Fechado consenso sobre taxas sanitárias com segmento de pecuária de corte

27.11.2012 | 21:59 (UTC -3)
Fonte: Assessoria de Imprensa

Entidades representantes do segmento de pecuária de corte se reuniram na tarde desta terça-feira (27), na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), para fechar uma contraproposta ao Projeto de Lei n° 188-G - que trata do reajuste das taxas de defesa agropecuária no estado. O ponto de discordância era o valor, proposto no projeto de lei, para cobrança por cabeça de animais transportados para abate ou transporte sem fins comerciais.

Na reunião coordenada pela Faeg - com a presença da Agrodefesa, da Seagro e da SGPA – a proposta que será apresentada como emenda ao projeto de lei sugere que a cobrança por trânsito de animal, sem fins de comercialização, seja de R$ 10 por caminhão, acrescidos de R$ 0,20 por cada cabeça transportada. No projeto de lei, o valor estabelecido por cabeça é de R$ 0,25. Já a proposta do setor para a cobrança do transporte de animais para abate sugere o valor de R$ 10 por caminhão, acrescidos de R$ 1,25 por cabeça transportada. No projeto de lei consta o valor de R$ 1,50 por cabeça.

De acordo com o presidente da Faeg, José Mário Schreiner, o consenso fechado, hoje, na área de pecuária de corte será acrescentado ao documento que está sendo elaborado pela entidade, no qual já constam os consensos das áreas de avicultura, suinocultura, algodão e cana-de-açúcar, fechados nesta segunda-feira (26). Nesta quarta-feira (28), a Faeg realizará reunião com o segmento de grãos, às 9 horas, em sua sede. Após este último consenso, a entidade finalizará a proposta oficial do setor rural para a negociação com o governo.

Em reunião realizada na segunda-feira (26), a Faeg conseguiu o compromisso do líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Hélio de Souza, de prorrogação da votação do projeto em plenário para a próxima terça-feira (4). Com a proposta final do setor em mãos, a entidade buscará emendar o projeto durante a votação.

De acordo com José Mário o setor não se coloca contra um reajuste das taxas já existentes, uma vez que seus valores não são atualizados há quase 10 anos, mas pondera que os índices propostos devem ser menores, com variações que levem em consideração o porte do produtor e que sejam escalonados ao longo dos próximos anos.

“A defesa agropecuária é muito importante para o setor e reconhecemos que o serviço deixou de arrecadar com a defasagem das taxas. Mas, é necessário que o aumento ou criação de taxas venham acompanhados por projetos estruturados de desenvolvimento e incentivo ao setor, que sejam permanentes ou de longo prazo”, alertou.

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