Mapa e Embrapa lançam curso virtual de irrigação
Objetivo é aumentar e melhorar a capacitação de mão-de-obra para o setor
O Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) terá orçamento recorde de R$ 4,6 bilhões para financiar o setor produtivo este ano. O valor é 12% superior ao de 2015. A medida foi aprovada nessa quinta-feira à noite (31) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).
Com a decisão, os recursos devem ser liberados à cadeia produtiva bem mais cedo do que nos anos anteriores. A previsão é que os bancos e cooperativas de crédito disponibilizem os financiamentos no início de maio. Em 2015, isso ocorreu só em agosto.
Os recursos do Fundo serão distribuídos da seguinte forma:
- até R$ 1 bilhão para financiamento de aquisição de café;
- até R$ 950 milhões para operações de custeio;
- até R$ 1,752 bilhão para operações de estocagem;
- até R$ 10 milhões para financiamento de contratos de opções e de operações de mercados futuros;
- até R$ 200 milhões para capital de giro nas indústrias de café solúvel;
- até R$ 300 milhões para capital de giro das indústrias de torrefação;
- até R$ 400 milhões para cooperativas de produção;
- até R$ 20 milhões para recuperação de cafezais.
A antecipação do crédito beneficia, por exemplo, o produtor que quer estocar o café para vendê-lo quando o preço estiver mais favorável. “O cafeicultor vai colher em maio, junho e terá o dinheiro à disposição para a estocagem”, diz o secretário de Política Agrícola do Mapa, André Nassar.
Esta é uma reivindicação antiga do setor produtivo e resultado do trabalho do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em conjunto com o Ministério da Fazenda.
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