Embrapa atualiza manejo correto de insetos e ácaros praga no cultivo do tomateiro

Publicação reúne informações recentes, atualizadas e sistematizadas sobre o tema, incluindo tópicos como manejo integrado de pragas (MIP), pragas do tomateiro, controle de pragas e recomendações para o uso de pesticidas

17.02.2023 | 14:08 (UTC -3)
Embrapa
Publicação reúne informações recentes, atualizadas e sistematizadas sobre o tema, incluindo tópicos como manejo integrado de pragas (MIP), pragas do tomateiro, controle de pragas e recomendações para o uso de pesticidas; Foto: Leandro Lobo
Publicação reúne informações recentes, atualizadas e sistematizadas sobre o tema, incluindo tópicos como manejo integrado de pragas (MIP), pragas do tomateiro, controle de pragas e recomendações para o uso de pesticidas; Foto: Leandro Lobo

Produtores, técnicos da assistência técnica e extensão rural e estudantes da área de Ciências Agrárias passaram a dispor de mais uma importante ferramenta para identificar, monitorar e aplicar corretamente o manejo  de insetos e ácaros pragas encontrados no cultivo do tomateiro: a publicação “Manejo integrado de pragas do tomate para mesa” reúne informações recentes, atualizadas e sistematizadas sobre o tema, incluindo tópicos como manejo integrado de pragas (MIP), pragas do tomateiro, controle de pragas e recomendações para o uso de pesticidas.

“A publicação integra uma parte dos documentos orientadores das normas técnicas específicas para a produção integrada de tomate tutorado no Brasil, um trabalho desenvolvido e compartilhado entre a Embrapa Hortaliças e a Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), a partir de demanda encaminhada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)”, explica o pesquisador Miguel Michereff Filho, que dividiu a produção com as pesquisadoras Alice Duval, Alice Nagata, Mirtes Lima e  com o pesquisador da Epagri Juracy Lima Jr., que desenvolve pesquisas correlatas em Santa Catarina.

Entre os tópicos presentes no trabalho, o MIP pode ser visto como o fio condutor que permeia outros aspectos tratados, tendo em vista a sua importância para o sucesso no controle de pragas, a partir do reconhecimento correto desses organismos e de seus efeitos sobre a cultura. Conforme explicitam os pontos abordados na publicação, as recomendações técnicas permeiam desde a fase de produção de mudas até a colheita dos frutos e preconizam o monitoramento das pragas, o uso correto de agrotóxicos e as possibilidades de adoção do controle biológico para cada praga-chave da cultura:

 “Diferentemente do sistema tradicional de controle de pragas (convencional), no MIP um inseto ou ácaro fitófago (herbívoro) somente é considerado praga quando causa dano econômico, ou seja, quando pode causar prejuízo financeiro igual ou superior ao custo do seu controle”, daí a importância da identificação correta dos organismos (diagnose) pelo produtor ou técnico. Nesse contexto, as inspeções de rotina no cultivo são fundamentais para o sucesso no controle desses problemas fitossanitários”.

Dentre os artrópodes mais conhecidos na cultura do tomateiro, a publicação aponta como pragas-chaves (muito relevantes) as moscas-brancas, os tripes e a traça-do-tomateiro, para as quais deve-se adotar um monitoramento rigoroso da fase de viveiro até o final do cultivo.

Juntamente à apresentação das principais pragas da cultura, são descritos os principais sintomas de infestação na lavoura, assim como os sintomas das viroses associadas aos insetos transmissores, tudo com ilustrações que facilitam o seu reconhecimento no campo. 

Já as principais práticas de controle das pragas são recomendadas seguindo-se uma lógica de adoção ao longo do ciclo da cultura, contando com uma redação objetiva que permite uma leitura amigável.

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