Cooperados da Integrada tiveram sucesso na lavoura de trigo
Produtores devem contabilizar boa produtividade média nesta safra, apesar dos problemas climáticos em algumas regiões
Nas últimas semanas, cerca de 340 citricultores e outros profissionais do setor participaram dos encontros técnicos promovidos pelo Fundecitrus, em parceria com a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo (SAA). Os encontros aconteceram nas cidades de Jales, Mogi Mirim e Pindorama (SP), e tiveram como foco as medidas de manejo de cancro cítrico em lima ácida Tahiti e a regulamentação do sistema de mitigação de risco (SMR), que auxilia com estratégias de manejo para prevenção da doença. A importância do controle do greening também foi abordada no evento.
As palestras ministradas pelo pesquisador e engenheiros-agrônomos do Fundecitrus e membros da SAA alertaram o setor sobre a situação dessas doenças nas regiões do cinturão citrícola, que possuem as maiores áreas de cultivo da fruta. Os participantes receberam orientações e puderam tirar dúvidas sobre medidas de manejo e regulamentação fitossanitária.
A lima ácida Tahiti é uma das frutas mais comercializadas pelo Brasil para outros países e lidera as exportações nacionais de cítricos in natura. E apesar de ter menos suscetibilidade ao cancro em relação à laranja, ela também é vulnerável.
O último levantamento realizado pelo Fundecitrus, em setembro, apontou um crescimento da incidência de cancro nos pomares de laranja. A doença está presente em 18,77% das árvores, um aumento de 74,44% em relação a 2021.
De acordo com o pesquisador do Fundecitrus Franklin Behlau, o produtor tem disponível medidas que podem neutralizar ou minimizar o efeito prejudicial da doença nos pomares, como a aplicação de bactericidas à base de cobre e utilização de barreiras de quebra-ventos, principalmente nos pomares destinados à produção de frutos de mesa.
“O cancro cítrico é uma doença bastante preocupante da citricultura por impactar diretamente na produção dos frutos. No entanto, se as medidas preventivas forem feitas de forma adequada, é possível realizar o manejo com sucesso e de forma sustentável. A adoção do SRM ainda é recente no estado de São Paulo. Por isso, essas reuniões técnicas foram importantes para comunicar sobre as formas mais eficientes de controle da doença, principalmente para os produtores que desconhecem o problema. É preciso que toda a cadeia de produção e comercialização da lima ácida Tahiti se mobilize e repasse essas informações ao setor,” explica Behlau.
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