um projeto experimental do IDR irá orientar o produtor na hora da liberação da vespinha: um novo aplicativo que demonstra os locais que já receberam o inseto anteriormente, evitando a soltura desnecessária na mesma área.
Também alerta os produtores sobre o prazo que os insetos devem ser liberados e traz informações sobre os benefícios que o manejo correto proporciona para as lavouras
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