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O livro "Priorização de Pragas Quarentenárias Ausentes no Brasil", já está disponível para o acesso digital e download gratuito na Base de Dados da Pesquisa Agropecuária (BDPA). A publicação foi elaborada pela Embrapa, em parceria com o Departamento de Sanidade Vegetal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Com 28 capítulos e participação de 64 autores, a obra detalha o processo de priorização das 20 pragas quarentenárias ausentes com maiores riscos para a agricultura e pecuária nacional. Conta ainda com informações atualizadas sobre essas pragas, divididas nas categorias: insetos e ácaros; fungos, nematoides, procariotos, vírus e plantas infestadas e parasitas.
Segundo uma das editoras técnicas e coautora da publicação, a pesquisadora Elisangela Fidelis, a obra reúne o conhecimento de especialistas da Embrapa, universidades e instituições de pesquisa nacionais e internacionais.
“Esperamos que este livro possa contribuir com outros trabalhos de priorização e também servir de apoio estratégico às políticas públicas do Mapa em relação às pragas quarentenárias ausentes, visando à antecipação de cenários e construção de ações de defesa vegetal”, completa.
Os resultados da priorização também estão sendo utilizados na definição dos Desafios de Inovação vinculados ao Portfólio de Sanidade Vegetal da Embrapa.
Pragas quarentenárias podem ser plantas, animais ou microrganismos que, mesmo sob controle permanente, constituem ameaça à economia agrícola de um país ou região. A simples presença delas em determinado local pode comprometer a comercialização de produtos e implicar no impedimento das exportações.
Tendo em vista o grande número de espécies/gêneros de pragas quarentenárias ausentes (hoje são cerca de 600 já regulamentadas pelo Mapa), há dificuldade de se estabelecer ações de defesa fitossanitária, de pesquisa e transferência de tecnologia. Desse modo, em 2018, a Embrapa e o Departamento de Sanidade Vegetal do Mapa envidaram esforços conjuntos de para apresentar uma lista de 20 pragas priorizadas, dentre as pragas quarentenárias ausentes, como as de maior risco para a agropecuária brasileira.
A priorização foi feita com o método Analytic Hierarchy Process (AHP). Os critérios permitiram a priorização das pragas quanto aos riscos de Entrada, Estabelecimento e Dispersão e Impacto.
Sete pragas foram consideradas com risco muito alto (Bactrocera dorsalis, Cirsium arvense, Ditylenchus destructor, Globodera rostochiensis, Pantoea stewartii, Striga spp. e Tomato ringspot virus) e treze com alto risco (African cassava mosaic virus; Anastrepha suspensa; Brevipalpus chilensis; Fitoplasmas associados às Síndromes do Tipo Amarelecimento Letal das Palmeiras; Cydia pomonella; Fusarium oxysporum f.sp. cubense Raça 4 Tropical; Lobesia botrana; Moniliophthora roreri; Boeremia foveata; Plum pox virus; Toxotrypana curvicauda; Xanthomonas oryzae pv. oryzae; Xylella fastidiosa subsp. fastidiosa).
Para mais informações, acesse a página temática da Embrapa sobre Pragas Quarentenárias.
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