Inscrições para a Brazilian Cotton School seguem até 30 de novembro

A primeira “escola do algodão” do Brasil terá 30 módulos, que somam 120 horas, distribuídas em três semanas

21.11.2023 | 13:15 (UTC -3)
Catarina Guedes
Foto: divulgação
Foto: divulgação

Termina no próximo dia 30 de novembro o prazo de inscrições para a primeira turma da Brazilian Cotton School, iniciativa conjunta entre a Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit), Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea) e Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM).

A primeira “escola do algodão” do Brasil terá 30 módulos, que somam 120 horas, distribuídas em três semanas. A primeira, realizada em Brasília, e as demais semanas, em São Paulo, com início no dia 04 de março. As aulas serão 100% presenciais, com etapa de visitas a fazendas produtoras, ao Centro Brasileiro de Referência em Análise de Algodão (CBRA), e ao Porto de Santos.

A exemplo das versões internacionais, promovidas pela International Cotton Association (ICA), em Liverpool, na Inglaterra, e pelo International Cotton Institut, da American Cotton Shippers Association (ACSA), que acontece em Memphis, nos EUA, a Brazilian Cotton School, será a oportunidade para o aluno de ter uma visão panorâmica da cadeia produtiva, desde a fazenda até a indústria, passando por mercado, regulação, logística, dentre outras abordagens.

“Uma cotton school nacional é um sonho antigo, partilhado por produtores, traders, corretores e pela indústria têxtil, e se concretiza num momento muito importante para a cotonicultura brasileira. Não temos dúvidas de que seremos os maiores exportadores mundiais de algodão. Isso vai acontecer de uma forma sustentável e duradoura e, mais que nunca, os agentes da fibra no país precisam estar preparados”, afirma o presidente da Abrapa, Alexandre Schenkel.

Em português

De acordo com o diretor-executivo da Brazilian Cotton School, Marcelo Escorel, a primeira edição, em 2024, será em português, mas a ideia é internacionalizar o curso. “O modelo brasileiro de produzir algodão tem características únicas e muito importantes e não tenho dúvidas de que, sendo grandes players do mercado internacional, vamos atrair estudantes de todo o mundo, a exemplo do que acontece nos Estados Unidos e Inglaterra”, afirmou.

Escorel reforça ainda que a Brazilian Cotton School é uma excelente oportunidade de networking, especialmente, para profissionais que estão começando nas atividades envolvidas, direta ou indiretamente, na cadeia do algodão. “Nosso público-alvo são grupos de produtores ou empresas, com profissionais ‘high potencial’, que participarão das decisões a serem tomadas pelo setor ao longo de suas carreiras e dos próximos ciclos de crescimento da produção de algodão no Brasil”, disse, lembrando que as vagas são limitadas.

Para Alexandre Schenkel, ter uma cotton school no Brasil “vai facilitar e ampliar o aprimoramento profissional deste público, que, para ter uma experiência semelhante, precisava viajar para outros países, com todos os custos e ausência do trabalho que isso representa”, argumenta.

As inscrições podem ser feitas diretamente no site www.braziliancottonschool.com.br. 

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