Depositado pedido de patente de invenção de dispositivo para implementos agrícolas
Professor e aluno da FAMV/UPF e Empresa UPFParque depositaram no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) pedido de Patente de Invenção
A seca que atingiu o estado da Bahia fez com que as plantações de algodão sofressem uma queda considerável na produção. O fenômeno El Niño, que atuou em todo o país 2016, influenciou na falta de chuvas na região. E mesmo após sua despedida, quando o clima entrou em um período neutro, os prejuízos continuaram. “Choveu muito pouco em março e abril, período em que se iniciam as plantações. Em alguns locais, ficamos mais de 50 dias sem nenhuma gota de água”, explica Celito Breda, diretor da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).
De acordo com o especialista, as regiões baianas mais afetadas foram as mais afastadas da Serra Geral, no interior do estado. Algumas áreas do Campo Grande, região pertencente ao município de São Desidério, Barreiras, Formosa do Rio Preto, Riachão das Neves e Baianópolis também foram extremamente prejudicadas. “Na média, acredito que o prejuízo foi de R$ 2.000 por hectare, tendo uma quebra na produção em torno de 45%”, afirma. Segundo o especialista, os produtores desanimaram com o atual momento. “A maior parte deles diminuirá a área de plantio”.
Para plantar algodão no estado da Bahia, o ideal é ter um período de chuva a cada 10 ou 15 dias. “Não precisa chover toda semana, o algodão aguenta até 20 ou 25 dias de seca sem perder a produção. Porém, esse ano ficamos com mais de 40 dias sem chuva”, finaliza Celito.
“A expectativa é de que chova durante a primavera no Nordeste, mais até que nos anos anteriores”, informa Alexandre Nascimento, meteorologista da Climatempo. Porém, vale lembrar que não será somente esta chuva da primavera que irá reverter o quadro de estiagem nos campos de algodão da Bahia.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura