Indicador do café arábica oscila em fevereiro, mas encerra mês em queda

No início do mês, as cotações subiram, influenciadas pela alta nos valores externos e pela retração de vendedores no spot nacional

04.03.2022 | 14:54 (UTC -3)
Cepea
No início do mês, as cotações subiram, influenciadas pela alta nos valores externos e pela retração de vendedores no spot nacional. - Foto: Wenderson Araujo/CNA
No início do mês, as cotações subiram, influenciadas pela alta nos valores externos e pela retração de vendedores no spot nacional. - Foto: Wenderson Araujo/CNA

Os preços do café arábica oscilaram com certa intensidade ao longo de fevereiro. Segundo pesquisadores do Cepea, no início do mês, as cotações subiram, influenciadas pela alta nos valores externos e pela retração de vendedores no spot nacional.

Já na segunda quinzena, os preços do arábica passaram a cair, com o movimento de queda ganhando intensidade no final de fevereiro. Essa baixa, por sua vez, esteve atrelada às desvalorizações externas e do dólar no período.

Na Bolsa de Nova York (ICE Futures), a queda foi reflexo de fatores técnicos – com a venda de contratos, após a forte alta no começo do mês – e também de instabilidades externas diante do conflito entre Rússia e Ucrânia, que estimulou traders a cortarem suas posições em ativos com maior risco, como commodities agrícolas, e migrarem para ativos como o ouro.

No acumulado do mês (entre 31 de janeiro e 25 de fevereiro), o Indicador CEPEA/ESALQ do arábica tipo 6, posto na capital, recuou 2,7% (ou 39,91 Reais/sc), encerrando o mês a R$ 1.434,43/saca de 60 kg. Ressalta-se, no entanto, que os fundamentos ainda seguem positivos para o café (preocupações com a oferta e a logística em 2022).

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