Ihara lança Chaser EW, produto inseticida e fungicida para controle de pragas do algodoeiro

Cotonicultor investe cada vez mais em inseticidas e fungicidas para manejo eficiente e garantir produtividade

27.07.2021 | 20:59 (UTC -3)
Mariana Rezk

O cultivo do algodão é uma das atividades mais importantes para a agricultura brasileira, que exporta 70% da sua produção. No País, esta cultura sofre com o ataque de pragas, diversas doenças causadas por fungos, e com o aumento da mato-competição. Por conta disso, a Ihara, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, lança o CHASER EW, produto inédito para a cultura do algodoeiro com dupla função: inseticida e fungicida, que controla o ácaro rajado, bicudo, pulgão e ramulária. Essa nova ferramenta possui ação anti-feeding, que paralisa a alimentação das pragas de forma imediata.

O Brasil é um dos maiores produtores de algodão do mundo, nos últimos anos tem se mantido entre os cinco principais ao lado de China, Índia, EUA e Paquistão. Somos também um dos maiores exportadores e figuramos entre os maiores consumidores do algodão em pluma. O algodão é uma das principais commodities produzidas no Brasil, principalmente no Centro-Oeste, liderado pelo Mato Grosso (67% da produção) e no Oeste da Bahia (22% da produção), porém, está presente em mais 16 estados brasileiros.

"Por isso, sabemos que é essencial investirmos em novas tecnologias, auxiliando o produtor rural para que ele possa aumentar a sua produtividade e melhorar qualidade de fibra do algodão, utilizando um único produto no combate de múltiplos alvos (inseticida/fungicida). Nesse sentido, trazemos para o mercado o CHASER EW, ou seja, uma nova era na proteção desse cultivo por se tratar de uma solução inovadora e altamente eficaz", analisa André Nannetti, Diretor de Planejamento de Marketing e Portfólio da IHARA.

Os riscos no campo de ataque de pragas e doenças são terríveis não apenas para os agricultores, mas também para as pessoas que usam produtos à base de algodão, já que a falta de matéria-prima causaria elevação no preço de uma infinidade de produtos, principalmente as roupas. As perdas devido à falta de manejo das pragas agrícolas podem alcançar áreas de cultivo equivalente ao tamanho de Pequim, capital da China, país que mais importa o algodão produzido no Brasil, segundo dados do Sindiveg.

"Uma das principais preocupações do cotonicultor está relacionada ao manejo de pragas. Para se ter uma ideia, na safra de 2019/2020 foram investidos mais de USD 600 milhões em inseticidas para combater os principais alvos, como o Bicudo do algodoeiro, o complexo de Lagartas, pulgões e mais recentemente um aumento da pressão de ácaros. Nesta mesma safra, considerando as pragas em questão, o agricultor precisou fazer, em média, 26 aplicações durante o ciclo da cultura para controlá-las. Em seguida, vem o investimento em fungicidas, na ordem de USD 230 milhões, com adoção de 100% dos agricultores e uma média de 8 aplicações por ciclo, sendo a principal delas a Ramulária", complementa Nannetti.

Após recuo de quase 18% na safra 2020/2021, a projeção é de expansão de 22,4% na área cultivada no Brasil na temporada 2021/2022, segundo dados da consultora Cogo Inteligência em Agronegócio. Porém, com o aumento dessa área de cultivo para a próxima safra, os cotonicultores devem ficar atentos com os principais detratores de produtividade.

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