Drone deve integrar plataformas para ampliar e melhorar uso na agricultura

Recurso permite detectar pragas e doenças na lavoura, falhas nas plantações, déficit hídrico, entre outras informações estratégicas para o produtor rural.

10.10.2019 | 20:59 (UTC -3)
Joana Silva​

Conectar tecnologias e saberes. Esse é o desafio dos veículos aéreos não tripulados, conhecidos como vants ou drones, num momento em que já não basta mais apenas captar as imagens das lavouras e processá-las. “É preciso integrar diversos dispositivos computacionais com as competências técnicas da agronomia e com o conhecimento do homem do campo. Assim, o produtor rural poderá fazer do drone uma ferramenta estratégica na tomada de decisões”.

A proposta é do pesquisador da Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP), Lúcio André de Castro Jorge, frente às transformações da era digital, que permite a incorporação de tecnologias para otimizar o tempo de trabalho. “O drone já gera imagem, mas agora é necessário unir diversas plataformas avançadas de softwares com os saberes popular e acadêmico para obtenção de resultados mais satisfatórios”, diz.

De acordo com o pesquisador, as ferramentas para automatizar os processos, como a internet das coisas (IoT, na sigla em inglês), computação na nuvem, big data, inteligência artificial, entres outras deverão se integrar aos drones para ampliar a eficiência e gerar informações úteis ao produtor.

O drone é utilizado para captação de imagens aéreas multiespectrais e hiperespectrais, de alta resolução, com sensores infravermelho, capazes de identificar a variabilidade na lavoura para obtenção de retorno econômico e ambiental. Esses recursos permitem detectar pragas e doenças na lavoura, falhas nas plantações, déficit hídrico, entre outras informações estratégicas para o produtor rural.

O uso do drone na agricultura, o rompimento de paradigmas que trouxeram benefícios para o homem do campo, as tendências da agricultura 4.0, os avanços e desafios, além da influência do clima na operação de estações meteorológicas serão abordados pelo pesquisador nesta quinta-feira (10), no 2º TOTVS AGRO DAY, em São Paulo.

Lúcio Jorge vai discutir, na matriz da TOTVS, localizada no bairro Santana, o uso de aeronaves remotamente pilotadas e o emprego das microestações meteorológicas na agricultura. O agronegócio é um dos 12 segmentos tratados no AGRO DAY.

A TOTVS é uma empresa brasileira de software, com 12 mil funcionários, investiu mais de bilhão e meio em pesquisas nos últimos cinco anos para atender as exigências de 12 setores da economia.

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