Grupo de trabalho debate demandas das escolas agrícolas do RS

Representantes do Conselho de Diretores, Agptea e Sintargs levaram documento ao secretário da Educação

28.03.2019 | 20:59 (UTC -3)
Rejane Costa

Representantes do Conselho de Diretores das Escolas Agrícolas Estaduais, da Associação Gaúcha de Professores Técnicos de Ensino Agrícola (Agptea) e do Sindicato dos Técnicos Agrícolas do Rio Grande do Sul (Sintargs) levaram nesta quarta-feira, dia 27, ao secretário estadual da Educação, Faisal Karam, documento com sugestões para o fortalecimento da educação profissional no Rio Grande do Sul. Durante o encontro ficou definida a criação de um grupo de trabalho para encaminhamentos de projetos que contemplem as necessidades de cada escola.

O presidente do Conselho de Diretores, Luiz Carlos Cosman, classificou como positiva a reunião com o secretário, ressaltando que novamente ele ouviu as preocupações quanto à educação profissional técnica do Rio Grande do Sul e, principalmente, em relação às escolas técnicas agrícolas. “O secretário está aberto para nos ouvir, principalmente na questão dos recursos da emenda parlamentar federal de R$ 30 milhões que foi aprovada e está em andamento. O grupo de trabalho criado vai discutir e encaminhar as principais necessidades das escolas para que esses valores realmente se efetivem”, afirmou.

O grupo de trabalho será formado por representantes do Conselho de Diretores, da Agptea e do Sintargs juntamente com os representantes da Secretaria da Educação e da Superintendência da Educação Profissional (Suepro). O primeiro encontro deve ocorrer no próximo dia três de abril e em 30 dias uma nova reunião deve ser marcada com o secretário Faisal Karam. De acordo com Cosman, os R$ 30 milhões são representativos para as escolas Técnicas agrícolas, pois ajudarão a reestruturar a parte de maquinários e equipamentos que em sua grande maioria foram adquiridos na década de 70 e estão fora de atualização tecnológica. ”Formamos hoje os nossos técnicos em agropecuária dentro desse avanço tecnológico e por isso não tem como as escolas não estarem inseridas nesse contexto. Esses recursos vão possibilitar que as escolas consigam a atualização desses equipamentos para o objetivo principal que é formar melhor o nosso aluno, formar um técnico que acompanhe o desenvolvimento tecnológico dos dias de hoje”, destacou.

O presidente da Agptea, professor Fritz Roloff, destacou na reunião que a Associação dará todo apoio logístico para que este grupo de trabalho possa ter condições de garantir a presença dos diretores nas reuniões e que não haja interrupção no cronograma de trabalho estabelecido.

Cosman salientou também que outro ponto importante da pauta foi a Suepro. Disse que o secretário reforçou que a superintendência assume um novo modelo de atuação, transformando-se  em um departamento dentro da Secretaria da Educação com o objetivo de uma maior aproximação com o gabinete do secretário, mas mantendo a sua autonomia, principalmente financeira. “Nós, enquanto escolas e entidades sabemos da importância da Suepro para nos dar suporte direto no dia a dia”, enfatizou.

O presidente do Conselho de Diretores das Escolas Agrícolas Estaduais observou que o secretário está disposto a dialogar e oportunizar um melhor desenvolvimento para as escolas, proporcionando aos alunos um ambiente pedagógico atrativo em que eles se sintam parte e consigam ter um ambiente de estudo e de trabalho. “As escolas técnicas agrícolas têm teoria e prática, o nosso aluno além da sala de aula também participa na atuação direta das práticas pedagógicas desenvolvendo os projetos, as atividades, as pesquisas. Isso tudo são processos importantes para que se forme um profissional cada vez mais atualizado, cada vez mais preparado para atuar no mundo do trabalho”, finalizou Cosman.


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