Especialista aponta os desafios de produtividade das principais culturas do Brasil
Dados da CNA apontam que as exportações no Brasil bateram recorde em 2021 e contribuíram para a recuperação da economia. Doutora em Agronomia reforça que para novos avanços na produção nacional será necessário se preocupar cada vez mais com os “ajustes finos” da lavoura
25.05.2022 | 14:42 (UTC -3)
Aline Félix
As lavouras brasileiras são conhecidas mundialmente como uma potência na agricultura. Os principais produtos agrícolas cultivados no país hoje são soja, cana-de-açúcar, milho, algodão, citros, tabaco, café e cacau. Por meio dessas culturas, o agronegócio se mantém como um setor estratégico para o País e é um dos pilares da economia, representando 21% do Produto Interno Brasileiro (PIB) e 46% de toda exportação, segundo a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
De acordo com a CNA, as exportações brasileiras bateram o recorde de US$ 136,42 bilhões no primeiro semestre de 2021. Além disso, responderam positivamente, contribuindo para a recuperação da economia em que 65% das exportações concentraram-se em cinco principais parceiros comerciais: China, União Europeia, Estados Unidos, Mercosul e Japão.
No entanto, essa crescente demanda mundial de alimentos implica também na ampliação da produção agrícola. E como o aumento de terras agricultáveis - por questões ambientais e sustentáveis - tem sido pequeno, o grande desafio é manter o teto produtivo das diferentes culturas que tornam o Brasil o celeiro global do agronegócio. Diante disso, os produtores estão se adaptando de maneira ainda ágil às novas tecnologias e à utilização de técnicas de manejo inovadoras.
Gabrielle Masson, Doutora em Agronomia pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e Técnica de Desenvolvimento de Mercado na BRANDT do Brasil lembra que, para novos avanços na produção nacional, será necessário se preocupar com o ajuste fino da lavoura, ou seja, “reduzir os estresses sofridos pela cultura durante seu ciclo, mantendo assim seu potencial produtivo. E essa modificação pode ser feita por meio de novas tecnologias que proporcionam uma nutrição eficiente durante todo o ciclo da lavoura, que reduzam perdas de ingredientes ativos, que melhoram a saúde de solo ou até mesmo que aperfeiçoam o desempenho fisiológico das plantas”, frisa.
Em busca desses “ajustes finos”, o Brasil já conta com as tecnologias utilizadas pelos recordistas mundiais de produtividade nos Estados Unidos. Uma delas, como explica a doutora em Agronomia, é a Tecnologia BRANDT Manni-Plex, que “proporciona uma eficiente absorção e translocação de nutrientes via xilema e floema, realizando assim uma nutrição de precisão”.
Outra tecnologia ao alcance dos produtores brasileiros e que tem atraído cada vez mais atenção é a Tecnologia BRANDT Smart System, que reduz os danos causados por herbicidas e, como destaca Gabrielle, “todas essas tecnologias estão disponíveis no mercado brasileiro e visam manter o teto produtivo frente às incertezas da natureza, respeitando o investimento do produtor e entregando resultados reais no campo”.
Para concluir, a agrônoma observa que a qualidade e disponibilidade de assistência técnica têm melhorado muito no agronegócio brasileiro. “Com uma agricultura cada vez mais tecnificada, o sistema produtivo se tornou mais complexo e a tomada de decisão depende de muitos conhecimentos. Assim, a disponibilidade e qualidade da assistência técnica têm um papel muito importante no aumento da produção das culturas mais cultivadas em solo nacional”, ressalta a Técnica de Desenvolvimento de Mercado da BRANDT do Brasil, empresa que desembarcou no Brasil em 2015 e já possui cobertura nacional, possibilitando o acesso de suas tecnologias para todos os produtores brasileiros.
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