Ihara investe em dois novos Centros de Pesquisa e Desenvolvimento para o setor agrícola

Localizados em Sarandi (PR) e Primavera do Leste (MT), unidades fazem parte de investimentos para desenvolver soluções que atendam às necessidades da agricultura brasileira

20.04.2021 | 20:59 (UTC -3)
Giovana Reis

A Ihara, empresa de pesquisa e desenvolvimento especializada em defensivos agrícolas, inicia suas atividades nos dois novos Centros de Pesquisa e Desenvolvimento, um em Sarandi (PR) e outro em Primavera do Leste (MT), para pesquisar e desenvolver soluções que atendam aos desafios dos agricultores no campo em todas as regiões do País. A empresa já contava com um Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em sua sede em Sorocaba (SP), que possui uma estação experimental 100% irrigada, onde estão em estudo na safra 20/21 mais de 70 novos produtos para mais de 40 culturas diferentes.  

Para contribuir ainda mais para o progresso da agricultura brasileira, a empresa investiu aproximadamente mais de R$ 40 milhões na instalação dessas duas novas unidades, que já começaram a operar na safra 20/21. Os centros de Sarandi e Primavera do Leste contam com 24 e 50 hectares respectivamente, e são destinados para o estudo de tecnologias que contribuem com o agricultor brasileiro no aumento da produção e oferta de alimentos.  

Os Centros de P&D, além de verificarem como as novas substâncias elaboradas pela Ihara agem sobre os problemas fitossanitários dos mais diversos cultivos, também têm o papel fundamental de analisar e desenvolver tecnologias que atendam as demandas da agricultura brasileira.  

José Gonçalves, presidente da Ihara, reforça que a empresa investe constantemente em tecnologias para o desenvolvimento de novas soluções e em novos conhecimentos dos produtos já existentes, com o objetivo de atender as necessidades dos produtores rurais no combate dos principais detratores das lavouras. “Esses novos centros de P&D nos proporcionarão uma capacidade maior para todos esses estudos. O nosso País tem um enorme potencial de produção de cultivos, mas também conta com uma série de pragas, doenças e plantas daninhas que atrapalham o aumento da produtividade. E para combatê-las, precisamos oferecer soluções cada vez mais eficazes de acordo com cada região”, comenta o executivo.  

A escolha das cidades foi estratégica para a Ihara. As duas regiões são grandes produtoras agrícolas e contam com climas diferenciados, o que permite analisar tecnologias e seus efeitos em diferentes condições o ano todo. O Brasil é um País privilegiado em relação ao clima e a terra, que facilitam a plantação de diversas culturas e oferecem mais de uma colheita por ano, dependendo do cultivo. Porém, o ambiente tropical também contribui para a proliferação de bactérias, fungos, insetos e plantas daninhas que podem prejudicar a lavoura e reduzir a produção agrícola. 

O presidente da Ihara destacou a importância da implementação das unidades nessas regiões. “Há anos fazemos estudos em outras áreas em cooperação com institutos de pesquisa para ampliar o desenvolvimento de novas tecnologias para todo o País. Agora, com os novos centros de pesquisas, podemos contribuir ainda mais com conhecimento, novas técnicas agrícolas e estarmos mais próximos do produtor. Porém, é importante ressaltar que não deixaremos de atuar em cooperação com todos os renomados institutos de pesquisa público e privado, que são muito importantes para a empresa e para o País”, diz.  

Em 2020, a Ihara obteve no Ministério da Agricultura, Pecuárias e Abastecimento (MAPA) o registro das unidades. Com isso, as operações já puderam ser iniciadas. “Estamos dando um passo muito importante para apoiar o produtor rural, seja ele pequeno, médio ou grande, e para o avanço do setor como um todo”, finaliza Gonçalves. 

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