GDM compra negócio de milho e sorgo da KWS na América do Sul
A transação inclui todas as atividades de melhoramento e venda de milho e sorgo da KWS na América do Sul
As exportações do agronegócio mineiro alcançaram o valor recorde de US$ 2,1 bilhões no primeiro bimestre deste ano, com aumento de 15% na receita em relação ao mesmo período de 2023. Esse resultado indica o melhor desempenho dos meses de janeiro e fevereiro acompanhados na série histórica desde 1997.
O recorde no período também foi registrado em relação ao volume, com o embarque de 1,7 milhão de toneladas e aumento de 12% em relação ao bimestre anterior. Na avaliação do secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, o agro mineiro continua desempenhando um papel relevante na economia do estado.
“Nos dois primeiros meses do ano, as exportações do agro representaram 33% das vendas totais do estado para o mercado internacional. É o melhor resultado para o primeiro bimestre do ano, desde 1997, quando começou o acompanhamento da série histórica”, afirma.
“Tudo isso é consequência da retomada da valorização das commodities, especialmente o café, e do trabalho que o Governo de Minas faz de assistência técnica e extensão rural, pesquisa e vigilância sanitária para garantir a qualidade da nossa produção”, conclui o secretário.
A pauta exportada englobou um mix de 397 diferentes produtos agropecuários, que foram enviados para 149 países, evidenciando a abrangência global das operações.
Além da China, que respondeu por 17% do valor total exportado, destacaram-se os Estados Unidos (13%), a Alemanha (9%), a Bélgica (6%) e o Japão (4%).
A pauta foi liderada pelas vendas de café, que representaram 53% da receita total das exportações, complexo sucroalcooleiro (16%), carnes (10%), produtos florestais (8%) e complexo soja (7%).
O principal item da pauta exportadora alcançou a receita de US$ 1,1 bilhão, com o volume de 5,3 milhões de sacas exportadas.
Os Estados Unidos, a Alemanha, a Bélgica, o Japão e a Itália continuam liderando as aquisições do café mineiro, enquanto a China emerge como um mercado promissor, na sexta posição com US$ 64 milhões em compras.
Composto pelas vendas de açúcar de cana, álcool e outros derivados, o segmento registrou recorde na receita de US$ 340 milhões.
A abertura de novos mercados, como Índia, Indonésia e Iraque, contribuiu para esse desempenho. O açúcar é principal item do segmento, respondendo por 97% das vendas.
O aumento da oferta global afetou as vendas do segmento, que registrou queda no valor e volume. A receita alcançou US$ 144,5 milhões (-35%), com o embarque de 283 mil toneladas exportadas (-22%).
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