Bayer informa sobre cortes de pessoal para "melhorar desempenho"
Companhia adotará modelo operacional em nível global, o "Dynamic Shared Ownership"; ele inclui reduzir hierarquias, eliminar burocracia e acelerar processos decisórios
Com 100% das áreas implantadas, a cultura da soja apresenta desenvolvimento das lavouras mais precoces considerado satisfatório. A estimativa de plantio para a Safra 2023/2024 é de 6.745.112 hectares, e a perspectiva de produtividade é de 3.327 kg/ha. De acordo com o Informativo Conjuntural, divulgado hoje pela Emater/RS, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR), o porte das plantas está classificado como mediano, devido às limitações impostas pelo excesso de umidade no solo e pelos grandes períodos nublados que sucederam ao plantio.
Desde que as condições ambientais se mantenham favoráveis nos próximos meses, espera-se uma elevação do porte das plantas e a emissão de novos nós no caule após o início da fase de floração. 80% das áreas de soja já chegaram à fase de germinação e desenvolvimento vegetativo.
A cultura do milho está se encaminhando para reta final de plantio. Da área prevista, 96% já foi implantada. O plantio foi intensificado, especialmente em regiões onde os produtores concluíram a semeadura de soja ou iniciaram uma nova semeadura do cereal. As condições meteorológicas propícias possibilitaram o avanço na colheita, que atingiu 21% da área cultivada. Para a Safra 2023/2024, projeta-se o cultivo de 817.521 hectares com o cereal. A produtividade prevista inicialmente é de 7.414 kg/ha.
Os rendimentos atuais de colheita são ligeiramente superiores aos inicialmente obtidos, porém ainda demonstram potencial produtivo abaixo do projetado durante o plantio. A principal razão dessa redução é o excesso de chuvas, que limitou o desenvolvimento vegetativo e impactou a cultura durante a fase crítica da floração, gerando espigas com falhas significativas. Problemas no manejo de cigarrinha e de doenças fúngicas também contribuíram para a quebra de produção em algumas regiões.
O plantio de milho silagem também progrediu, alcançando 84% da área projetada inicialmente. A colheita para confecção de silagem de planta inteira avançou para 35% dos cultivos. Para esta safra estão previstos 364.291 hectares de área cultivada. A produtividade estimada é de 39.088 kg/ha.
A implantação das lavouras de feijão na região Noroeste marca o encerramento do cultivo na primeira safra no Estado. Estão projetados o cultivo de 29.053 hectares. Nas demais regiões produtoras, houve continuidade na colheita e preparativos para a implantação do segundo cultivo. A estimativa é de produzir 1.775 kg/ha.
A semeadura da cultura do arroz também foi encerrada. O Instituto Rio Grandense de Arroz (IRGA) projeta área de cultivo de 902.425 hectares e a Emater/RS estima produtividade de 8.359 kg/ha. Diante do elevado valor do grão no mercado e das condições climáticas favoráveis à ocorrência de doenças, especialmente para cultivares sensíveis, os produtores intensificaram o investimento no uso de fungicidas, que consequentemente se reflete no aumento do número de aplicações em comparação às práticas usuais.
O cultivo de olerícolas tem sofrido danos significativos em algumas regiões do Estado, tanto pelo excesso de chuvas, como também pelas elevadas temperaturas e alta umidade do ar. Já na fruticultura, o ambiente se apresenta propício para diferentes cultivos, como a banana e a citricultura. As condições climáticas favoreceram o desenvolvimento fisiológico dos bananais no Litoral Norte do Estado. Houve intensa formação de novos cachos, indicando aumento gradual na produtividade. Na citricultura os pomares encontram-se em fase de desenvolvimento de frutos, na região Norte do Estado, em função das melhorias nas condições climáticas recentes, com menor volume de chuvas, até então.
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura
Receba por e-mail as últimas notícias sobre agricultura