Evento ABR-LOG mobiliza empresas de logística em Santos (SP)
Encontro foi realizado para impulsionar a aderência dos terminais ao programa ABR-LOG, que visa a melhoria dos processos logísticos da cadeia produtiva do algodão
Um grupo de pesquisa formado por diferentes empresas que atuam no desenvolvimento de bioinsumos vai avaliar microrganismos que possam ser utilizados no manejo de doenças na cultura do trigo. A iniciativa é pioneira e poderá resultar em alternativas de controle biológico para manejo da giberela em trigo. Empresas interessadas em participar podem entrar em contato com a Embrapa Trigo através do telefone/WhatsApp (54) 3316-5800.
De forma geral, o controle de doenças na cultura do trigo sempre esteve atrelado ao uso de defensivos químicos, como fungicidas e bactericidas. Novas pesquisas na área de controle biológico indicam diversas possibilidades de manejo de doenças nas plantas com menor impacto ambiental. É o caso dos bioinsumos, produtos à base de microrganismos vivos, como fungos, vírus e bactérias, capazes de desempenhar uma função benéfica para a produção.
Atualmente, os principais bioinsumos utilizados no trigo são compostos pela bactéria Azospirillum brasilense, inoculante que fixa nitrogênio e atua no desenvolvimento radicular da planta, reduzindo perdas em situações de estresse hídrico. Também estão registrados bioinsumos para o manejo de insetos, como lagartas, cigarrinhas e pulgões. No entanto, para controle biológico de doenças do trigo ainda há uma lacuna de conhecimento e oferta de bioinsumos.
De acordo com o pesquisador da Embrapa Trigo Anderson Ferreira, esse grupo de pesquisa vai avaliar microrganismos em experimentos instalados nas diferentes regiões tritícolas brasileiras. “No primeiro momento, o foco é para manejo da giberela, então os esforços serão concentrados na Região Sul, onde a doença ocorre”, conta ele.
O Grupo de Pesquisa em Bioinsumos contabiliza a participação de diferentes empresas que atuam em pesquisa e desenvolvimentos de produtos biológicos para trigo (Total Biotecnologia, Ihara, Balagro, FMC, Kopert e Embrapa).
Além dessas, sete empresas de pesquisa conduziram experimentos em diferentes estados durante a safra 2023, com resultados que estão sendo organizados para compor uma publicação técnica, atualizada a cada nova safra.
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