Governo reforça fiscalização sobre alimentação de bovinos

03.10.2012 | 20:59 (UTC -3)
Assessoria de Imprensa

Para manter a classificação do Brasil como região de risco insignificante em relação à doença da vaca louca (Encefalopatia Espongiforme Bovina – EEB), anunciada pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) no início deste ano, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) mantém ações de prevenção continuada em todas as regiões do País.

Um dos alvos principais da fiscalização é a vigilância e o monitoramento do uso de proteína animal na alimentação dos ruminantes. Por isso, quando é identificada a presença de subprodutos de origem animal nos alimentos fornecidos aos rebanhos, a orientação é para que esses bovinos sejam abatidos em frigoríficos sob inspeção oficial.

Foi o que ocorreu no Estado do Mato Grosso onde 27 animais deverão ser abatidos de forma preventiva por terem utilizado alimentação proibida pelo órgão oficial, conhecida como cama de aviário, cujos ingredientes são restos de ração, penas, substratos e fezes. Foram realizados exames e confirmados na dieta desses bovinos o uso do composto.

O secretário de Defesa Agropecuária, Enio Marques, explica que o procedimento que culmina com a retirada dos animais que tiveram contato com esse tipo de alimentação é cumprido para atender as exigências internacionais. “É uma forma de proteger o rebanho da possibilidade de doenças transmitidas por alimentos contaminados”, salientou Marques.

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