Emater/RS-Ascar acompanha e avalia colheita do trigo na região Norte do RS

Além de analisar o desempenho das diferentes cultivares e das estratégias de manejo praticadas, extensionistas rurais fizeram o acompanhamento da safra para avaliar os componentes de rendimento e produtividade das lavouras de trigo

18.11.2022 | 13:57 (UTC -3)
Marcela Buzatto/Emater RS-Ascar
Além de analisar o desempenho das diferentes cultivares e das estratégias de manejo praticadas, extensionistas rurais fizeram o acompanhamento da safra para avaliar os componentes de rendimento e produtividade das lavouras de trigo; Foto: Divulgação Emater
Além de analisar o desempenho das diferentes cultivares e das estratégias de manejo praticadas, extensionistas rurais fizeram o acompanhamento da safra para avaliar os componentes de rendimento e produtividade das lavouras de trigo; Foto: Divulgação Emater

A região administrativa da Emater/RS-Ascar de Frederico Westphalen contempla 42 municípios da região Norte do RS. Há dois anos, as equipes de extensionistas dessa região vêm desenvolvendo o projeto que engloba Unidades Demonstrativas de Trigo, com o objetivo de estimular os produtores na adoção de melhores práticas agrícolas e de manejo nas lavouras. Além de analisar o desempenho das diferentes cultivares e das estratégias de manejo praticadas nessas unidades, neste ano, os extensionistas rurais fizeram o acompanhamento da safra, através de visitas às propriedades, para avaliar os componentes de rendimento e produtividade das lavouras de trigo.

Para avaliação dos componentes de rendimento, foram coletadas três amostras, em três locais diferentes de cada área, calculado o número de espigas por metro linear, número de grãos por espiga e o peso de grãos em um metro linear. Posteriormente, são determinadas a produtividade e a qualidade do trigo, através do pH observado na colheita. Essas informações estão sendo coletadas e compiladas em um banco de dados e servirão como diagnóstico do desempenho e da produtividade da cultura do trigo na região.

No município de Pinhal, o extensionista rural Sylvio Trentin seguiu a prática de coleta e avaliação das lavouras, mantendo o padrão de análise realizado em toda a região. “Fizemos também a comparação com a produtividade obtida na colheita e os dados estão bem próximos, o que validou o nosso método. Este é um ano de produtividade e qualidade de grão muito boas, além do preço estar bem atrativo. O pH está entre 78 e 82, considerado excelente para a cultura”, explicou Trentin.

Segundo ele, esta safra tem mantido as médias altas de produtividade e qualidade. “As lavouras acompanhadas estão variando de 55 a 65 sacas por hectare, mas alguns talhões com variedades distintas, para experimentação, têm apresentado produtividade acima de 70 sacas. Os motivos da alta produtividade foram o bom posicionamento de variedade, as condições adequadas de temperatura e umidade e o acerto no momento dos tratos fitossanitários. Esses talhões acima de 70 sacas/ha são pequenas áreas dentro da lavoura, que o produtor cultivou para ver como a variedade iria se comportar”, completou o extensionista rural.

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