IZAgro, aplicativo criado para levar informações técnicas ao produtor, é lançado
IZAgro, nova associada da ESALQTec, é uma startup do agronegócio, que idealizou um aplicativo que leva informação ao campo
As exportações brasileiras de café atingiram 18,3 milhões de sacas de 60 de Kg de janeiro a julho deste ano. Os embarques, principalmente para a União Europeia, Estados Unidos e Japão, representaram US$ 2,7 bilhões. Os dados são do Informe Estatístico do Café, atualizado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Segundo Airton Camargo, assessor do Departamento de Crédito, Recursos e Riscos da SPA, nesses sete meses, os preços do café arábica aumentaram 1,47% no mercado interno. Já o grão conilon teve acréscimo de 5,38% no acumulado do ano.
Os preços médios do produto exportado, que vinham se mantendo estabilizados por volta de US$ 147 a saca, em julho tiveram aumento de US$ 9 a saca ou 6,12%, refletindo as elevações dos mercados interno e externo no período. Houve redução de receita por conta da quantidade exportada, que ficou quase 14% abaixo do mês anterior e 26,44% inferior à quantidade média mensal por causa da escassez do produto.
Na balança comercial do agronegócio brasileiro, o café mantém o quinto lugar entre as commodities de maior destaque, representando 5,1% de todas as exportações do setor, atrás do complexo soja, carnes (bovina, de ave e suína), produtos florestais e sucroalcooleiros.
Com uma produção estimada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em maio deste ano, de 49,66 milhões de sacas, o Brasil participa com 34,64% do mercado mundial (143,4 milhões de sacas).
“O tempo mais seco nas regiões produtoras em julho permitiu o avanço normal da colheita do café”, disse Camargo. Ele acrescentou que o conilon já se encontra quase todo colhido e o arábica está em torno de 85% do seu volume.
Além dos dados de produção, o Informe Estatístico do Café traz números da área plantada, produtividade, consumo interno, estoques públicos e privados, preços e o ranking de produção e consumo mundiais.
Confira aqui a publicação de agosto.
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